Ministério dos Livros

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Sinopse:

Em dia de festa de aniversário no seu bonito apartamento num bairro nobre de São Paulo, Tati fica ansiosa com a amiga que se perde no caminho e tem medo de morrer no exactíssimo lugar onde ela nasceu; por ter aplaudido a senhora contratada para passar o dia a cozinhar;
por receber famosos sem saber quando vão embora; e por ser uma pessoa que tem taças em casa (no plural).

É esta a ansiedade que vai depois empurrando uma narrativa frenética e apaixonada: a das diferenças de classe e da dúvida permanente sobre pertencimento — não apenas saber se e como se pertence, mas sequer se vale a pena.

Com humor afiado, entrega total e olhar impiedoso (para fora e para dentro), A Boba da Corte é tentativa de cura e dedo na ferida, é autoficção e retrato sociológico de uma elite, é raiva e imenso amor, e é Tati Bernardi a confirmar que ninguém poderia escrever este livro a não ser ela — e muito menos como ela o consegue escrever.

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Hoje em dia multiplicam-se os livros que procuram ensinar “como fazer” “como estar”, “como reagir” a praticamente tudo. Tento fazer uma seleção daquilo que interessa do que é banha da cobra, e ao mesmo tempo capitalizar com os que tem algo de valor efetivo para oferecer. É o caso deste “A Arte de Construir o Futuro - Guia para promover o seu autocuidado na profissão”.

Trata-se de um livro que junta a sempre difícil componente de ligação entre a teoria e a prática, numa lógica que sem sempre está presente que é o autodiagnóstico e a autoperceção. E digo junta, por efetiva o faz com sucesso (para quem pretenda fazer uma autoavaliação honesta).

Não é uma panaceia, mas pode ser uma ajuda efetiva na melhoria daqueles que vivem uma realidade que, se não for bem gerida, pode tonar-se tóxica, ou mesmo explosiva. Tem muita informação e um guia de aplicabilidade prática que pode ser muito útil. Um excelente livro com potencial para entrar naquele lote de "livros-ferramenta que devemos ter sempre por perto".