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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "O Esplendor e a Infâmia" de Erik Larson

29.09.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

10 de maio de 1940. O dia em que Churchill é nomeado primeiro-ministro, Adolf Hitler invade os Países Baixos e a Bélgica. Ao longo do ano seguinte, a Alemanha nazi bombardeia Inglaterra com uma intensidade inédita. Acossado, o «Velho Leão» tenta preservar, a todo o custo, o moral do seu povo… e convencer o presidente Roosevelt de que é do interesse dos Estados Unidos entrar na guerra.

Se durante este período a vida pública de Churchill é simplesmente  caótica, a sua vida privada não está melhor. Ele e Clementine, a sua mulher, confrontam-se com uma filha rebelde que não aceita a autoridade deles, e o filho, Randolph, debate-se com o adultério da mulher.

A partir de numerosos documentos inéditos - dos diários íntimos dos protagonistas a documentos confidenciais recentemente desclassificados - Erik Larson devolve à política a sua dignidade, fazendo-nos viver ao lado de Churchill num ano absolutamente excecional. Seja no 10 de Downing Street  ou na sua residência privada, este homem de recursos inesgotáveis, e sempre surpreendente, dará provas de liderança fora do comum, que lhe permitirá manter todo um país - e a sua uma família - unidos.

Inesquecível e de leitura compulsiva, O Esplendor e a Infâmia atingiu de imediato o primeiro lugar das listas de vendas nos Estados Unidos e em Inglaterra. Foi Livro do Ano do Washington Post e Barack Obama incluiu-o na lista dos seus livros preferidos.

CRÍTICAS
«Emocionante e magnífico.»
Alan Carr

«Larson dá ao leitor a sensação de ‘estar lá’ a ver o esforço intenso de Churchill e da sua equipa para ultrapassarem desafios de vida ou morte – e resolverem nos a um ritmo que me pareceu estonteante.»
Bill Gates

 

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Cada vez que Churchill falava na rádio, era como se injetasse coragem e adrenalina nas veias do povo britânico… Larson conta a história desse feito… Original, cativante, comovente.»
New York Times

Novidade - "Sobre Isto Ninguém Fala" de Patricia Lockwood

29.09.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Com este que é o seu primeiro romance, e que prenuncia uma carreira literária de grande fulgor no género, Patricia Lockwood foi finalista do Booker Prize, do Women’s Prize for Fiction e do Center for Fiction First Nov­el Prize de Nova Iorque nas edições do ano passado, vencendo, em 2022, o Dylan Thomas Prize, um dos mais prestigiantes prémios literários internacionais para jovens autores. Um dos melhores romances da literatura contemporânea - absolu­tamente atual, absolutamente original - Sobre Isto Ninguém Fala é um espelho em que nos vemos e um ponto de interrogação: haverá vida depois da internet?

Vídeos ridículos, memes delirantes, notícias falsas, fact-checking, comentários furiosos, opiniões sensatas, fotografias de gente feliz, atualidade política, gatos. Quando cruzamos a primeira página deste romance, a protagonista ganhou notoriedade devido aos seus posts numa rede social e viaja pelo mundo ao encontro de fãs apaixonados. Espaço virtual como espaço vital, sente-se totalmente absorvida pela nova linguagem e etiqueta daquilo que designa como «o portal» e debate-se com a convicção inabalável de que os seus pensamentos são agora ditados por um coro de vozes infinito.

Contudo, ameaças existenciais começam a ganhar forma - as alterações climáticas, a precariedade económica, a ascensão política de um «ditador» por nomear ou uma epidemia de solidão -, e ela e os seus posts lançam-se num salto cada vez mais fundo no vazio do portal: uma avalancha de imagens e palavras que se acumulam num ecrã pós-sentido, pós-ironia, pós-verdade, pós-seja-o-que-for.

De súbito, duas mensagens da mãe quebram o fluxo: «Tenho más notícias» e «Quão cedo podes vir para cá?» Quando a vida real e as suas exigências colidem com a índole cada vez mais bizarra do portal, esta mulher confronta um mundo que parece conter tanto uma abundância de provas de bondade, de empatia e de justiça, quanto uma torrente de indícios do contrário.

Com a forma curta e fragmentária do discurso online, Sobre Isto Ninguém Fala é ao mesmo tempo uma carta de amor ao scroll interminável e uma profunda e moderna meditação sobre o amor, a linguagem e as relações humanas, por uma nova e excecional voz da literatura americana.

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Patricia Lockwood escreve-nos um bilhete-postal do futuro. Propôs-se retratar, através da linguagem, não apenas a mente, como fez Joyce, mas aquilo a que chama “a” mente, a consciência coletiva efémera que se fundiu com a da sua protagonista. O conceito do romance é inteligente, a prosa original, imensamente interessante e desassombrada, uma observação poderosa e paradoxal acerca daquilo que as plataformas digitais nos roubam. À medida que a protagonista se afasta do “portal” rumo a um presente mais tangível, também a escrita de Lockwood alcança uma nova profundidade e um foco preciso de pensamento, tornando se radiosa.»
The New Yorker

«Neste que é o seu primeiro romance, a autora destila os prazeres e as privações de uma vida que se desdobra na interação online e na interação em carne e osso, transfigurando esta dissonância em objeto artístico. O resultado é um romance que se lê como prosa poética, ora sublime, ora profano; ora íntimo, ora filosófico, hilariante e, devemos dizê-lo, profundamente comovedor.»
The New York Times

«Lockwood escreve com fulgor e desassombro – a tentação é continuar a citar o seu romance eternamente.»
The New York Review of Books

«Mestre na precisão notável que pretende realçar o absurdo em que nos tornámos demasiado preguiçosos para reparar. Vertiginoso, brilhante na sua forma e absolutamente esmagador. O mundo efémero que construímos online é uma sombra quando comparado com a dor, e o afeto, que somos afortunados por experimentar na vida real.»
The Washington Post

«Uma das mais precisas observadoras do espetáculo que é o discurso digital, Lockwood tece a sua crítica com argúcia e humor. Com passagens evocativas e belas, escreve com nervo acerca da imensidão transitória que é a internet. Um romance que começa por fetichizar a superfície digital da vida contemporânea acaba a descobrir o coração terno que bate debaixo dela.»
The Wall Street Journal

«A exuberância e sensibilidade de Patricia Lockwood são omnívoras, adaptam-se a qualquer temática ou personagem, e o seu produto é um romance feroz e, ao mesmo tempo, delicado.»
Harper’s Magazine

Book Quote

29.09.22

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E não é verdade?

Os livros e a leitura como elemento de suporte à felicidade. Sempre. Para qualquer leitor saber que tem livros para ler até ao fim da vida é uma enorme satisfação.

Se é verdade que por vezes é angustiante olhar para as estantes e perceber que o número de livro por ler não deixa de aumentar, por outro, olhando para esta perspetiva de Jules Renard, não deixa de ser reconfortante saber que nunca me faltarão novas leituras até ao final dos meus dias.

Se não tiver livros para ler acho que o meu fim chegará muito mais depressa.