Ministério dos Livros

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Sinopse:

Trilogia da Cidade de K. foi o título que, por sugestão do tradutor, Agota Kristof aconselhou para a edição da obra em Portugal, que reúne, num só volume, três romances (O Caderno Grande, A Prova, A Terceira Mentira).

Agota Kristof nasceu na Hungria, mas em 1956 fugiu do seu país, invadido por tropas soviéticas, para se fixar na Suíça.

A trilogia conta a história de dois gémeos, que a guerra leva a que sejam enviados da sua cidade natal para o campo, ao cuidado de uma avó que os trata com particular dureza. Para sobreviverem, criam um mundo próprio e estranho em que os acontecimentos são registados num grande caderno.

Agota Kristof fala-nos de uma Europa que, na época, estava dividida, mas também do desenraizamento, da separação e da perda de identidade criados pelas sociedades autoritárias do passado e do presente.

Estamos no início de um novo mês e com ele iniciam-se 3 novas leituras: “Klara e o Sol” de Kazuo Ishiguro, “O Infinito num Junco” de Irene Vallejo e ainda um audiolivro, “Um Crime no Expresso do Oriente" de Agatha Christie.

“Klara e o Sol” já leva dois ou três dias de leitura, mas só ontem lhe peguei mais a sério.

“O Infinito num Junco” vou iniciar hoje. Era já uma leitura prevista, mas foi antecipada pela escolha do livro do mês de abril no Clube de Leitura do PNL2027, clube para o qual aproveito para convidar quem esteja a ler esta linhas (mais informação aqui).

Por fim o audiolivro. Recentemente escrevi aqui sobre Agatha Christie que não lia um livro seu há anos, por isso achei que podia ser uma boa oportunidade.

Para além destas leituras já em curso gostaria de conseguir ainda em abril chegar a pelos menos dois dos quatro livros abaixo:

- “A Era do Capitalismo da Vigilância” de Shoshana Zuboff

- “Almoço de Domingo” de José Luís Peixoto

- “Como evitar um desastre climático” de Bill Gates

- “Nada a Temer” de Julian Barnes

Acredito que será um mês com mais leituras do que as três aqui identificadas, no entanto, para já estou muito satisfeito com estas e com o facto de poder estar em três frentes muito distintas ao mesmo tempo. Acho que vai ser um bom mês de leituras. E não, não é uma mentira do primeiro de abril! :)