Ministério dos Livros

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Sinopse:

> "The Midnight Library" de Matt Haig, o vencedor do Goodreads Choice Awards na área de Fição,  já tem data prevista para publicação em Portugal. Será publicado pela Topseller em a 31 de maio.

> O Governo decidiu alargar o período de novidade do livro aos 24 meses, no âmbito da lei do preço fixo. Até à data o período era de 18 meses.

>Foi reveleda a Shortlist do Booker Prize International de 2021, correspondente a 6 livros. São eles:

“At Night All Blood is Black”, de David Diop

“The Dangers of Smoking in Bed”, de Mariana Enríquez

“When We Cease to Understand the World”, de Benjamín Labatut

“The Employees”, de Olga Ravn

“In Memory of Memory”, de Maria Stepanova

“The War of the Poor”, de Éric Vuillard

O vencedor será conhecido a 2 de junho.

> O grupo Leya inaugurou em parceria com a Kobo uma nova plataforma de streaming para livros, em formato ebook e audiolivro. (Já espreitei e pode ser interessante).

> Depois de conhecidas as datas para a Feira do Livro de Lisboa, é agora a vez de serem conhecidas as datas para o Porto. Na Invicta a Feira decorrerá entre os dias 27 de agosto e 12 de setembro.

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Sinopse:

Após uma rotineira entrevista de segurança, George Smiley concluiu que o afável funcionário público Samuel Fennan não tinha nada a esconder. Mas, pouco tempo depois, o homem do Ministério dos Negócios Estrangeiros aparece morto e todas as circunstâncias são coerentes com um suicídio.

Quando Smiley percebe que Maston, o chefe do Circus, está a tentar culpabilizá-lo por esta morte, desencadeia uma investigação por sua conta, procurando a viúva de Fennan a fim de averiguar o que o teria levado a semelhante ato de desespero. Quando expõe as suas descobertas a Maston, este afasta-o da investigação, mas nesse mesmo dia Smiley recebe uma carta urgente do falecido. Será que os alemães de Leste - e os seus agentes - sabem mais sobre a morte daquele homem do que o Circus imaginava?

Primeiro livro de John le Carré, Chamada para o Morto é o apaixonante relato de espionagem e embustes que deu a conhecer George Smiley, o tenaz espião à beira da reforma.

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Concluí ontem a leitura do mês do Clube de Leitura do PNL 2027, “O Infinito num Junco” de Irene Vallejo Moreu e desta vez não me vou alongar muito no meu comentário ao livro. Para ser honesto, aquilo que gostaria era de ser capaz de escolher as melhores, e mais curtas, palavras para justificar a seguinte afirmação: como é que eu convenço outras pessoas a ler este livro?

Trata-se de um livro aclamado pelos leitores e pela crítica, em Espanha e em Portugal também. É uma daquelas obras que pode ser lido por qualquer pessoa, mas que tem todos os condimentos para ser adorado pelos amantes dos livros, da sua história, da sua importância, das suas curiosidades, conquistas e tragédias.

Acresce que, não fosse só o seu conteúdo suficiente, a autora embala-nos nas suas palavras com uma tremenda mestria e numa permanente demonstração de profundo amor e respeito pelos livros, algo que torna “O Infinito num Junco” uma obra ímpar.

Resumindo e concluindo, este livro é um verdadeiro menu de degustação para os amantes dos livros. Leiam, apreciem e deixem-se levar!

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Sinopse:

A História do Português Desde O Big Bang visita a mais remota história da língua, muito antes do latim: mostra a origem das línguas da Europa, como se desenvolveu o português na Península, quem deu nome à língua, o que aconteceu no Brasil e como o português se transformou noutras línguas, os crioulos, que revelam muito mais sobre a humanidade do que pensamos.

No final, o livro também imagina como será a língua daqui a 500 anos, quando Os Lusíadas fizerem mil anos. Que língua se falará então?

Este livro baseia-se em ciências como a física e a biologia para contar a história da nossa língua. Só compreenderemos a origem do português se compreendermos a origem da humanidade e só compreenderemos o funcionamento da língua se compreendermos o cérebro humano e o Universo em que se insere.
A História do Português desde o Big Bang tem uma visão original da humanidade, plasmada numa ideia, a do círculo da traduzibilidade. O filho de qualquer ser humano pode aprender qualquer língua humana — e não aprende nenhuma linguagem animal, por mais que tente. Tudo o que um ser humano diz ou escreve pode ser traduzido para todas as línguas da humanidade, por qualquer pessoa, independentemente da raça ou do sexo. No entanto, a humanidade nunca poderia falar uma só língua. Estamos condenados a traduzir. Também por isso, a ideia da intraduzibilidade é profundamente contrária à ideia de humanidade.

Um livro que muda a nossa visão da língua e do mundo.

Já aqui escrevi em diversas ocasiões sobre livros que devam filmes ou séries, e também sobre a minha quase invariável preferência pelos livros. Apesar disso, sou capaz de registar uma nota muito positiva quando os filmes, ou as séries são capazes de dar dinamismo aos livros. É o caso de Arsène Lupin, o personagem criado por Maurice Leblanc.

A primeira vez que me lembro de ter ouvido falar de Arsène Lupin foi no meu 7º ou 8º ano, através da minha professora de francês que era grande fã. Depois disso passaram-se anos sem ouvir falar de tal personagem até voltar a deparar-se com ele há uns anos nas livrarias de Paris.

Muito mais recentemente, já este ano, fui levado pela curiosidade a ver os 5 episódios da série “Lupin” da Netflix, com Omar Sy no principal papel. Excelente série, diga-se de passagem.

Aproveitando o sucesso da série, quase ao mesmo tempo, começaram a surgir no mercado livreiro vários livros de Maurice Leblanc tendo como personagem principal Arsène Lupin.

No meu caso ficou o interesse em confirmar se, como de costume, o livro supera a imagem. Para breve.

Pelo que sei são 25 livros no total, para já estão disponíveis as primeiras aventuras, pela mão de várias editoras. Para quem possa ter interesse aqui ficam alguns dos já disponíveis.

"Arsène Lupin - Gentleman Ladrão"

"Arsène Lupin Contra Herlock Sholmès"

"Arsène Lupin - A Agulha Oca"

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Sinopese:

O Reino conta a história dos primórdios do cristianismo e de como dois homens, Paulo e Lucas, transformaram uma pequena seita de judeus, liderados pelo seu messias crucificado, numa religião que em três séculos minou o Império Romano e depois conquistou o mundo, tornando-se um enorme e perene sucesso.

Pela mão de Emmanuel Carrère, acedemos ao mundo mediterrânico do Século I, numa trama histórica habilmente entretecida (afinal, não havia assim tanto sossego nos domínios da pax romana…), que é ao mesmo tempo uma meditação sobre o que é verdadeiramente o cristianismo, e em que medida nos interpela ainda hoje, crentes e não-crentes. Tal como em todos os seus livros desde O Adversário, o autor envolve-se totalmente nesta história, com a sua reconhecida honestidade e recusa de autocensura. Carrère foi um cristão fervoroso, um católico praticante, talvez até num grau excessivo, até deixar de crer. Assim, é a sua própria história que reconhecemos mais uma vez como pano de fundo, com todas as suas angústias e questionamentos, enquanto constrói um livro divertido e sério, animado e introspectivo, erudito e mundano.

Apesar de existirem muitas estantes para livros cá em casa no escritório / biblioteca, até há poucos dias, os livros do elemento mais novo estavam na escrivaninha do quarto dele.

Como o número já começa a ser significativo, e há muitas outras tralhas para a arrumar, a mãe e eu decidimos que deveríamos mudar a sua pequena biblioteca para junto da biblioteca dos crescidos atribuindo-lhe duas prateleiras para o efeito.

A parte engraçada foi a reação dele quando lhe dissemos: fez um momento de silêncio e depois, quase emocionado, veio dar-nos um abraço, sentido que ficou com o gesto, porque passou a ter direito a ter os seus livros na biblioteca dos crescidos. Estão lá, lado a lado com os livros dos pais.

Nós fizemos a mudança por uma questão logística, sem pensar que ele lhe daria tanta importância, mas foi bonito de ver. Muito, mesmo.

Agora, todos os dias à noite, antes de dormir, vai todo importante à estante dele, escolher a história para ler antes de deitar. Está um crescido e um pequeno projeto de leitor.

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Só tenho lido coisas boas sobre este livro.

Sinopse:

No passado mês de março participei na Semana da Leitura promovida pelo PNL 2027 com uma iniciativa a que chamei “Dê livros aos seus Interesses” onde, durante uma semana, sugeri diversas leituras para vários interesses, ou mesmo paixões, desde as plantas às curiosidades, passando pelas viagens, pela corrida e pelas alterações climáticas (entre muitos outros).

A ideia de base da iniciativa era ajudar a promover hábitos de leitura utilizando como elemento catalisador algum interesse que já exista. Por exemplo alguém que tenha um interesse particular em plantas, pode conseguir alavancar mais facilmente hábitos de leitura se escolher um livro sobre plantas, alguém que gosta muito de fotografia, dedicar a sua atenção a um livro sobre fotografia e por aí em diante.

Durante a iniciativa, e já depois dela, quer por via do blog, quer por via do Instagram recebi cerca de uma vintena de feedbacks, a esmagadora maioria positivos, um ou dois para me indicar que me tinha esquecido deste ou daquele interesse (como por exemplo as redes sociais).

Agradeço (e agradeci) todos os feedbacks, mas gostaria de destacar 3 em particular.

O primeiro de uma leitora que me referiu ter oferecido o livro que indiquei sobre a corrida ao filho adolescente, por ser algo que ele genuinamente gosta, e que o consegui por a ler, coisa complicada, referiu-me ela. Ficou encantado com o livro e a mesma leitora solicitou-me, entretanto, mais uma ou duas dicas sobre o mesmo tema.

O segundo foi de uma leitora, amante de flores e plantas que me enviou um email para dizer que, apesar de a espaços frequentar o blog não é uma leitora assídua. Gosta de ler sobre livros, mas não lê livros frequentemente, no entanto foi pesquisar mais informação sobre o livro que indiquei de Stefano Mancuso, “A Revolução da Plantas”, e decidiu comprar. Está a meio e muito contente por aprender coisas sobre plantas que não fazia ideia.

A terceira, e, perdoem-me os demais, a minha favorita, foi uma senhora que não acompanha o blog nem a conta do Instagram, mas que cá veio dar enquanto procurava informação sobre viagens. Diz que encontrou o post sobre o tema “Viagens” e ficou curiosa com o livro de Afonso Cruz, “Jalan, Jalan”. Diz-me no email que me enviou que, por motivos pessoais, nos últimos anos praticamente tinha deixado de ler e que a televisão e a internet eram a sua companhia. No entanto comprou o livro, leu-o em dois dias e comprou mais 3 livros de Afonso Cruz. Agradeceu-me por, segundo ela, “lhe ter devolvido os livros”.

Este blog é um espaço pequeno, criado por alguém que adora livros, como forma de dar corpo a essa paixão e de a levar a outros. Saber que algo que eu escrevi levou alguém, uma pessoa que seja, a começar, ou a voltar a ler é algo que me enche de orgulho. Conseguir mais um leitor é sempre motivo de orgulho.