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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "O Futuro da Inteligência Artificial" de Martin Ford

05.10.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

A inteligência artificial (IA) já não é apenas um cenário de um futuro distante. Ela já está aqui, e muitas vezes nem nos apercebemos disso. Por exemplo, se tem um smartphone, já tem uma IA consigo. No ciberespaço é impossível não recorrer à IA. E ela já transformou em maior ou menor medida quase todas as áreas das nossas vidas, desde os diagnósticos dos médicos ao modo como nos relacionamos com os nossos amigos ou como lemos as notícias. Mas a verdadeira revolução ainda não chegou: prevê-se que a IA venha a ter impactos na economia, nas políticas públicas, na ordem social e na gestão dos Estados, no emprego, na criatividade, na inovação e na definição de energias sustentáveis.

E, embora Martin Ford alerte para os perigos que lhe estão associados (enviesamentos raciais e sociais, vigilância abusiva, manipulação de conteúdos e áudios ou vídeos gerados pela IA de eventos falsos) e para a necessidade da sua regulamentação, a visão do autor é simultaneamente positiva e otimista, destacando as vantagens da IA na resolução de problemas científicos, como, por exemplo, no empenho para reduzir o impacto das alterações climáticas e na gestão de pandemias.

Podemos achar que os perigos da IA são maiores do que os benefícios, ou podemos até ter a opinião contrária, mas o que é imprescindível é conhecê-la para melhor compreendermos o mundo que aí vem. Este livro é o guia para tudo o que precisa de saber.

CRÍTICAS
«Escrever sobre o futuro da robótica é uma façanha delicada, uma vez que toca todos os aspetos das nossas vidas com uma perspetiva surpreendente e direta. Ford assume este desafio de forma admirável, com uma mistura excecional de profundidade, rigor e clareza.»
Judea Pearl, vencedor do Prémio A.M. Turing e coautor de O Livro do Porquê

«Provavelmente o livro mais convincente publicado até agora sobre o avanço da IA e as oportunidades e desafios associados ao seu impacto multifacetado no mundo. Os que estão na IA e os que estão fora vão beneficiar muito com a sua perspetiva clara e crítica. Recomendo-o vivamente.»
James Manyika, presidente e diretor do McKinsey Global Institute

«Não há atualmente tecnologia mais importante do que a IA. Martin Ford continua a sua tradição de introspeções claras e observações sobre este importante tema numa obra de leitura compulsiva e apoiada em sólidas pesquisas.»
Erik Brynjolfsson, Diretor do Stanford Digital Economy Lab e coautor de The Second Machine Age

«O livro mais atualizado, e que se tornará uma referência, acerca das implicações sociais e económicas da inteligência artificial.»
Tyler Cowen, Professor de Economia da Universidade George Mason

«Um debate incisivo, equilibrado e bem informado sobre o ponto em que está a IA hoje, como pode evoluir e os riscos que representa para a sociedade humana.»
Stuart Russell, professor de Ciências da Computação na Universidade da Califórnia, Berkeley e coautor de Artificial Intelligence: A Modern Approach

Novidade - "A Trilogia de Copenhaga" de Tove Ditlevsen

05.10.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Considerada «uma obra-prima» pelo The Guardian, A Trilogia de Copenhaga reúne num único volume Infância, Juventude e Relações Tóxicas, os três livros fundamentais de Tove Ditlevsen, aclamada como uma das vozes mais importantes e singulares da literatura dinamarquesa do século XX. Uma obra corajosa e honesta que representa um exercício pioneiro no campo da escrita confessional, explorando temas como a família, o sexo, a maternidade, a toxicodependência e as dificuldades da mulher para ser artista.

Durante a sua vida, Ditlevsen teve de lidar com a tensão entre a sua vocação de escritora e os seus papéis de filha, esposa e mãe, bem como a sua condição de viciada, o que a levou a escrever sobre a experiência e a identidade feminina de uma maneira muito à frente do seu tempo e ainda pertinente para as discussões atuais em torno do feminismo. Embora baseada nas experiências da autora, A Trilogia de Copenhaga lê-se como a ficção mais empolgante, sendo notável pela sua intensidade e descrição imersiva de um mundo de complexas amizades femininas, relações familiares e literatura - nesse sentido, é a resposta de Copenhaga aos romances napolitanos de Elena Ferrante. Por outro lado, Ditlevsen pode também ser vista como uma precursora espiritual de escritores confessionais como Karl Ove Knausgård, Annie Ernaux, Rachel Cusk e Deborah Levy.

CRÍTICAS
«Uma crónica para os marginalizados maravilhosamente escrita, resiliente e empática.»
Patti Smith

Nobel da Literatura - algumas cusiosidades

05.10.22

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Amanhã é dia de ficarmos a conhecer o Nobel da Literatura de 2022 por isso decidi dedicar o post de hoje a alguns números e curiosidades associados ao tema.

-O primeiro Nobel da Literatura foi atribuído em 1901. O primeiro vencedor foi Sully Prudhomme.

- Desde 1901 foram atribuídos 114 prémios Nobel da Literatura a 118 indivíduos, já que em quatro ocasiões o prémio foi partilhado por dois escritores. O prémio não foi atribuído em sete ocasiões, mais concretamente nos anos de 1914, 1918, 1935 e de 1940 a 1943, todos anos ligados às duas Guerras Mundiais.

- Até ao momento 16 mulheres foram galardoadas com o Nobel da Literatura, 7 delas nos primeiros vinte e um anos do século XXI. A primeira mulher a vencer foi Selma Lagerlöf em 1909.

- Apenas dois escritores declinaram o galardão desde que o mesmo é atribuído:  Boris Pasternak em 1958 e Jean Paul Sartre em 1964.

- O mais jovem Nobel da Literatura até hoje foi Rudyard Kipling com 41 anos. No outro extremo temos Doris Lessing, como a mais velha vencedora com a idade de 88 anos.

Veremos que será no vencedor de 2022. Sexta feita provavelmente será o tema aqui no blog.