Ministério dos Livros

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Sinopse:

«Há quem o ignore, quem o tenha por blagueur, quem o considere um dos maiores poetas vivos portugueses» — Clara Ferreira Alves apresenta assim O’Neill numa das conversas deste livro, que reúne dezenas de entrevistas feitas ao poeta entre 1944 e 1985.

Assume-se que era avesso a entrevistas, mas ele diz que nem tanto. Fala-se do surrealismo português, do qual se afastou, mas também não deixou de elogiar. Nas dezenas de entrevistas aqui reunidas, que Alexandre O’Neill foi dando ao longo dos anos, fala-se disso, mas também do «Há mar e mar, há ir e voltar», que lhe devia ter rendido uma fortuna em direitos de autor, de programas de televisão, de poesia e de muito mais.

Com entrevistas de jornalistas como Adelino Gomes, António Mega Ferreira, Clara Ferreira Alves ou Fernando Assis Pacheco.

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Sinopse:

Eis alguns factos: as mulheres vivem mais tempo do que os homens. Têm um sistema imunitário mais forte. Em geral, são melhores a combater o cancro e a sobreviver à fome, e até conseguem ver o mundo numa gama mais ampla de cores. As mulheres são simplesmente mais fortes do que os homens em todas as fases da vida. Mas porquê? E porque nos ensinam o contrário?

Baseando-se nas suas experiências clínicas, o Dr. Shäron Moalem descobriu o porquê de as mulheres prevalecerem sobre os homens em matéria de resiliência, intelecto, vigor, imunidade e muito mais. A resposta reside na genética: os dois cromossomas X femininos proporcionam uma poderosa vantagem de sobrevivência.

CRÍTICAS

«Aplausos para o cromossoma X! Ao fim de décadas, senão séculos, de má reputação das mulheres e da sua biologia vulnerável, A Melhor Metade mostra que ‘quase tudo o que é biologicamente difícil de fazer na vida, desde a sobrevivência ao desenvolvimento, é feito melhor pelas mulheres’. Com esta aclamação, que nos abre os olhos e a mente para o poder genético de reserva que ter dois cromossomas X pode conferir, A Melhor Metade põe termo de vez ao mito do ‘sexo fraco’.»

Gina Rippon, autora de The Gendered Brain e professora da Universidade Aston, em Birmingham

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“Sr. Salário” é um pequeno livro, um pequeno conto, da autora de “Pessoas Normais”, Sally Rooney. Quem leu “Pessoais Normais” vai reconhecer neste conto os mesmos traços, uma escrita direta, personagens fortes, uma história de sentimentos muito terrena.

É um livro de leitura muito rápida, talvez demasiado rápida, porque a história termina demasiado depressa. Fiquei com a sensação de que teria de continuar a vivar páginas, que a história teria de continuar. A autora termina o conto de uma forma inteligente, que podia ser um final, ou um “continua”. É uma espécie de degustação, mas em que depois gostaríamos que nos trouxessem o prato todo.

Em resumo, é um livro fiel à sua autora, uma boa leitura para uma tarde na praia, ou de descanso no sofá. Só peca por saber a pouco, mas o que é servido é bom.