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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "A Retirada dos Dez Mil" de Aquilino Ribeiro e Xenofonte

30.01.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Este livro é uma raridade, dado que é a única tradução para português do que pode ser considerado como um «antepassado distante» dos romances de cavalaria. De salientar um delicioso prefácio, que vale tanto quanto o livro, de Aquilino Ribeiro; em que explica como é que entrou em contacto com Xenofonte, aquando da sua estadia em Paris, através de um obscuro monsieur Tournier. Quanto ao livro, Xenofonte relata as aventuras e desventuras de uma expedição fracassada à Pérsia. Longe de ser um relato histórico, Xenofonte emerge como um homem encarnado na luta dos seus soldados, experienciando diversas emoções e explanando-as no pergaminho. Antevendo assim, quiçá, uma certa contemporaneidade no actual romance.
Inclui ainda uma introdução de Mário de Carvalho.

«Uma excecional narrativa que encontrou a sorte dum grande tradutor. Magnífica conjunção esta, entre o desenvolto escritor grego e o eminente autor português… Avulta, sobretudo, o esplendoroso domínio da língua portuguesa.»
Da introdução de Mário de Carvalho

Novidade - "O Guardião - Agente Secreto do Vaticano - Volume III - Fantasmas em Porto Cervo" de Yves Sente;

30.01.22

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

«Há doze guardiões em todo o mundo, meu filho. Nem mais um. Agem sempre sozinhos e não se conhecem uns aos outros. Pedimos-te que te tornasses Trias, filho, porque o terceiro Guardião acaba de nos deixar...»

Em Davos, a poderosa organização denominada «Ordem da Renovação do Templo» viu gorar-se a sua tentativa de desestabilização mundial. Reagrupados a bordo de um iate ao largo de Porto Cervo, os seus líderes preparam uma resposta que poderá ser comprometida por dois pequenos grãos de areia na engrenagem: um padre demasiado curioso, e Vince, o terceiro Guardião.

Poemas de Livros

30.01.22

Cópia de MINISTÉRIO dos LIVROS (77).png

A poesia embora seja um género apreciado pelo Ministério, não tem por aqui o devido destaque. Por esse motivo decidi criar esta rubrica precisamente para permitir um momento especial aos poemas, e em particular aos que falam de livros e leitura.

Nas estantes os livros ficam

(até se dispersarem ou desfazerem)

enquanto tudo

passa. O pó acumula-se

e depois de limpo

torna a acumular-se

no cimo das lombadas.

Quando a cidade está suja

(obras, carros, poeiras)

o pó é mais negro e por vezes

espesso. Os livros ficam,

valem mais que tudo,

mas apesar do amor

(amor das coisas mudas

que sussurram)

e do cuidado doméstico

fica sempre, em baixo,

do lado oposto à lombada,

uma pequena marca negra

do pó nas páginas.

A marca faz parte dos livros.

Estão marcados. Nós também.

Autor: Pedro Mexia