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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Trabalhos de uma Vida Como nos tornamos mães" de Rachel Cusk

31.07.25

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Sinopse:

Publicado em 2001, este livro dividiu críticos e leitores. Uma famosa cronista exigiu que a guarda dos filhos de Cusk lhe fosse retirada, considerando-a incapaz de cuidar deles, e Oprah Winfrey convidou a autora para se defender no seu programa.

Este é o relato divertido, comovente e brutalmente honesto das primeiras experiências de maternidade de Rachel Cusk. Uma educação feita de bebés, livros, amamentação, grupos de crianças pequenas, noites mal dormidas, maus conselhos e uma total impossibilidade de estar só. Uma obra marcante, que provocou tanto elogios como indignação.

Leituras de julho

31.07.25

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Julho fecha com três leituras concluídas. Entre história real de grande qualidade (Povos Árabes), história ficcionada (Portugal Vermelho) e uma incursão sobre os domínios de Deus e da sua ausência, foram três leituras bastante enriquecedoras.

Tenho várias leituras em curso que, com uns dias de férias em agosto, espero conseguir terminar. Que sejam tão boas como as fiz em julho.

Novidade - "Vento nos olhos" de Jacinto Lucas Pires

30.07.25

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Sinopse:

O vento deita abaixo uma árvore na Ribeira Lima e isso faz começar uma história.
Xavier é um artista plástico que se põe a investigar o vento. Conhece Lydia, uma historiadora de arte interessada em escultura, e a sua vida complica-se alegremente. Maria, a ex-mulher de Xavier, é uma atriz em busca de si própria. E a filha dos dois, Luz, quer nada mais nada menos do que resolver o mundo.

Neste tempo da pós-verdade, qual o lugar da criação artística?
Num mundo cada vez mais literal, ainda há espaço para o espírito?

Mas o romance também traz o seu contrarromance. Dimas, um heterónimo do autor, entra na história à procura do famigerado sucesso. Invejoso, busca formas de sugar o ortónimo e acaba a sabotar o livro: liberta as personagens secundárias, apodera-se de referências alheias, rouba páginas para se safar, baralha os registos da narração.
Noutro plano, esta história de histórias – que vai da Ribeira Lima a Berlim, do Porto a Madrid, de Bruxelas a Heidelberg, de Lisboa a Lublin – constitui uma pergunta europeia, num tempo de divisões e guerra.
Com Vento nos olhos, o autor do premiado Oração a que faltam joelhos volta a oferecer aos leitores um olhar inteligente sobre a arte e o tempo, cruzando temas eternos – como a morte e o renascimento – com outros tão prosaicos como autoestradas, restaurantes e desenhos animados.

Longlist Booker Prize 2025

30.07.25

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Foi conhecida ontem a longlist do Booker Prize deste ano. Uma lista de 13 obras muito diversificadas.

Segundo o presidente do júri a lista deste ano é variada em termos de estilo, objeto, extensão e tema e todos eles "estão repletos de grandes personagens e surpresas narrativas". O livro vencedor será conhecido a 10 de novembro. 

Aqui fica a lista completa:

“Love Forms” de Claire Adam

“The South” de Tash Aw

“Universality” de Natasha Brown

“One Boat” de Jonathan Buckley

“Flashlight” de Susan Choi

“The Loneliness of Sonia and Sunny” de Kiran Desai

“Audition” de Katie Kitamura

“The Rest of Our Lives” de Ben Markovits

“The Land in Winter” de Andrew Miller

“Endling” de Maria Reva

“Flesh” de David Szalay

“Seascraper” de Benjamin Wood

“Misinterpretation” de Ledia Xhoga

Novidade - "A Fórmula Preferida do Professor" de Yoko Ogawa

29.07.25

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Sinopse:

A Fórmula Preferida do Professor, de Yoko Ogawa, é uma história sobre o significado de viver o presente e sobre as equações que podem criar uma família. Ele é um brilhante professor de matemática com um problema peculiar: desde que sofreu uma lesão cerebral, vive com apenas oitenta minutos de memória de curto prazo. Ela é uma jovem empregada doméstica, perspicaz, com um filho de dez anos, contratada para cuidar dele.

Todas as manhãs, quando o professor e a empregada se conhecem novamente, uma relação estranha e bela floresce. Embora ele não consiga reter memórias por muito tempo (o seu cérebro é como uma gravação que começa a apagar-se a cada oitenta minutos), a sua mente continua viva com elegantes equações do passado; e os números, com a sua ordem articulada, revelam um mundo poético e acolhedor à empregada como ao seu filho.

Críticas
«Altamente original. Infinitamente encantador. Profundamente comovente.»
Paul Auster

 

Críticas de imprensa
 
«Um daqueles livros escritos com uma linguagem tão límpida e despretensiosa que lê-lo é como olhar para um lago profundo de águas transparentes. Mas mesmo nas águas mais claras podem esconder-se correntes que só se revelam quando nelas mergulhamos. E mergulhar no mundo de Yoko Ogawa é deixarmo-nos levar por forças que se sentem mais do que se veem.»
The New York Times Book Review

«A Fórmula Preferida do Professor é estranhamente encantador, salpicado de humor e mistério que nos mantêm envolvidos do princípio ao fim.»
Ron Charles, The Washington Post

Leitura - "Portugal Vermelho" de Pedro Catalão Moura

29.07.25

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Pedro Catalão Moura foi, na minha opinião, e no que respeita a novos autores que tive oportunidade de ler, uma das mais agradáveis surpresas no plano literário nacional dos últimos tempos. O seu primeiro livro, “Quando o Vaticano Caiu”, foi lido e muito apreciado aqui no Ministério.

Precisamente pelo que escrevi acima, “Portugal Vermelho” era aguardado por mim grande expetativa. A primeira nota que tenho de registar é que se trata de um livro corajoso. Se é verdade que passaram já mais de 50 anos do 25 de abril, não é menos verdade que continua a ser um tema quente, e o autor decidiu dar ao pós revolução um cunho de fantasia, de realidade alternativa, que até podia nem ter sido…

A escrita é agradável, a história está bem montada, especialmente porque estamos no âmbito da ligação que é necessário garantir  entre o que aconteceu de facto e a realidade imaginada pelo autor.

Confesso que, enquanto leitor, senti em alguns momentos que um ou outro aspeto podia ter tido um rumo diferente, mas isso é opinião de leitor que em nada belisca a história do autor. Talvez tivesse imaginado na minha cabeça alguns caminhos diferentes.

O autor que me perdoe mas, “Quando o Vaticano Caiu” vai continuar como primeira escolha dos seus livros, mas essencialmente pelo que essa obra tem mais e não pelo que esta nova tem a menos. Um novo autor, muito talento e um livro que merece ser lido. Ficamos à espera do próximo. E já agora, se ainda não leu, leia “Quando o Vaticano Caiu”.

Novidade - "Estremecimento" de Teju Cole

28.07.25

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Sinopse:

Um fim de semana tranquilo dedicado a comprar antiguidades transforma-se na memória de atrocidades coloniais que ocorreram naquela terra pacata. Um passeio ao anoitecer é interrompido por racismo casual. Um casamento amoroso é dilacerado por tensões misteriosas. E uma notável cascata de vozes fala de uma metrópole pulsante.

Neste livro, somos convidados a viver estes e outros acontecimentos através dos olhos e ouvidos de Tunde, um africano que trabalha como professor de fotografia num campus de renome em Nova Inglaterra. Ele é um leitor, um ouvinte, um viajante atraído por muitos tipos diferentes de histórias: histórias históricas e épicas; histórias de amigos, familiares e desconhecidos; histórias que se encontram em livros e filmes.

Reunidas, estas histórias compõem os seus dias. Em conjunto, estes dias compõem uma vida. E, neste caso, uma rotina de aparente tranquilidade esconde uma mente sobressaltada.

Estremecimento é uma obra surpreendente de realismo e invenção que convoca literatura, música, raça e história ao examinar a passagem do tempo - e a forma como o marcamos. É um ajuste de contas com a sobrevivência humana, mas é também um testemunho da possibilidade de alegria.

Tal como fez na sua magnífica estreia, Cidade Aberta, Teju Cole constrói uma narrativa com todos os sentidos alerta, uma obra surpreendente e profunda - um farol da literatura contemporânea.

Críticas
«Adorei as divagações filosóficas de Estremecimento.»
Zadie Smith

 

Críticas de imprensa
 
«Um romance magistral de um dos melhores escritores da América. Se há alguém que sabe trabalhar um texto, esse alguém é Teju Cole.»
The Daily Telegraph

«Profundamente atento aos horrores do colonialismo, Cole usa a autoficção para um estudo subtil acerca de como as ideias sobre arte, valor e trauma são influenciadas pelo conhecimento histórico.»
The Guardian

Novidade - "A Vida Secreta das Árvores Novela gráfica" de Peter Wohlleben, Benjamin Flao e Fred Bernard

27.07.25

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Sinopse:

Acontecem coisas espantosas na floresta: árvores que comunicam entre si, enviando sinais elétricos através de uma rede subterrânea de fungos; árvores que cuidam não só dos seus rebentos, como também dos seus «vizinhos» doentes, velhos ou órfãos; árvores que têm sensibilidade, sentimentos e memórias. É incrível!

O silvicultor Peter Wohlleben conta histórias fascinantes sobre as espantosas e pouco conhecidas caraterísticas das árvores. Com base quer nas descobertas científicas mais recentes, quer na sua própria experiência de vida na floresta, partilha com o leitor todo um mundo até agora desconhecido.

Uma fascinante viagem pela vida secreta das florestas que é, ao mesmo tempo, uma verdadeira inspiração ecológica e que nos leva a repensar a relação do homem com a natureza.

Críticas de imprensa
 
«Um livro apaixonante, repleto de factos fascinantes e de uma admiração franca pela natureza.»
Washington Post

«Fascinante.»
Publishers Weekly

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