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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Capitalismo Abutre" de Grace Blakeley

23.09.25

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Mais sobre o livro AQUI

Sinopse:

Tudo o que sabe sobre capitalismo está errado.

Na linha de A Doutrina do Choque, de Naomi Klein, este manifesto galvanizante de Grace Blakeley expõe como os poderes corporativo e político têm usado o capitalismo em seu benefício - e como podemos retomar o controlo.

É fácil sentirmo-nos desesperançados perante o estado do mundo: guerra, crise climática, desigualdade crescente. Dizem-nos que o capitalismo é sinónimo de liberdade e prosperidade, mas por que razão tantos de nós vivem de salário em salário enquanto o poder corporativo atinge níveis de rentabilidade sem precedentes?

A aclamada jornalista Grace Blakeley desmantela o mito do mercado livre que nos foi vendido. Em Capitalismo Abutre, a autora revela como as crises modernas não são falhas do sistema, mas o resultado pretendido de um capitalismo desenhado para beneficiar corporações e os ultra-ricos.

Revelando mais de um século de manobras políticas e económicas, Blakeley demonstra como as elites usaram a seu favor aquilo que nos apresentavam como concorrência livre, empurrando a economia global para um sistema de monopólio e oligarquia.

Com uma investigação profunda que expõe os crimes corporativos e o planeamento secreto, Capitalismo Abutre deita luz sobre as falhas do sistema e, mais importante, aponta um caminho sobre como podemos democratizar a nossa economia - não apenas a nossa política - para garantir verdadeira liberdade para todos.

Críticas
«Uma leitura obrigatória para quem deseja ardentemente recolocar o demos na democracia.»

Yanis Varoufakis, autor bestseller de Conversas com a Minha Filha Sobre a Economia

Leitura - "Quem Tem Medo dos Santos da Casa" de Sara Duarte Brandão

Por Cátia Madeira

23.09.25

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Mais sobre o livro AQUI

A escrita é deliciosa. Suave e poética, leva-nos pela história sem darmos conta. Sublinhei várias passagens, não apenas pela constatação feita, mas pela escolha de palavras para o fazer. Os capítulos são curtos, facilitando a um leitor com menos tempo arranjar vinte minutos para virar umas páginas sem perder o fio à meada. A autora não se perde com floreados e conta apenas o que faz falta. É bonito ler quem sabe que conta o que tem de ser dito.

Não me agradaram apenas dois aspetos: o facto de não ficar claro em que tempo (ano ou década) se passa a história e uma decisão que a personagem principal toma, que eu entendo, para efeitos de história, mas não entendo para a coerência na minha cabeça, porque não fez de forma diferente.

De resto, a mística que envolve todo o livro faz com que estas pequenas coisas fiquem esbatidas.

É uma leitura muito agradável, escolhida pelo prémio literário da cidade da minha infância. Se puderem, leiam.