Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Regresso ao Inferno" de Nelson DeMille

13.10.21

++ç.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Depois de vinte e cinco anos a trabalhar no mundo sombrio da espionagem, Keith Landry está de regresso a casa.
Enquanto conduz pela autoestrada, a cantarolar ao som de alguns compassos de «Homeward Bound», os anos ao serviço do governo dos Estados Unidos estão rapidamente a tornar-se uma memória distante.
Está seguro. Está sozinho. E a vida nunca foi tão doce quando surgem as placas a indicar a sua cidade natal, Spencerville.

Keith Landry prometeu a si mesmo que não haveria mais violência, não haveria mais mortes. Mas um encontro casual com a namorada de infância, Annie Baxter (ex-Prentis), impede-o de cumprir essas romessas.
À medida que a paixão volta a surgir entre eles, surgem os problemas, pois Annie é casada com o xerife Baxter, um homem violento e sádico que manda em Spencerville. E ele não tolera rivais perto da sua mulher.
Principalmente Keith Landry.

Leitura - “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury

13.10.21

Cópia de Uma das últimas compras (26).png

Mais sobre o livro aqui

Começa a ser repetitivo sempre que escrevo sobre os livros que tenho lido no âmbito do Clube de Leitura do PNL 2027, mas é apenas a verdade: mais um grande livro, um grande clássico, que até aqui tinha figurado apenas na categoria dos livros que “um dia possível irei ler”.

“Fahrenheit 451” de Ray Bradbury é um clássico da literatura, uma distopia onde os livros são objetos proibidos, onde pensar muito pode ser perigoso, e os bombeiros ateiam e não apagam incêndios.

São múltiplas as interpretações atribuídas a esta obra de Bradbury, algumas de natureza política. O autor rejeitou muitas delas e defendeu-a como uma crítica à forma como a televisão estava a destruir o interesse pelos livros e pela leitura e a contribuir para tornar as pessoas imbecis.

Acho que “Fahrenheit 451” deve ser lido nas linhas e em todas as entrelinhas. Um livro tremendamente bem escrito, sempre com uma mensagem em fundo. Se mudarmos o agente (televisão), temos uma obra plena de atualidade que podia perfeitamente ser escrita nos dias de hoje.

A sociedade distópica onde decorre “Fahrenheit 451” é talvez aquela sobre a qual já li onde teria mais dificuldades em viver. Se não tivesse cuidado seria quase certo que teria a minha casa toda queimada... ou então teria escolhido um livro para decorar. É preciso ler a obra para perceber o que quero dizer. Se puderem façam isso, leiam, porque não é proibido e porque vale muito a pena!