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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Os Pianos Perdidos da Sibéria" de Sophy Roberts

19.07.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

A história da Sibéria é tradicionalmente uma história de exilados, frio intenso e sofrimento. Mas há outra narrativa possível: espalhados por esta região remota há pianos construídos durante os anos de expansão do século XIX. Contam a história de como, desde que entrou na cultura russa sob a influência de Catarina, a Grande, a música correu pelo país como o sangue pelas veias.

Os Pianos Perdidos da Sibéria é uma caça aos pianos - uma viagem quixotesca através de dois séculos de história russa e oito fusos horários que se estendem por um undécimo da superfície terrestre do mundo. Revela não só a música mas também uma profunda humanidade no último lugar na Terra onde poderíamos esperar encontrá-la.

CRÍTICAS
«À descoberta dos objetos mais estranhos – pianos – no local mais improvável – a Sibéria. Sophy Roberts descreve uma viagem emocionante e povoada pela literatura, a história, a música, o homicídio, o encarceramento e a revolução, pela neve, o gelo e a lonjura, para descobrir o rosto humano da Sibéria.»
Paul Theroux

Novidade - "Filhos de Duna" de Frank Herbert

19.07.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Os Filhos de Duna são os irmãos gémeos Leto e Ghanima Atreides, cujo pai, o Imperador Paul Muad’Dib, desapareceu nos terrenos baldios do deserto de Arrakis há nove anos. Tal como o pai, os gémeos possuem habilidades excecionais, o que os torna valiosos para a sua tia Alia, uma mulher manipuladora que governa o Império em nome da Casa Atreides.

Enfrentando uma traição e rebeliões em duas frentes, o poder de Alia não é absoluto, e a excomungada Casa Corrino planeia uma forma de reconquistar o trono enquanto os Fremen são incitados à revolta pela enigmática figura conhecida apenas como O Pregador.

Alia acredita que só acedendo à visão profética dos gémeos poderá manter o controlo sobre a sua dinastia. Mas Leto e Ghanima têm os seus próprios planos, tanto para as suas visões, como para os seus destinos.

21 livros de Daniel Silva e Gabriel Allon

19.07.22

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A minha aventura nos livros de Daniel Silva, e mais concretamente na série Gabriel Allon começou em abril de 2014, há mais de 8 anos atrás, através do livro “As Regras de Moscovo”.  

A escolha foi perfeitamente aleatória, tinha curiosidade e comprei um dos livros do autor. Comprei na versão de bolso porque tive receio de não gostar e assim o custo teria sido menor... Não podia estar mais enganado!

Em 2014, à data em que terminei o livro, a série Allon contava com 14 livros publicados. “As Regras de Moscovo” era um livro de 2008. Como o autor em todos os livros faz uma espécie de resumo dos personagens e da sua história, e existe um encadeamento histórico, fiquei desde logo com muito curiosidade em ler outros livros.

Foi assim que, ainda em 2014, decidi que iria começar pelo primeiro livro, “O Artista da Morte” e iria fazendo o percurso de Gabriel Allon, ignorando os novos livros que fossem saindo, e percorrendo a estada pela sequência correta.

Foram oito anos de leituras e 21 livros no total. O 21º e último editado até hoje, “A Violoncelista”, foi terminado ontem ao final do dia, precisamente um dia antes de sair o mais recente livro. Hoje sai para as livrarias o 22º livro com o título “Portrait of an Unknown Woman”. Pela primeira vez tenho todos os livros de Gabriel Allon lidos quando sai um novo.

Esta última leitura foi realizada maioritariamente nas minhas férias. Ler Daniel Silva tornou-se parte das minhas férias grandes. No caso do último livro que já tinha em casa há alguns meses, tive de decidir entre a vontade de o ler e o guardar para as férias. Venceram as férias, até porque sabendo que seria o último livro, criei um pouco aquela sensação do último pedaço do bolo que adoramos e que guardarmos para comer mais tarde porque sabemos que depois não há mais.

Sobre o último livro amanhã deixarei aqui o meu comentário. Para já queria apenas registar a minha satisfação por ter completado esta maratona, e por outro lado gostaria de deixar a todos o desafio de experimentarem um dos livros. Qualquer um. Experimentem e depois se gostarem façam o percurso de Gabriel Allon até aos nossos dias. Se há recomendação que posso fazer com absoluta convicção é esta.

Eu vou ficar à espera da tradução do novo livro. Será garantidamente a minha leitura de férias grandes do próximo ano. Até lá não garanto que não volte ao início com o “Artista da Morte” novamente. E espero que Gabriel Allon não se reforme tão cedo!