A minha aventura nos livros de Daniel Silva, e mais concretamente na série Gabriel Allon começou em abril de 2014, há mais de 8 anos atrás, através do livro “As Regras de Moscovo”.
A escolha foi perfeitamente aleatória, tinha curiosidade e comprei um dos livros do autor. Comprei na versão de bolso porque tive receio de não gostar e assim o custo teria sido menor... Não podia estar mais enganado!
Em 2014, à data em que terminei o livro, a série Allon contava com 14 livros publicados. “As Regras de Moscovo” era um livro de 2008. Como o autor em todos os livros faz uma espécie de resumo dos personagens e da sua história, e existe um encadeamento histórico, fiquei desde logo com muito curiosidade em ler outros livros.
Foi assim que, ainda em 2014, decidi que iria começar pelo primeiro livro, “O Artista da Morte” e iria fazendo o percurso de Gabriel Allon, ignorando os novos livros que fossem saindo, e percorrendo a estada pela sequência correta.
Foram oito anos de leituras e 21 livros no total. O 21º e último editado até hoje, “A Violoncelista”, foi terminado ontem ao final do dia, precisamente um dia antes de sair o mais recente livro. Hoje sai para as livrarias o 22º livro com o título “Portrait of an Unknown Woman”. Pela primeira vez tenho todos os livros de Gabriel Allon lidos quando sai um novo.
Esta última leitura foi realizada maioritariamente nas minhas férias. Ler Daniel Silva tornou-se parte das minhas férias grandes. No caso do último livro que já tinha em casa há alguns meses, tive de decidir entre a vontade de o ler e o guardar para as férias. Venceram as férias, até porque sabendo que seria o último livro, criei um pouco aquela sensação do último pedaço do bolo que adoramos e que guardarmos para comer mais tarde porque sabemos que depois não há mais.
Sobre o último livro amanhã deixarei aqui o meu comentário. Para já queria apenas registar a minha satisfação por ter completado esta maratona, e por outro lado gostaria de deixar a todos o desafio de experimentarem um dos livros. Qualquer um. Experimentem e depois se gostarem façam o percurso de Gabriel Allon até aos nossos dias. Se há recomendação que posso fazer com absoluta convicção é esta.
Eu vou ficar à espera da tradução do novo livro. Será garantidamente a minha leitura de férias grandes do próximo ano. Até lá não garanto que não volte ao início com o “Artista da Morte” novamente. E espero que Gabriel Allon não se reforme tão cedo!