Ministério dos Livros

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Sinopse:

412 a. C. Após a vitória de Siracusa nas Guerras do Peloponeso, milhares de prisioneiros atenienses definham nas pedreiras locais. Dois oleiros sem dinheiro, Gelon e Lampo, oferecem vinho e azeitonas a quem se dispuser a recitar versos de Eurípides. Entre os homens famintos, não faltam candidatos. E assim nasce uma ideia audaz. Porque, afinal, é possível odiar os invasores e, ainda assim, amar a sua poesia.

Narrado numa voz contemporânea com um profundo conhecimento do mundo antigo, este romance é uma ode inesquecível ao poder da arte em tempos de guerra, à fraternidade em tempos de inimizade e à resiliência humana ao longo dos tempos.

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Às vezes, muito a espaços, acontece-me uma coisa incrível, que é abrir um livro e, ao fim de dois parágrafos, já saber que estou apaixonada por uma história que ainda nem sei qual é. Não é o que me vai ser contado, é o como. Como diria um grande filósofo, que era o meu pai: cada um gosta do que gosta; e eu gosto de escrita crua, quase bruta, que me acerta como uma pancada. Escrita que diz, não quer dizer. Ler Bukowski é assim, é um enamoramento absoluto por esta pessoa que nunca se conformou com o pouco que conseguimos ser nesta vida.

Se puderem, leiam Bukowski, eu sei que vou ler tudo. Este foi só um principio.