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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Mulheres a Bordo!" de Mariana Caldeira Gonçalves

09.07.25

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Mais sobre o livro AQUI

Sinopse:

«Estou certa de que este livro constituirá uma referência para todos aqueles que se interessam pela história da expansão, pela história das mulheres e pela compreensão das múltiplas facetas da experiência marítima»,
Maria de Deus Beites Manso, in Prefácio

A expansão marítima dos séculos XV e XVI tem constituído um dos temas centrais de análise da historiografia portuguesa, perdurando na memória coletiva nacional nomes como os de D. Afonso V, D. Manuel I, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral ou do Infante D. Henrique - reis, capitães, fidalgos e clérigos, todos eles homens.

Estudada no masculino durante séculos, a época das Grandes Navegações contou também com a participação ativa e determinante das mulheres. Secundarizadas ou ignoradas pela historiografia tradicional, as referências à mulher são, a maior parte das vezes, registadas com timidez nas entrelinhas da documentação ou permanecem ocultas, sob densas camadas de pó, nas funduras dos arquivos nacionais.

Recusando uma interpretação da realidade elaborada exclusivamente a partir da ação dos agentes masculinos, este livro mostra-nos uma faceta ignorada pelos investigadores (as mulheres nos navios, as condições de vida a bordo e as dinâmicas de convivência quotidianas), constituindo um importante contributo para um maior conhecimento da expansão marítima portuguesa.

Ouvido numa Livraria

09.07.25

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A propósito da minha leitura recente de “A Arte da Guerra”, lembrei-me de um comentário de um livreiro há uns tempos.

Perto de onde estava a ver as últimas novidades. uma senhora já com alguma idade procurava um livro de Gabriel García Márquez que não estava a encontrar e pediu ajuda ao livreiro. Depois de ter encontrado o pretendia perguntou se o livreiro sabia se estaria para sair algum novo livro do autor, ao que este respondeu educadamente que o autor já falecera há mais de 10 anos.

A senhora ficou visivelmente envergonhada e quis desculpar-se por não saber. O livreiro descansou-a dizendo que não tinha importância, mais ainda se comparada com um senhor que recentemente lhe tinha perguntado de Sun Tzu, autor de “A Arte da Guerra” (escrito há mais ou menos 2500 anos), estaria para publicar mais alguma coisa em breve…