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Há mais de um ano maioritariamente em teletrabalho (mais de 90% do tempo), tive a sorte de conseguir ter em casa um local muito agradável para desempenhar as minhas funções profissionais: o meu escritório / biblioteca.
Já aqui falei sobre isso anteriormente, mas posso reafirmar: um dos fatores que me permitiu passar mais facilmente por todo o período de pandemia foi precisamente o
O que ainda não referi aqui é um pequeno pormenor que nem eu, até há muito pouco tempo, tinha percebido. Algo que fui fazendo inconscientemente.
Ao lado da minha secretária tenho um móvel de apoio onde fica o router e a impressora, sobrando ao lado desta, e mesmo encostado a mim, um pequeno espaço livre que... nunca está livre... porque tem sempre uma pilha livros.
Felizmente tal não é (ainda) devido um problema de espaço nas estantes, mas sim o resultado de um tique que fui ganhando e que não é mais do que deixar perto de mim alguns dos livros novos que vou comprando, mas também outros mais antigos de que me vou lembrando e outros com os mais me cruzo quando deambulo pelas prateleiras das estantes.
Vou-os colocando perto de mim, retiro um, coloco outro, leio as primeiras páginas, a contracapa, alguns ficam outra regressam às prateleiras.
Diariamente, e acho quem nem me tinha apercebido bem disso, estes livros são o escape numa pausa de 10 minutos à qual junto um café. Estão aqui mesmo ao meu lado, nem preciso de me esticar para os agarrar e, se pensar bem, consigo perceber que em muitos dias tem uma importância tremenda na redução do stress. Acalmam-me e eu, inconscientemente, alimento a pilha para que ela tenha esse efeito.
Estou a escrever este post precisamente ao lado da pilha. Acabei de os contar e fazem parte dela, neste momento, catorze livros, entre os quais destaco:
- “A Era do Capitalismo de Vigilância” de Shoshan Zuboff que, pelo que já li terá de ser uma leitura a iniciar ainda em junho.
- “Memórias de Adriano” de Marguerite Yourcenar, a leitura de junho do Clube de Leitura PNL2027 que chegou na sexta feira.
- “Ver é Ser Visto” de Eduardo Lourenço, oferta da Gradiva que também chegou no final da passada semana e onde já encontrei um texto que li há muitos anos atrás e que me marcou bastante.
- “Da Meia-noite às Seis” de Patrícia Reis, leitura deste mês de maio que ainda não arrumei.
- “Sapiens” de Yuval Noah Harari, uma leitura adiada há muito que está aqui perto a fazer pressão para ser a próxima.
- “A Rapariga Nova” de Daniel Silva, um livro que já retirei da prateleira porque será uma das leituras de alguns dias de férias em junho. Junho é sempre mês de ler Daniel Silva.
- “A Invenção da Ciência” de David Wootton . Um livro tremendamente interessante do qual li ótimas críticas e que estive a folhear ontem de tarde.
A parte interessante é que se voltar a escrever este post dentro de uma semana, a maioria dos livros que estará na pilha será diferente. Mas uma coisa é certa, a pilha continuará a estar aqui a fazer-me companhia. Boa companhia.