Ministério dos Livros

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Sinopse:

Com garantias de independência e acesso total, durante quase dez anos Blake Bailey passou a pente fino o vasto arquivo pessoal de Philip Roth, entrevistou amigos, amantes e colegas do escritor, e manteve com ele longas e exaustivas conversas de uma franqueza desconcertante. O resultado é um retrato inesquecível de um mestre americano e do panorama literário do pós-guerra.

Bailey revela-nos como Roth, nascido em Newark no seio de uma modesta família judaica, chegou ao cume da fama literária, como um catastrófico primeiro casamento quase lhe arruinou prematuramente a carreira, como se empenhou na divulgação das obras de escritores dissidentes dos países da Cortina de Ferro - escritores da outra Europa. Explora as amizades e rivalidades de Roth com Saul Bellow, John Updike e William Styron, entre outros, e revela as verdades da sua profusa vida amorosa, que culminou na relação de vinte e um anos com a atriz Claire Bloom.

Acompanhando a prodigiosa trajetória literária de Roth - trinta e um livros publicados - do realismo às trágicas obras-primas da Trilogia Americana (Pastoral Americana, Casei com Um Comunista e A Mancha Humana), passando pela farsa e pela metaficção - Bailey analisa o papel de Roth em quase todos os aspetos da cultura americana do pós-guerra.

Este ano não vou definir grandes objetivos a atingir com as minhas leituras (ler mais disto, daquilo, ler este ou aquele género, etc.), nem me vou condicionar ao que pretendo ler com grande planeamento ou agenda. De uma forma mais ou menos simplista a ideia para 2022 é ler o que me for apetecendo. 

Não quero ser mal interpretado, eu normalmente leio o que me apetece, mas por vezes acabo por estabelecer um plano de leitura que pode interferir com o que me apetecia ler num determinado momento, e que por vezes é fonte de stress quando não é cumprido. Não é uma questão de desleixo livresco, é mais deixar a vontade a comandar, como forma, se calhar, de também agarrar em livros que nos últimos anos ficaram sempre para trás.

Dois exemplos do que refiro acima: 1) acabou de sair um livro novo que me agradou de sobremaneira e eu posso até comprá-lo, mas não o leio logo porque já tinha pensado ler este mês o livro X, Y e Z. 2) outra situação acontece-me quando vasculho a minha biblioteca, encontro aquele livro esquecido, começo a ler e depois paro porque já estou a ler, ou vou começar a ler outro que estava previsto.

Assim, para este ano de 2022 pretendo manter apenas dois objetivos:

- tentar ler pelo menos 44 livros durante o ano;

- continuar a participar no Clube de Leitura do PNL 2027 porque até agora todos os livros que li foram sempre excelentes experiências.

De resto, será uma folha em branco. Para ir preenchendo ao sabor da vontade.

E desse lado há objetivos de leitura para 2022?