Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "O Reino" de Jo Nesbø

30.09.21

++o.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Quando os pais de Roy e Carl morrem inesperadamente, Roy tem de assumir o papel de protetor do impulsivo irmão mais novo. Porém, quando Carl decide partir para percorrer o mundo em busca de sucesso, Roy fica para trás na pacata vila, satisfeito com a sua vida de mecânico e proprietário da estação de serviço local.

Alguns anos depois, Carl regressa a casa com Shannon, a sua carismática mulher arquitecta. Chegam cheios de planos e entusiasmo para construírem um hotel de luxo na propriedade da família. Carl não quer fazer ricos só ele e o irmão, mas toda a vila.

E é apenas uma questão de tempo até que um triunfante regresso a casa desencadeie uma série de acontecimentos que ameaçam tudo o que Roy mais ama, e os perturbantes segredos de família, há muito enterrados, comecem a vir ao de cima…

Críticas
 
«Tenso, original… especial em todos os aspetos.»
Stephen King

 

Críticas de imprensa
 
«Jo Nesbø continua a ser o rei do crime nórdico.»
Financial Times

 

Uma compra na Bertrand do Colombo, ou a agradável sensação de contactar com pessoas dos livros

30.09.21

Cópia de MINISTÉRIO dos LIVROS (40).png

Atualmente, e já de há muito tempo a esta parte, a livraria que visito com mais frequência é a Bertrand do Colombo. No último ano muito menos visitada do que no passado, mas ainda assim continua a ser a livraria que, fisicamente, me recebe mais vezes.

É verdade que faço parte da Comunidade Bertrand, que tenho cartão da livraria (que dá muito jeito), mas acima de tudo o que faz com que tenha particular apreço por esta livraria são os seus livreiros.

Na minha experiência, e no que diz respeito às livrarias que frequento, existe uma diferença da Bertrand para outros espaços que passa pela atenção, disponibilidade, conhecimento e gosto pelos livros que é demonstrado pela esmagadora maioria dos seus livreiros.

Na Bertrand do Colombo a minha experiência é 100% positiva em qualquer circunstância, seja num pedido para localizar um livro, num pedido de informação ou no simples momento do pagamento, e sei que é algo geral e permanente por me apercebo disso com outros clientes quando por lá passo.

Estas linhas surgem porque esta semana repetiu-se mais uma boa experiência, neste caso complementada com dois dedos de conversa muito agradáveis (sobre livros e leitura, claro) onde ficou claro que para além de uma profissão os livros são também um gosto de quem ali trabalha. Um verdadeiro prazer trocar dois minutos de ideias com pessoas dos livros.

Se o leitor pretender considerar estas palavras como publicidade não me chateio, mas antes disso é um reconhecimento e um elogio na primeira pessoa para as pessoas da Bertrand do Colombo que fazem mais do que o seu trabalho. Fazem com que a livraria seja mais do que um local onde se compram livros. Obrigado por isso!

Novidade - "De maneira que é claro..." de Mário de Carvalho

29.09.21

lldf.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Relances breves, aleatórios, reminiscências evocadas entre lacunas e ao correr da pena, mas que a memória quis preservar. A infância entre as ruas da Graça e da Penha de França, as férias em Alvalade, o Liceu Camões e o Gil Vicente, os amigos, os companheiros, o Cavaleiro Andante e o Sitting Bull, os pais, os primos, a consciência política e a surpresa da prisão do pai. A faculdade, os movimentos associativos, a Pide e o PCP, os encontros clandestinos, a prisão e o exílio. Espanha, França, Suécia, e Portugal à espera do 25 de Abril.
Memorabilia: «Factos ou coisas dignos de memória ou que se guardam como lembrança.» Memória hábil, a de Mário de Carvalho, que em fragmentos se nos dá por inteiro.

Críticas de imprensa
 
A escrita é a que já lhe conhecemos bem, cultivando discrição e ironia, rigor, clareza e, aqui mais do que nunca, espírito de síntese. Ou seja: ouve-se a voz de Mário de Carvalho. […] Sem organização cronológica, este volume é um puzzle desarrumado de peças. Uma vida, afinal.

Pedro Dias de Almeida, Visão

Mário de Carvalho vai escrevendo pequenos textos sobre momentos que fizeram a sua vida. Alguns deles são picantes, outros melancólicos, todos especiais.

Francisco José Viegas, Correio da Manhã

Leitura - "A Balada do Medo" de Norberto Morais

29.09.21

Cópia de Uma das últimas compras (25).png

Mais sobre o livro aqui

Antes do desafio lançado pelo Clube de Leitura do PNL para setembro, apenas conhecia a capa deste livro, nada mais. Hoje, terminado o desafio, fica com uma das melhores leituras que fiz este ano. Encarei o livro com algumas reticências, mas elas desapareceram ao fim de meia dúzia de páginas. Não é preciso ler muito para perceber que é um excelente livro.

“A Balada do Medo” não é um daqueles livros em que o autor teve uma ideia, sentou-se e escreveu até terminar essa ideia (sem desprimor, pois há muitos e bons livros escritos dessa forma). É um livro esculpido, trabalhado, ao pormenor e ao detalhe, com minucia, ou pelo menos foi assim que o recebi e interpretei.

Ler a história de Cornélio Santos Dias de Pentecostes, percorrer as suas emoções, sentimentos, medos, foi, antes de mais uma agradável surpresa e depois uma experiência de leitura altamente prazerosa.

Como já referi, a história foi esculpida ao detalhe, no caso a partir de um momento, no mínimo inaudito: ao regressar a casa, depois de meses fora, Cornélio de Pentecoste é confrontado com o anúncio da sua morte. A partir da é a criatividade do autor a dar asas às mais variadas peripécias.

Uma nota curiosa para o facto deste livro me ter feito repetir, em bom, muito do que experienciei com a leitura de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis.

Não quero ser repetitivo, mas apenas posso registar que é uma leitura a não perder, e ao mesmo tempo agradecer ao Clube de Leitura do PNL2027 por mais uma oportunidade de descobrir um grande livro. Muito bom, mesmo.

Novidade - "Último Olhar" de Miguel Sousa Tavares

28.09.21

00o.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Pablo tem 93 anos, viveu a Guerra Civil Espanhola, viveu os campos de refugiados da guerra em França, viveu quatro anos no campo de extermínio nazi de Mauthausen. E depois viveu 75 anos tão feliz quanto possível, entre os campos de Landes, em França, e os da Andaluzia espanhola. Inez tem 37 anos, é médica e vive um casamento e uma carreira de sucesso com Martín, em Madrid, até ao dia em que conhece Paolo, um médico italiano que está mergulhado no olho do furacão do combate a uma doença provocada por um vírus novo e devastador, chegado da China: o SARS-CoV-2. Essa nova doença, transformada numa pandemia sem fim, vai mudar a vida de todos eles, aproximando-os ou afastando-os, e a cada um convocando para enfrentar dilemas éticos a que se julgavam imunes.

Último Olhar marca o aguardado regresso de Miguel Sousa Tavares ao romance. Uma história sem tréguas nem contemplações, onde o passado cruza o presente e o presente interroga o futuro que queremos ter. Da primeira à última página, até decifrarmos o que se esconde atrás do título.

Deixei de ouvir audiolivros (mas, calma, é temporário...)

28.09.21

Cópia de MINISTÉRIO dos LIVROS (39).png

Tenho um telemóvel com quase 6 anos. A capa já foi, a pelicula sobre o vidro está toda partida, está a ficar sem cor, não tem espaço para guardar mais nada e agora a ligação dos auscultadores deixou de funcionar.

Como já aqui escrevi várias vezes, é nas minhas corridas e a passear os cães que mais oiço audiolivros, pelo que, sem a funcionalidade acima, durante o mês de setembro não ouvi praticamente nada.

Cá em casa há muito que me dão cabo da cabeça para comprar um telemóvel novo, mas eu até agora tenho adiado. No entanto, não posso negar que não sinto falta dos meus audiolivros em particular quando vou correr, por isso esta semana tenho de resolver a questão. Até porque, coincidência (ou não), e apesar de setembro ter sido mês de férias, tenho corrido menos...

Desafio de Leitura Goodreads

27.09.21

Cópia de MINISTÉRIO dos LIVROS (38).png

De há vários anos a esta parte que alinho anualmente no desafio do Goodreads para identificar o número de livros que pretendo ler.

Este ano, diz-me o Goodreads, já levo 41 leituras, mais uma do que tinha estabelecido para o ano inteiro.

Não acredito nas leituras ao kg nem ao metro, nem sou obcecado por ler X ou Y número de livros. Sou um viciado da leitura e procuro ler o mais que posso porque isso me faz sentir bem, tão só.

Apesar do que refiro acima, gosto de definir um objetivo, que me pareça razoável, nem muito alto nem muito baixo. Não coloco a fasquia em níveis que sei que não vou alcançar, nem demasiado baixo para estar feito ao fim de dois meses.

A razão pela qual defino este objetivo é a mesma que está subjacente a outros, como correr 3 a 4 vezes por semana, como concretizar um X número de tarefas que defino para um dia, como não beber mais de X cafés por dia, ou como beber X litros de água (este normalmente não cumpro): ajuda-me a ter uma linha de orientação e ajuda-me na minha organização. Funciona para mim, pode não funcionar para outras pessoas.

Este ano quando defini como objetivo ler 40 livros, fi-lo tendo presente algumas circunstâncias que poderiam fazer diminuir o tempo disponível para a leitura. Felizmente, embora tenham ocorrido, fui conseguindo manter intacto o tempo dedicado à leitura e por isso tenha conseguido ler razoavelmente, e acima de tudo, e mais importante, tenho conseguido ler praticamente só livros que me souberam muito bem, seja na ficção, seja na não ficção. Mais do que ter lido 40 livros até agora, li um excelente lote de bons livros.

Novidade - "As doenças do Brasil" de Valter Hugo Mãe

27.09.21

++11.jpg

Mais sobre o livro aqui

O novo e muito aguradado livro de Valter Hugo Mãe.

Sinopse:

A "fera branca" quase exterminou os povos originários do Brasil. Ao longo de séculos, os brancos mataram aqueles que não podiam escravizar. A dada altura, em fuga, muitos negros encontraram ao acaso os povos de peles vermelhas e tantas vezes o entendimento e a paz aconteceram.
Valter Hugo Mãe cria para a Literatura actual duas figuras inesquecíveis: Honra e Meio da Noite, rapazes peculiares que, ao abrigo das aldeias gentis dos abaeté, estabelecem uma cumplicidade para certa ideia de defesa.
Honra é fruto da violação de um branco a uma abaeté. Cresce claro, humilhado por uma pele que diz não ser cicatriz daquele golpe porque é ferida. É sempre ferida.
Esta é uma delicadíssima história de resistentes. Exuberante aventura das palavras e da imaginação em busca da hipótese da paz.

Novidade - "Acesso Ilimitado" de James Rollins

26.09.21

++3.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

A primeira antologia de James Rollins reúne doze histórias emocionantes que aprofundam um pouco mais os caminhos criativos do autor e onde se desvendam novas paisagens e personagens que povoam o seu universo.

Uma coletânea de contos de cortar a respiração, em que se destaca a novela inédita Sun Dogs. Um tiro é o ponto de partida para mais uma aventura vertiginosa do capitão Tucker Wayne (Força Sigma) e de Kane, o seu fiel cão de guerra, passada no deserto de Sonora. A descoberta de segredos apenas conhecidos pelas tribos nativas do Arizona ameaça alterar irreparavelmente o futuro da Humanidade.

As outras onze histórias, cada uma com uma introdução de James Rollins, são igualmente cativantes e oferecem uma visão mais ampla dos universos ficcionais deste grande escritor, que vão desde a parceria improvável de Gray Pierce e Cotton Malone - personagens centrais de James Rollins e Steve Berry, respetivamente - até ao reencontro com Rebecca Cantrell e os Sanguinistas, sem esquecer os segredos da Força Sigma e dos seus personagens antes de serem recrutados por esta força de elite do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América.

Cheio de aventura, intrigas, história e ciência especulativa, Acesso Ilimitado apresenta de forma exuberante os notáveis poderes criativos de Rollins, sendo uma coletânea obrigatória para os seus inúmeros fãs.

Leituras pré-blog - “As Regras de Moscovo" de Daniel Silva

26.09.21

Cópia de Cópia de Uma das últimas compras (9).p

Comentário escrito em julho de 2014

Terminei (finalmente) o livro “As Regras de Moscovo”. A demora na leitura deve-se a tudo menos à qualidade do livro. Muito bom diga-se.

Fiquei fã porque a trama anda à volta de um tema que gosto bastante: espionagem, serviços secretos e afins tendo como personagem principal Gabriel Allon um ex-agente dos serviços secretos israelitas. Excelente capacidade de escrita e de envolvência do leitor.

Vou certamente ler mais livros do autor, e não sei mesmo se, aproveitando as minhas férias, não vou o primeiro livro onde aparece o herói Allon “O Artista da Morte". A ver.

Foi assim que começou a minha aventura nos livros de Daniel Silva.

Não posso afirmar que este é "o melhor", acredito que é um dos melhores. Foi por aqui que comecei.

Pág. 1/7