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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Os Fundadores - O projecto dos responsáveis pelo nascimento do Brasil" de Lucas Berlanza Corrêa

16.08.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Na véspera dos 200 anos da Independência do Brasil, o pensador liberal Lucas Berlanza passa em revista, de forma original e didática, os sentimentos, ideias e ações das personagens que encabeçaram o ato responsável pelo nascimento do que hoje entendemos por Brasil.

Berlanza segue o exemplo norte-americano de explicar a Independência pelos dilemas, ideias e dramas de uns quantos homens e mulheres cujas vidas significam tanto para a existência do país que só de contá-las tudo se ilumina.

Escritos do Baú do Ministério # 6

16.08.22

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Um livro é só um conjunto de folhas? – post de 29 de abril de 2018

É cada vez mais comum ouvir-se a expressão “não há cão nem gato que hoje em dia não escreva um livro”. Eu concordo apenas em parte com a expressão porque acho que a forma correta de o dizer é “não há cão nem gato que hoje em dia não possa publicar alguma coisa”.

O termo livro é definido pelo dicionário Priberam como “conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas”, e, portanto, se tivermos por base nesta definição, tudo cabe aqui dentro.

O problema coloca-se, na minha opinião, quando a definição que consideramos é menos abrangente e nela não cabem determinado tipo de publicações, que tem folhas, mas não são propriamente livros. Sei que esta ideia não é muito politicamente correta, e, para muito gente, no limite, a ideia é que se existem é porque há público para eles.

Sou da opinião de que ler alguma coisa, mesmo que de qualidade mais questionável é, regra geral, melhor do que não ler nada, e aquilo que para mim é um bom livro pode não ser para muitas outras pessoas, mas há por ai muita publicação que aquilo que faz é aproveitar modas, ou escrever sobre o senso comum como de fosse uma panaceia.

Fazem alguma confusão a multiplicação de livros sobre a forma de chegar à felicidade, de alegada autoajuda, que, ma maior parte dos casos não dizem nada, são insípidos e triviais

Cada um lá sabe da sua vida e da sua carteira. Se calhar estes livros são um reflexo dos tempos modernos, e se calhar sou eu que sou cinzento e quadrado, mas não contem comigo para a leitura e divulgação desse tipo de material. Prefiro ficar quadrado e cinzento lendo livros definidos num conceito diferente de “um conjunto de folhas”.