Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "O Espião Perfeito" de Owen Matthews

01.03.21

222s.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Nascido em Baku em 1895 de pai alemão e mãe russa, Richard Sorge moveu-se num mundo de alianças instáveis e infinitas possibilidades. Membro da geração revoltada e iludida que encontrou crenças novas e radicais nas suas experiências nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, Sorge tornou-se um comunista fanático — e o espião mais formidável da União Soviética.

Como muitos dos grandes espiões, Sorge foi um sedutor nato, combinando charme com manipulação implacável. Não precisava de se ocultar para desvendar segredos de Estado bem guardados — as suas vítimas partilhavam-nos de bom grado.

Como correspondente estrangeiro, infiltrou-se e influenciou os mais altos quadros das sociedades alemã, chinesa e japonesa nos anos que precederam e durante a Segunda Guerra Mundial.

Críticas
 
«O espião mais formidável da história.»
Ian Fleming

«Uma biografia soberba.»
Ben MacIntyre

Livros que fazem Cócegas no Cérebro

01.03.21

MINISTÉRIO dos LIVROS (23).png

Adoro livros, adoro ler, adoro a leitura e tudo o que lhe diz respeito, a vários níveis, em várias dimensões. Mas há uma componente em concreto que cada mais me dá mais gozo encontrar num livro e que não é fácil de explicar. Vou chamar-lhe apenas "cócegas no cérebro".

Trata-se de uma sensação que obtenho normalmente em livros de não ficção, sejam de ciências, divulgação cientifica, sociologia, gestão ou similares, embora, também possa ocorrer em livros de memórias, testemunhos e, a espaços, com livros de ficção.

Vou tentar explicar usando como exemplo o último livro que concluí, “Outliers”. Trata-se de livro que dá uma perspetiva completamente diferente sobre algumas questões (sucesso, talento, por exemplo) que julgamos saber, ou que temos como adquiridas. Através de exemplos concretos o autor faz-nos repensar o que conhecemos como verdade, ou dá-nos uma peça central de um puzzle que podíamos ter por concluir, ou que nem sabíamos que tínhamos, e ao colocar a peça temos uma imagem completamente diferente da que esperávamos.

A ideia de conseguir este ato de “iluminação” através de um livro é algo que me apaixona verdadeiramente. Não é apenas o conheciment, é mais do que isso. É isso que me faz amar verdadeiramente os livros.

Por vezes são meia dúzia de linhas num livro inteiro que conseguem ter este efeito, mas a verdade é que o impacto pode ser muito maior. porque uma peça de informação sobre uma questão em concreto pode permitir compreender e responder a muitas outras questões quase que num efeito dominó.

O efeito que um livro tem neste leitor pode medir-se, entre outros aspetos, pelo nível de iluminação de provoca. Adoro ser iluminado por um livro que me faz cócegas no cérebro.