Ministério dos Livros

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Sinopse:

Um registo surpreendente, com 260 imagens exclusivas, das mais belas Bibliotecas Históricas de Portugal numa edição de luxo, bilingue, organizada em dois volumes prefaciados por Eduardo Lourenço e Alberto Manguel.

Públicas ou privadas, pequenas ou grandes, famosas ou desconhecidas, de acesso livre ou museológicas, eclesiásticas, civis ou militares, o livro revela verdadeiros tesouros, transportando-nos a estas autênticas catedrais do conhecimento.

Uma Rota da Biblioteca Antiga e do admirável património cultural português para deleite de todos os apaixonados por livros.

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Livro vencedor do Booker Prize de 2021 chega hoje às livrarias.

Sinopse:

Obcecados, perseguidos e assombrados por uma promessa não cumprida, os membros da família Swart dispersam-se depois da morte da matriarca.

Impelidos pelas circunstâncias, as vidas dos três irmãos movem-se cada uma para seu lado através da África do Sul; Anton, um brilhante rapaz que vê amargamente o seu futuro ameaçado; Astrid, cujo poder reside numa beleza sempre em queda; e a mais nova, Amor, cuja vida é marcada por sentimentos de culpa e abnegação.

Reunida em quatro funerais ao longo de três décadas, esta família, que vai diminuindo com o tempo, reflecte a atmosfera do seu país, feita de ressentimento, renovação e, finalmente, de esperança.

A Promessa é um drama épico, que desfralda bandeiras contra a impiedade da história sul-africana.

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Nos últimos tempos tenho procurado alguns livros que me ajudem a melhorar a minha organização de uma forma generalizada, mas em particular no trabalho.

Já me tinha cruzado anteriormente com este livro e tinha ficado com a ideia de que seria uma leitura interessante. Confirma-se, é uma leitura muito interessante e potencialmente muito útil.

A premissa de base do livro é absolutamente clara e está no próprio título e passa por conseguir reduzir a vida e o trabalho ao essencialismo em detrimento do não essencialismo, que, na opinião do autor é a causa maior de muitos problemas e que se reduz à ideia de tentar fazer tudo para não concretizar nada como deve ser.

Ser essencialista e aplicar o essencialismo é ter a capacidade de escolher o que é essencial e investir esforços na realização dessa tarefa, ação, projeto, fazendo prevalecer a ideia de que menos se transforma em mais. Mais atenção dedicada a um tema resulta da qualidade da ação e resultado final desse tema.

No essencial a ideia tem uma base sólida, a começar no diagnóstico do que é uma pessoa não essencialista. Ao ler o diagnóstico foi como se tivesse a ver uma radiografia minha na maior parte dos dias, e reconheço a necessidade de fazer diferente.

Penso que o único entrave de maior dimensão à aplicação prática do essencialismo é o contexto efetivo em que cada um de nós se insere. Não é uma desculpa, é uma realidade que muitos conhecemos e que passa por não conseguirmos ter controlo sobre o contexto em que trabalhamos e que, por conseguinte, dificulta a aplicação unilateral do essencialismo. Acredito que para vingar em alguns (senão muitos) contextos tem de ser aplicado de cima para baixo nas organizações.

Apesar do que referi acima, penso que este é um livro que pode ser lido e aplicado literalmente, mas para quem não tem condições para o aplicar dessa forma, pode ser também ser visto como de aplicabilidade parcelada e localizada. A essência da ideia dá-nos essa amplitude e é uma forma de aproveitarmos o que tem de melhor para nos ensinar. Tomei as minhas notas e vou tentar aplicar esta ideia sempre que conseguir. Acho que este livro me poderá vir a ser muito útim num futuro próximo.

Uma ótima sugestão de leitura para quem trabalha em ambiente profissionais mais complexos, mas também para quem tem uma vida pessoal/social menos regrada.