Ministério dos Livros

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Sinopse:

Depois do primeiro livro de crónicas, que reunia os escritos entre 2014 e 2016, chega agora Erro Extremo II, com os textos que Miguel Tamen escreveu regularmente para o jornal Observador em 2016 e 2017.
Com inteligência, clareza, ironia e sentido de humor, Miguel Tamen prossegue nas crónicas deste livros com a sua ampla, e ao mesmo tempo muito única, análise do tempo e das gentes em redor - do problema das elites à filosofia que se pode esconder num fado sobre tranças pretas, dos longos nomes das directoras técnicas das farmácias à noção de aldeia global, da mania das feiras medievais aos problemas sem fim da educação, a nada o autor nega a aplicação do seu «método crítico wittgensteiniano», como o descreveu antes Pedro Mexia.

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À terceira foi de vez. Depois de ter lido dois (excelentes) livros de Afonso Cruz fora do campo da ficção, chegou a vez de ler “o outro lado”.

Apesar de ter vários livros do autor nas estantes, a escolha deste “Os Livros que Devoraram o meu Pai” aconteceu por recomendação da leitora cá de casa, já que foi um livro altamente apreciado. Tendo concluído a leitura percebo o nível de apreço e a recomendação.

A leitura de “Jalan Jalan” e de “O Vício dos Livros” foram duas excelentes experiências e não deixaram grandes dúvidas de que, seja qual for o livro escolhido, Afonso Cruz é um autor para apreciar. “Os Livros que Devoraram o meu Pai” acabou por confirmar isso mesmo.

Trata-se de um pequeno livro extremamente bem escrito e com grande capacidade criativa, a que se junta o facto de ser um livro também sobre livros, que liga livros, que desconstrói livros e personagens, numa ligação muito bem conseguida. É um livro sobre livros para quem gosta de livros.

É um livro para ser devorado. Um livro com uma história esculpida a partir de outros livros é, por si só, um manjar dos deuses para um leitor! Pequeno livro, grande leitura.