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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Os Séculos Otomanos - Ascensão e queda do Império Turco" de Lorde Kinross

11.05.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Em 1453, data que inaugura a Era Moderna, os Turcos conquistam Constantinopla, a grandiosa capital do Império Bizantino. Fora o culminar de um processo longo de séculos e cujo desenvolvimento não deixa de ser uma história impressionante, a de um povo nómada - os Turcos Seljúcidas - vindo das estepes da Ásia Central e que, no seu avanço para ocidente, foi subjugando várias populações e evoluindo de uma simples tribo para um principado. O mais conhecido foi criado por Osmã, no Noroeste da Anatólia. Viria a ser a origem do Império Otomano.

Embora habitualmente não seja incluído entre os grandes impérios da História, o Império Otomano chegou a ser uma das maiores estruturas político-sociais, numa escala que o Ocidente não vira desde a desintegração do Império Romano: governou a Europa Oriental, a Ásia Ocidental e grande parte do Magrebe, bem como territórios com tradições políticas muito diferentes, com muitos grupos étnicos - Gregos, Sérvios, Búlgaros, Romenos, Arménios, Turcos e Árabes - e com diversas comunidades religiosas - muçulmanos sunitas e xiitas, cristãos de todas as Igrejas históricas, e judeus. Nalguns casos, o Império governou a maior parte deles durante cerca de 400 anos, e alguns mais de 600.

Leitura - "As Musas" de Alex Michaelides

11.05.22

Cópia de Uma das últimas compras (46).png

Mais sobre o livro aqui

A primeira ideia que me ocorreu quando terminei este livro foi: não é “A Paciente Silenciosa”. O que este pensamento quer dizer é que “As Musas” fica uns furos abaixo do anterior bestseller de Alex Michaelides.

Importa, no entanto, esclarecer desde já que é igualmente um bom livro, a questão é que o anterior é efetivamente (na minha opinião) muito bom, o que acaba por deixar um certo amargo de boca.

Eu diria que todos os ingredientes de um bom triller estão lá, no entanto senti que em alguns momentos, pela necessidade de levar o leitor por múltiplas hipóteses, o autor criou personagens e situações algo forçadas, ou menos verosímeis.

Não vou aqui desvendar a história, mas ao contrário do que aconteceu com “A Paciente Silenciosa” aqui consegui criar desde cedo a ideia do que teria acontecido (por sorte, ou não, acertei) e senti falta de ser enganado com mais algum requinte.

Uma nota interessante para o facto de o autor fazer uma ligação bem conseguida entre os dois livros com um dos personagens principais.

Reitero que é um bom livro e tenho consciência que a minha apreciação é toldada pelo livro anterior. Merece leitura. Se puderem, comecem por este e, se não leram, vejam de seguida “A Paciente Silenciosa”. Acho que é uma leitura em crescendo.