Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Cada Um Por Si e Deus Contra Todos - Uma autobiografia" de Werner Herzog

28.02.25

450 (27).jpg

Mais sobre o livro AQUI

Sinopse:

As personagens dos filmes de Werner Herzog são, por regra, figuras habitadas por sonhos impossíveis. Tal como ele. Os empreendimentos quixotescos em que se aventurou ao longo de uma carreira com mais de 70 filmes realizados fizeram dele uma lenda viva do cinema e um ícone pop.

Cada um por si e Deus contra todos é, simultaneamente, o registo pessoal de uma vida exuberante e uma obra literária singular. No turbilhão hipnótico da memória e da imaginação, Herzog revela e reinventa as suas experiências e inspirações mais importantes, contando pela primeira vez a sua história e a história das suas obsessões.

Novidade - "Resolvemos Homicídios" de Richard Osman

27.02.25

450 (25).jpg

Mais sobre o livro AQUI

Sinopse:

Um novo mistério. Uma dupla icónica de detetives. Um novo e empolgante homicídio para resolver…

Steve Wheeler, um ex-polícia, está a desfrutar da sua vida de reformado: a noite de quiz no pub, o seu banco de jardim favorito e o gato à sua espera em casa. Ainda faz alguns trabalhos de investigação, mas os dias de grandes aventuras acabaram. Agora, a adrenalina é o trabalho da sua nora Amy.

Amy Wheeler acha que a adrenalina faz bem à alma. A trabalhar como guarda-costas, todos os dias são perigosos. Atualmente está numa ilha remota a proteger Rosie D’Antonio, uma autora best-seller, até que um cadáver e um saco cheio de dinheiro aparecem e tudo se complica.

Amy envia um pedido de ajuda à única pessoa em quem confia: o seu sogro Steve. Começa assim uma viagem vertiginosa, contrarrelógio, à volta do mundo.

Conseguirão Amy e Steve manter-se um passo à frente e serem mais inteligentes do que o assassino? Resolver homicídios é um negócio de família.

Richard Osman, autor best-seller de O Clube do Crime das Quintas-Feiras, traz-nos uma nova e divertida série.

Notícias Livrescas

27.02.25

22508650_mpzzF.png

- A Livraria Lello adquiriu a biblioteca pessoal de Amy Winehouse. A coleção é constituída por 230 livros da icónica artista britânica estará em exposição na livraria.

- A Pato Lógico está nomeada para melhor editora europeia pela Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, em Itália.

- Livro infantil da atriz Julianne Moore, com o título “Freckleface Strawberry” é um dos livros banidos das escolas pela Administração Trump. O Departamento da Defesa fechou as bibliotecas escolares para fazer uma “verificação de todos os livros”, tendo decidido retirar aqueles que são “potencialmente relacionados com a ideologia do género ou com temas discriminatórios da ideologia da equidade”.

- Almada tem um novo espaço com livros no Laranjeiro, com criação de um ponto de biblioteca no Centro Cultural Juvenil de Santo Amaro, O novo espaço coloca à disposição da população cerca de 700 livros .

- Portugal é convidado de honra da feira internacional do livro de Praga – “Book World Prague”. O evento decorre entre 15 e 18 de maio.

Novidade - "Mesa para Dois" de Amor Towles

26.02.25

450 (1).jpg

Mais sobre o livro AQUI

Sinopse:

É com Pushkin que começa este livro - não o famoso escritor, mas antes um camponês, também ele uma espécie de poeta, que por amor à mulher (uma deslumbrada comunista) se muda para Moscovo em 1918. Na grande metrópole, descobre os limites da revolução proletária (é despedido num ápice) e o rosto da nova Rússia: falta tudo, o pão, o leite, os medicamentos… Sem desanimar, encontra um novo afazer, guardar lugar nas filas. E é graças ao seu talento que, após várias peripécias, acaba por partir para Nova Iorque no fim de 1929. Nada é inocente na escrita de Amor Towles. O facto de a primeira história começar na Rússia e acabar nos Estados Unidos estabelece a ponte entre este livro e os dois primeiros romances do autor: As Regras da Cortesia (Nova Iorque, anos 30) e Um Gentleman em Moscovo (que arranca no despontar da União Soviética).

Estabelece ainda outro paralelo. As cinco histórias que se seguem, embora ambientadas em Manhattan, são herdeiras de Gogol, Tchékov ou até Pushkin, eivadas pela mesma deriva moral, pelo existencialismo, a duplicidade, o vício, o amor ao belo. É também este universo que o autor transporta para o breve romance que encerra este livro: Eve em Hollywood. Aqui, Amor Towles recupera uma das suas grandes criações, Evelyn Ross, que perdêramos de vista em As Regras da Cortesia. A personagem, de estonteante beleza, rasgada por uma profunda cicatriz, reaparece agora em Los Angeles, em 1938. E com ela redescobrimos o noir americano, pisamos o terreno antes trilhado por Chandler - não na pista de um crime, mas como investigadores dos profundos recessos da alma humana. Mesa para Dois é isto, seis contos e uma novela que nos devolvem um dos mais extraordinários escritores americanos contemporâneos, no auge do seu talento narrativo.

Críticas de imprensa
 
«É capaz de ser o melhor livro de Towles até agora. Cada uma das histórias deixa-nos deliciados como o prato principal de um grande chef; repletas de drama, inteligência, erudição e, acima de tudo, coração.»
Los Angeles Times

International Booker Prize 2025 - longlist

26.02.25

International-Booker-Prize-logo-2025-lined-ftw-300

Foi conhecida ontem a longlist do International Booker Prize 2025. São 13 obras no total, com algumas particularidades a destacar.

São 13 autores notavos(as) nestas andanças, 15 nacionalidades diferentes (entre autores e tradutores), 10 línguas distintas, um dos escolhidos foi inicialmente uma autopublicarão e dos 13 livros, 11 foram publicados por editoras independentes, o número mais elevado de sempre.

Aqui fica a lista:

“A Leopard-Skin Hat” de Anne Serre

“On a Woman's Madness” de Astrid Roemer

“Heart Lamp” de Banu Mushtaq

« Perfection” de Vincenzo Latronico

“Eurotrash” de Christian Kracht

“Under the Eye of the Big Bird” de Hiromi Kawakami

“Hunchback” de Saou Ichikawa

“Small Boat” de Vincent Delecroix

“Reservoir Bitches” Dahlia de la Cerda

“Solenoid” de Mircea Cărtărescu

“There's a Monster Behind the Door” de Gaëlle Bélem

“On the Calculation of Volume I” de Solvej Balle

“The Book of Disappearance” de Ibtisam Azem

Novidade - "O Tempo dos Pais" de Sarah Blaffer Hrdy

25.02.25

450 (24).jpg

Mais sobre o livro AQUI

Sinopse:

Há muito tempo que se tinha por certo que as mulheres cuidavam dos bebés enquanto os homens faziam outras coisas. Mas, chegados ao século XXI, a autora deste livro confirma que um número crescente de homens cuidam de bebés recém-nascidos.

Quando a ciência da evolução chegou, consagrou a seguinte divisão do trabalho: os mamíferos machos evoluíam para competirem por estatuto e parceiras sexuais enquanto as fêmeas existiam apenas para a gestação, a amamentação e os cuidados da prole dos machos dominantes.

Porém, baseando-se em décadas de investigação como antropóloga e primatóloga, e também na sua experiência pessoal como mãe e avó, Sarah Blaffer Hrdy demonstra que os homens que mantêm um contacto íntimo prolongado com os bebés apresentam reações quase iguais às que acontecem no corpo e no cérebro das mães.

Em busca da explicação para este fenómeno, Hrdy convoca os dados de milhões de anos da evolução de mamíferos, primatas e humanos e incorpora novas descobertas da neurociência, genética, endocrinologia e outros domínios da ciência.

O Tempo dos Pais é uma síntese magistral de perspetivas históricas e evolutivas que transformam o significado de ser homem e pai - e trazem uma nova esperança para o futuro da nossa espécie.

Críticas
«Quem melhor do que Sarah Hrdy, conhecida pelos seus estudos da maternidade, para investigar a paternidade? Os homens que cuidam de bebés e crianças podem ser tão ternos e competentes como as mulheres. Quando cuidam, os cérebros masculinos transformam-se e ficam mais parecidos com os femininos. Certeiramente, Hrdy mostra que tentar equilibrar os papéis dos géneros na família não vai de modo algum contra a natureza humana.»
Frans de Waal, primatólogo e etólogo

«Uma exposição fascinante e extremamente acessível sobre a nova ciência que revelou o potencial profundo de cuidadores dos pais.» Alison Gopnik, autora de O Jardineiro e o Carpinteiro

 

Críticas de imprensa
 
«Uma análise notável da história e da ciência da paternidade… Estudos científicos surpreendentes lançam uma luz sobre as tendências biológicas cuidadoras dos homens. Eis-nos perante uma profunda e incomparável história dos pais.»
Publishers Weekly

«Sarah Blaffer Hrdy é uma cientista e comunicadora que combina a mestria no seu campo de estudo com uma prosa acessível e emotiva.»
Sarah Ditum, Sunday Times

Ouvido numa Livraria

25.02.25

22483275_YGNzJ.jpeg

Não apanhei a conversa em si, mas apenas o dissecar da conversa entre duas livreiras enquanto eu pagava.

Um senhor (bem parecido) tinha acabado de sair da livraria com um dos livros (não sei qual) do top de ficção. Pediu “um livro que esteja a vender bem” e que “provavelmente já se tenha ouvido falar” para oferecer a alguém. Não quis escolher e deixou essa tarefa nas mãos da livreira.

Ao pagar terá rematado, confirmou que era um presente para alguém a quem não sabia o que oferecer e rematou a seguinte frase “Os livros são as novas meias, com a vantagem que ninguém faz cara feia, porque fica mal. Resulta sempre!”.

Novidade - "Instruções para Salvar o Mundo" de Rosa Montero

24.02.25

450 (23).jpg

Mais sobre o livro AQUI

Sinopse:

Num cenário suburbano, onde a noite reclama o seu território e os fantasmas reivindicam o seu espaço, um taxista viúvo que não consegue superar a perda da mulher, um médico desiludido e viciado numa existência virtual, uma velha e pouco sóbria cientista e uma belíssima prostituta africana sedenta de vida cruzam os seus caminhos, para nos obsequiarem com uma visita guiada ao mundo vertiginoso e convulso que cada um encerra dentro de si.
Porém, esta não é uma história de horrores – é antes uma fábula de sobreviventes, de personagens que reúnem todos os elementos necessários para serem considerados uns desgraçados, que se movem nos espaços limítrofes à máfia, ao tráfico de mulheres, em universos quase irreais, mas que conseguem encontrar um apoio que lhes permite a remição e a saída das trevas que os mantinham prisioneiros.
Uma intensa e hipnótica história de esperança, que deambula entre o humor e a emoção e nos mergulha na sociedade caótica dos nossos dias. Uma história que pode ser a de qualquer um de nós.
«Um romance imprescindível nas bibliotecas do século XXI» (María Aixa Sanz)

Leitura - "Let Me Tell You What I Mean" de Joan Didion

24.02.25

Cópia de Cópia de Cópia de Cópia de Cópia de

Mais sobre o livro AQUI

Li o livro em inglês porque quis aproveitar a oportunidade para ler a escrita da autora na sua versão original.

Começo pelo que me desagradou: o texto inicial, de apresentação ou introdução (não escrito por Didion), achei maçador.

Quanto aos textos de Joan Didion, adorei. Senti-me menos ignorante quando terminei. Textos escritos entre 1967 e 2000, alguns, apesar de tão antigos, poderiam ter sido escritos hoje.

Reflexões escritas por quem assume que escreve como forma de pensar a vida.

São textos que nos relembram a importância de pensar os assuntos antes de formarmos opiniões.

Pág. 1/6