Este ano, para ser completamente justo, teria de colocar aqui total mais de metade dos livros que li, sem exagero. Foi de facto um ano excelente de leituras, muita, mesmo muita qualidade, na minha avaliação subjetiva, naturalmente.
Na minha opinião uma das grandes dificuldades que surge quando lemos mais, e selecionamos bem o que lemos, é conseguir eleger os melhores. Este ano foi (como escrevi aqui na sexta feira passada) mesmo muito difícil.
Ainda assim, e sabendo que se tivesse estado maIs duas horas a olhar para o tema a escolha poderia ter sido diferente, aqui fica a minha seleção das melhores leituras do ano nos campos da ficção e da não ficção. Ficaram de fora menos 10 livros que podiam também estar aqui...
O critério da escolha é mais ou menos simples: não sendo eu um crítico literário, tenho de dar primazia essencialmente a dois pontos: o que o livro me fez sentir em resultado da escrita e da mensagem, e o que aprendi com ele.
Espero ter estas mesmas dificuldades no final desde ano. Será sinal de que o “problema” da qualidade se repetiu!
(Detalhe da cada livro nos links abaixo das imagens).
"Uma Terra Prometida" de Barack Obama
"Castas - As Origens do Nosso Descontentamento" de Isabel Wilkerson
“O Infinito num Junco” de Irene Vallejo Moreu
"Pensar, Depressa e Devagar" de Daniel Kahneman
"A Anomalia" de Hervé Le Tellier
"A Balada do Medo" de Norberto Morais
"A Biblioteca da Meia-Noite" de Matt Haig
"Loba Negra" de Juan Gómez-Jurado