Ministério dos Livros

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Sinopse:

É assim que as coisas funcionam na cidade. Sempre que julgamos conhecer a resposta a uma pergunta, descobrimos que a pergunta não faz sentido.

Esta é a história de Anna Blume e da sua jornada em busca do irmão desaparecido numa cidade sem nome. Mas tal como a cidade, a sua tarefa está condenada. Pois o que Anna encontra é um campo de batalha onde imperam a miséria e a violência.

Todos procuram algo ou alguém que desapareceu. Todos lutam para suprir a fome: no sentido literal, uma vez que os alimentos são escassos; e também no sentido figurado, pois os últimos resquícios de humanidade impelem a população a procurar o amor e a partilha de linguagem e significado.

Através da solidão de Anna, Paul Auster conduz-nos a uma devastação na qual o eu se esbate entre os horrores a que o definhar da moral humana conduz.

Não se trata apenas de um cenário futurista - mas de um mundo que reflete o nosso e, ao fazê-lo, lida com algumas das nossas mais sombrias heranças.

Nesta visão apocalíptica de uma cidade despojada da sua humanidade, pulsa um inesquecível romance sobre a condição humana.

Estou sentado ao lado de duas pilhas de livros enquanto escrevo estas palavras, e apercebo-me que, mais uma vez, a indecisão sobre o que ler a seguir tem a ver com o excesso de (boa) oferta. Estão aqui praticamente todas as compras dos últimos dois meses e mais um ou outro livro que tirei da prateleira, e mesmo assim, está complicado de escolhas para este mês de julho.

Neste momento as únicas certezas para este mês são: “A Biblioteca da Meia-Noite” de Matt Haig e terminar o excelente “Os Anjos Bons da Nossa Natureza” de Steven Pinker, que tenho estado a ler e a ouvir intercaladamente e que já vem do mês de junho (está a demorar mais do que era suposto, mas esta semana falarei aqui sobre isso).

Depois existem vários candidatos entre a ficção e a não ficção: “Unidos” da ativista Ece Temelkuran, “Exalação” de Ted Chiang, “Pensar Depressa e Devagar” de Daniel Kahneman, “O Mapeador de Ausências” de Mia Couto, e por ai em diante...

Não está mesmo nada fácil escolher as próximas leituras- Se bem me conheço isso muitas vezes quer dizer que vou comprar algum livro que ainda não tinha e vai ser essa a próxima leitura. E a verdade é que hoje vou estar a trabalhar no escritório e com acesso a livrarias na hora de almoço, por isso...

Para quem desse lado talvez esteja indeciso com novas leituras e queira aproveitar, hoje há descontos a partir de 10% na Bertrand.