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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "De Noite Todo o Sangue é Negro" de David Diop

12.07.21

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Mais sobre o livro aqui

Vencedor Booker Prize International deste ano.

Sinopse:

Numa manhã da Primeira Guerra Mundial, o capitão Armand comanda o ataque contra o inimigo alemão. Os soldados avançam. Entre eles estão Alfa Ndiaye e Mademba Diop, dois atiradores senegaleses que combatem sob a bandeira francesa.

Alguns metros à frente da trincheira de onde saiu, Mademba Diop cai ferido de morte sob o olhar de Alfa, seu amigo de infância e mais do que irmão. Alfa vê-se sozinho no meio do caos do grande massacre das trincheiras, e a sua mente é abalada. Ele, ainda há pouco um camponês africano, vai distribuir a morte numa terra desconhecida. Espalha a violência e semeia o terror, a ponto de amedrontar os próprios camaradas.

Deslocado para a Retaguarda, recorda o seu passado em África, um mundo ao mesmo tempo perdido e ressuscitado, cuja evocação é, só por si, um ato de resistência à primeira grande carnificina da era moderna.

Para o futuro com boa comida e... livros em papel!

12.07.21

Cópia de MINISTÉRIO dos LIVROS (22).png

Há uns dias tive uma conversa com um amigo sobre a desmaterialização dos livros, ou seja, aquilo que para muitos, e para ele também, será o fim dos livros em papel.

Dizia esse meu amigo que já não compra livros em papel porque eles estão condenados à extinção, e, como tal, temos de nos começar a preparar para o futuro. Daqui a 20 anos não haverá livros em papel, afirmou.

Eu não tenho certezas absolutas, mas continuo a acreditar que as notícias sobre a morte dos livros em papel são manifestamente exageradas, e, como tal, acredito que ainda poderão ter uma vida longa.

Fui de alguma forma gozado porque, supostamente, não quero aceitar o futuro, ao que eu respondi que nada tenho contra o futuro e afirmei algo que já tinha pensado muitas vezes: que venha o futuro, com tudo o que quiserem, desde que continue a haver boa comida e livros em papel. São os meus dois requisitos materiais.

Até lá, e mesmo que esse futuro sem livros em papel algum dia chegue, vou continuar a fazer crescer a minha biblioteca. Assim, mesmo que chegue, à partida já estarei a salvo até ao fim dos meus dias, e livros nunca me vão faltar!