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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "A Biblioteca da Meia-Noite" de Matt Haig

31.05.21

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Mais sobre o livro aqui

Uma das minhas leituras mais aguardadas.

Sinopse:

Se pudesse escolher a melhor vida para viver, o que farias?

No limiar entre a vida e a morte, depois de uma vida cheia de desgostos e carregada de remorsos, Nora Seed dá por si numa biblioteca onde o relógio marca sempre a meia-noite e as estantes estão repletas de livros que se estendem até perder de vista. Cada um desses livros oferece-lhe a hipótese de experimentar uma outra vida, de fazer novas escolhas, de corrigir erros, de perceber o que teria acontecido se tivesse escolhido um caminho diferente. As possibilidades são infinitas e vários horizontes se abrem à sua frente.

Mas será que algum desses caminhos lhe proporciona uma vida mais perfeita do que aquela que conheceu? Na altura da escolha final, Nora terá de olhar para dentro de si mesma e decidir o que de facto lhe preenche a vida e o que faz com que valha a pena vivê-la.

A Biblioteca da Meia-Noite transformou-se num bestseller a nível internacional, com um milhão de livros vendidos em todo o mundo.

CRÍTICAS

«Uma fábula belíssima, um Do Céu Caiu Uma Estrela dos tempos modernos. Incrivelmente intemporal, numa altura em que estamos todos encurralados num mundo que desejaríamos que fosse diferente.»

Jodi Picoult

Uma pilha de livros a meu lado

31.05.21

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Há mais de um ano maioritariamente em teletrabalho (mais de 90% do tempo), tive a sorte de conseguir ter em casa um local muito agradável para desempenhar as minhas funções profissionais: o meu escritório / biblioteca.

Já aqui falei sobre isso anteriormente, mas posso reafirmar: um dos fatores que me permitiu passar mais facilmente por todo o período de pandemia foi precisamente o

O que ainda não referi aqui é um pequeno pormenor que nem eu, até há muito pouco tempo, tinha percebido. Algo que fui fazendo inconscientemente.

Ao lado da minha secretária tenho um móvel de apoio onde fica o router e a impressora, sobrando ao lado desta, e mesmo encostado a mim, um pequeno espaço livre que... nunca está livre... porque tem sempre uma pilha livros.

Felizmente tal não é (ainda) devido um problema de espaço nas estantes, mas sim o resultado de um tique que fui ganhando e que não é mais do que deixar perto de mim alguns dos livros novos que vou comprando, mas também outros mais antigos de que me vou lembrando e outros com os mais me cruzo quando deambulo pelas prateleiras das estantes.

Vou-os colocando perto de mim, retiro um, coloco outro, leio as primeiras páginas, a contracapa, alguns ficam outra regressam às prateleiras.

Diariamente, e acho quem nem me tinha apercebido bem disso, estes livros são o escape numa pausa de 10 minutos à qual junto um café. Estão aqui mesmo ao meu lado, nem preciso de me esticar para os agarrar e, se pensar bem, consigo perceber que em muitos dias tem uma importância tremenda na redução do stress. Acalmam-me e eu, inconscientemente, alimento a pilha para que ela tenha esse efeito.

Estou a escrever este post precisamente ao lado da pilha. Acabei de os contar e fazem parte dela, neste momento, catorze livros, entre os quais destaco:

- “A Era do Capitalismo de Vigilância” de Shoshan Zuboff que, pelo que já li terá de ser uma leitura a iniciar ainda em junho.

- “Memórias de Adriano” de Marguerite Yourcenar, a leitura de junho do Clube de Leitura PNL2027 que chegou na sexta feira.

- “Ver é Ser Visto” de Eduardo Lourenço, oferta da Gradiva que também chegou no final da passada semana e onde já encontrei um texto que li há muitos anos atrás e que me marcou bastante.

- “Da Meia-noite às Seis” de Patrícia Reis, leitura deste mês de maio que ainda não arrumei.

- “Sapiens” de Yuval Noah Harari, uma leitura adiada há muito que está aqui perto a fazer pressão para ser a próxima.

- “A Rapariga Nova” de Daniel Silva, um livro que já retirei da prateleira porque será uma das leituras de alguns dias de férias em junho. Junho é sempre mês de ler Daniel Silva.

“A Invenção da Ciência” de David Wootton . Um livro tremendamente interessante do qual li ótimas críticas e que estive a folhear ontem de tarde.

A parte interessante é que se voltar a escrever este post dentro de uma semana, a maioria dos livros que estará na pilha será diferente. Mas uma coisa é certa, a pilha continuará a estar aqui a fazer-me companhia. Boa companhia.

Novidade - "O Aleph" de Jorge Luis Borges

30.05.21

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

O nada, o tudo, o princípio e o fim do mundo, segundo Jorge Luis Borges. Algumas das melhores histórias do grande criador argentino.

O Aleph é um livro icónico de Jorge Luis Borges reunindo dezoito narrativas; entre elas, talvez as mais elogiadas e repetidamente citadas, como «O imortal», «Os teólogos», «A escrita de Deus» ou «A espera», histórias que mostram as possibilidades expressivas da «estética da inteligência» do autor argentino, fundindo mentalidade matemática, profundidade metafísica e compreensão poética do mundo. Pelas suas páginas passam quebra-cabeças filosóficos, intrigas fantásticas ou policiais, além de personagens que ficam gravadas na memória como elementos do seu modo de manipular a realidade e as coisas da vida real.

Em quase todas as histórias de Borges, elementos, pessoas e cenários prosaicos são vistos em contextos incomuns e com significados extraordinários, ao mesmo tempo que fenómenos misteriosos e metafísicos se revelam em ambientes quotidianos. Um dos mais vibrantes e obsessivos livros de Jorge Luis Borges.

Novidade - "Apocalipse Nunca" de Michael Shellenberger

30.05.21

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Michael Shellenberger luta há décadas por um planeta mais verde. Ajudou a salvar as últimas sequoias desprotegidas do mundo. Concebeu, com outros, o antecessor do atual Green New Deal. E liderou o esforço bem-sucedido de cientistas do ambiente e de ativistas para manter centrais nucleares em funcionamento, prevenindo um pico de emissões.

No entanto, em 2019, no momento em que alguns diziam que «milhares de milhões de pessoas vão morrer», contribuindo dessa forma para aumentar a ansiedade, desde logo nos adolescentes, Shellenberger decidiu que, enquanto ambientalista de longa data, reputado especialista em energia e pai de uma filha adolescente, devia tomar uma posição para separar a ciência da ficção.

Apesar de décadas de atenção proporcionada pelas notícias dos media, muitos não sabem factos essenciais. Por exemplo, as emissões de carbono atingiram o máximo no passado e têm vindo a diminuir há mais de uma década nas nações desenvolvidas. E o risco de Aquecimento da Terra para temperaturas muito altas é cada vez mais improvável graças ao abrandamento do aumento da população e à existência de gás natural abundante.

Novidade - "O Verão Secreto do Zé" de Jack Ryder; Ilustração: Alice Mckinley

29.05.21

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O Zé não anda nada entusiasmado com a chegada das férias de verão - o pai trabalha horas sem-fim, por isso tudo o que ele tem à sua espera é uma casa vazia. Mas, quando os traquinas dos vizinhos do lado, os irmãos Bruno e Raul, decidem arrastá-lo para uma aventura, a vida do Zé dá uma reviravolta.

Juntos, os três novos amigos decidem explorar a estranha casa abandonada no topo da colina e não tardam a descobrir que, por baixo da hera que cobre as suas paredes, se escondem muitos segredos, entre os quais uma rapariga sem memória.

Se ao menos ela se lembrasse de alguma coisa…

Novidade - "Fonchito e a Lua" de Mario Vargas Llosa; Ilustração: Marta Chicote Juiz

29.05.21

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Sinopse:

A história de Fonchito, um menino que está a descobrir como bate o coração com o primeiro amor, vai mostrar-te que não há impossíveis quando gostas muito de alguém. Mesmo que essa pessoa te peça… a Lua.

Fonchito morria de vontade de beijar o rosto de Nereida, a menina mais bonita da turma.

Um dia, durante o recreio, atreveu-se a sentar-se ao lado dela, enquanto os colegas jogavam à bola. Sem que eles ouvissem, perguntou-lhe:

- Gostava tanto de te dar um beijo... Posso?

Novidade - "Amnistia" de Aravind Adiga

28.05.21

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Sinopse:

Danny é um imigrante sem documentos que vive uma vida relativamente tranquila na Austrália.

Após ter-lhe sido negado o estatuto de refugiado, trabalha como empregado de limpeza e vive nos anexos de um supermercado. Uma manhã, descobre que uma das suas clientes foi assassinada.

Danny é confrontado com uma escolha terrível: denunciar o que sabe sobre um crime e correr o risco de ser deportado? Ou não dizer nada e deixar que não se faça justiça? Ao longo de um dia, avaliando o peso do seu passado e dos seus sonhos para o futuro, Danny vai lutar com a sua consciência e tentar decidir se uma pessoa sem direitos tem, apesar disso, responsabilidades.

Estimulante, perspicaz e inteligente, mas também pleno de magia, Amnistia fala-nos de uma luta moral atemporal. Uma história que ganha particular urgência nos dias de hoje.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

«O que torna Amnistia um livro urgente e significativo é a generosidade e a humanidade da sua visão. A questão abstrata da imigração ganha vida na história deste homem, nos seus problemas passados e no seu conflito atual. Amnistia é um livro amplo, pertinente e necessário.»

Juan Gabriel Vasquez

The New York Times Book Review

«Gosto de ler os romances do Adiga quase tanto quanto o poeta James Dickey gostava de beber. Ele tem mais a dizer do que a maioria dos romancistas e cerca de 50 maneiras diferentes de o dizer. Adiga é um observador surpreendente... quando o lemos, ficamos com a sensação de ter o dedo no pulso do planeta.»

The New York Times

«Adiga brilha ao documentar as maneiras como os imigrantes são marginalizados por aqueles que dizem importar-se com eles; Amnistia consegue chamar a atenção para a injustiça sistémica.»

Kristen Millares Young

The Washington Post

«Cativante, intenso... A descrição fascinante de Adiga da difícil situação de um imigrante humaniza um dilema global complexo e controverso.»

Publishers Weekly

Curiosidades Livrescas - “A Mulher à Janela”, o livro, o filme e o seu autor

28.05.21

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Comprei o livro “A Mulher à Janela” de A.J. Finn há uns bons meses atrás levado pelo que fui lendo sobre ele, na maioria dos casos boa crítica, e pelo facto de saber que em 2018 foi um sucesso tremendo, com entrada direta para o primeiro lugar do New York Times.

Até agora o livro nunca saiu da prateleira, mas com a disponibilização do filme na Netfilx com origem no livro, pensei em atalhar caminho e torneio-o no programa de sábado à noite.

Sem ter ainda confirmado a qualidade do livro, pude verificar que o filme, protagonizado do Amy Adams, deixa muito a desejar. É fraquinho, para ser simpático.

O que eu desconhecia, e só soube depois de ver o filme, é que o autor do livro é um personagem envolto em polémicas.

Daniel Mallory é o verdadeiro autor do livro, tendo usado o pseudónimo A.J. Finn, e, ao que parece, a sua história, ou pelo menos a que andou a contar, é um triller cheio de mentiras.

Segundo consta, o autor terá mentido sobre tudo um pouco: a sua doença cancerígena (que nunca existiu), as suas habilitações literárias (alegado doutoramento em Oxford), a sua vida familiar (terá inventado a morte da mãe e do irmão), o seu currículo profissional.

Uma boa parte destas alegadas mentiras foi revelada pela revista “The New Yorker” e obrigou o autor a retratar-se publicamente com um pedido de desculpas e a indicação de que sofreria de um transtorno de bipolaridade, algo que, ainda assim, não foi aceite unanimemente.

Pelo que se sabe a história de Daniel Mallory na TV pode ter mais sucesso do que o filme inspirado no seu livro: o autor e o seu será interpretado por Jake Gyllenhaal numa série sobre a sua “personagem”, isto enquanto o seu segundo livro não tem data para sair.

Um caso de autor cuja história pessoal pode ser melhor do que a sua obra.

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