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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Impérios Islâmicos - Quinze cidades que definem uma civilização" de Justin Marozzi

16.05.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Impérios Islâmicos - Quinze cidades que definem uma civilização, de Justin Marozzi, é a história de uma civilização rica e diversificada, contada através das suas maiores cidades ao longo dos quinze séculos do Islão, desde os seus primórdios em Meca no século VII até à surpreendente ascensão de Doha no século XXI.

Exploram-se as dinastias mais notáveis do mundo muçulmano — os Abássidas de Bagdade, os Omíadas de Damasco e Córdova, os Merínidas de Fez, os Otomanos de Istambul, os Mogóis da Índia e os Safávidas de Isfahã — bem como alguns dos líderes mais carismáticos da história muçulmana, de Saladino no Cairo ao poderoso Tamerlão de Samarcanda, do príncipe-poeta Babur no seu reino montanhoso em Cabul à irreprimível dinastia Maktoum no Dubai.

Concentram-se nessas quinze cidades alguns dos momentos decisivos da história islâmica: o profeta Maomé a receber as suas revelações divinas em Meca, a Primeira Cruzada em 1099, a conquista de Constantinopla em 1453 e a fenomenal criação da república mercantil de Beirute no século XIX.

Novidade - "Novas Cartas Portuguesas - Edição Comemorativa 50 Anos" de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta

16.05.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

«É tal a rotura introduzida pelas Novas Cartas Portuguesas que a sua primeira abordagem só pode ser feita à luz do que elas não são. Não são uma colectânea de cartas, embora se reconheça nelas o estilo tradicionalmente cultivado pelas mulheres em literatura. Não são um conjunto de poemas esparsos, embora em poesia se converta toda a realidade retratada. Não são tão-pouco um romance, embora a história vivida (ou imaginada) de Mariana Alcoforado lhes seja a trama principal.
São talvez um pouco de tudo isso. E ainda mais […].
Porque rompem, extravasam. Daí que as Novas Cartas Portuguesas se caracterizem antes de mais pelo excesso. Excessivas as situações, excessivo o tom, excessivas as repetições dum mesmo acto, excessivo afinal todo o livro que vai terminando sem realmente terminar, como se tal excesso não coubesse nas dimensões normais.»

Maria de Lourdes Pintasilgo, in Pré-prefácio

Como andamos de leituras?

16.05.22

Cópia de as minhas leituras de agosto.jpg

O post de hoje é uma espécie de pequeno resumo de leituras dos últimos tempos, que é como quem diz, mais ou menos do último mês.

Assim, em termos de leituras concluídas tenho a registar:

- “As Musas” de Alex Michaelides. Um bom thriller que acabou por saber a pouco porque o anterior livro do autor, “A Paciente Silenciosa”, é efetivamente muito bom. Mas continua a ser um livro que merece, sem dúvida, uma leitura.

 - Concluído também o audiolivro “David e Golias” de Malcolm Gladwell. Mais um grande livro, uma abordagem da realidade que nos põe a pensar muito para além do que normalmente conseguimos ver. Qualquer livro de Gladwell é um investimento garantido.

- “Cadernos da Água” de João Reis. A minha estreia com este autor. Uma distopia muito bem conseguida, com muitos pontos de contacto com a realidade que conhecemos hoje. Um livro também para refletir.

- “Tenho o Prazer de Informar o Senhor Director...» Cartas de Portugueses à PIDE (1958-1968)” de Duncan Simpson. Um livro muito bem escrito, claro, estruturado e fundamentado, com um olhar diferente para a história de Portugal do período do Estado Novo.

- “Inteligência Emocional” de Daniel Goleman. Mais um livro (audiolivro neste caso) que encontrou para a categoria dos obrigatórios. Um manual sobre como lidar com os outros e como nos conhecermos melhor a nós também. Obra de referência.

- Outra leitura excelente, “Explicar os Humanos” de Camilla Pang. O mundo que muitas vezes nos escapa pelos olhos de alguém tão improvável, mas ao mesmo tempo tão perspicaz. Um livro altamente recomendado.

- Uma leitura um pouco fora do meu espectro convencional foi “Manual Para Descomplicar o Cancro” de Marine Antunes. Mas nem por isso foi uma leitura menos apreciada, antes pelo contrário. Um testemunho importante sobre tema atual que vale a pena ler.

Sobre as leituras em curso:

- Mesmo, mesmo a terminar o livro “Não Faças Mal” de Henry Marsh. Um livro soberbo a vários títulos, que não me irei cansar de recomendar nos próximos tempos. Devo terminar hoje e registarei opinião detalhada aqui no blog na próxima quarta feita.

- Também já perto do fim o audiolivro “O Misterioso Caso de Styles” de Agatha Christie. Mais uma história brilhantemente arquitetada com Hercule Poirot como figura central. Não tenho grandes dúvidas de que vou acabar por devorar todos os livros de Poirot nos próximos tempos.

- “O Deserto dos Tártaros” de Dino Buzzati. A leitura do mês do Clube de Leitura do PNL 2027. Ainda muito no início, mas estou a gostar bastante.

Sobre o que se segue:

Seguindo a máxima que adotei desde o início do ano ainda não sei ao certo...

É provável que uma das próximas leituras seja “Assombro” de Richard Powers um livro sobre o qual tenho enorme expetativa e um lote gigante de boas críticas.

De resto, logo se vê...

E desse lado, o que estão a ler?