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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Os Seis Segredos da Inteligência" de Craig Adams

31.03.21

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Que significa «como pensar»? Significa saber distinguir factos de opiniões, saber distinguir quando a linguagem é utilizada para nos afastar do que é importante.
Há mais de 2000 anos o grande pensador da Grécia antiga, Aristóteles, tinha já descoberto o modelo da mente humana. As mais recentes descobertas da ciência cognitiva demonstram que o modelo de Aristóteles se aplica à subtileza de pensamento, à capacidade de pensar bem. No entanto, até hoje temos usado um modelo educativo demasiado simplista.

Usando o modelo de Aristóteles condensado em seis segredos, o autor revela-nos os padrões para todos os debates e discussões e ensina-nos a não nos deixarmos manipular, independentemente do tópico em debate. Livro muito importante para o tempo em que vivemos, com ele conseguiremos contornar os social media e as fake news. Seguindo os três princípios fundadores da escola aristotélica - dedução, indução e analogia - e combinando-os com os três princípios da verdade - realidade, significado e evidência -, estaremos preparados para argumentar sobre qualquer tema.

Críticas
 
«Uma leitura que proporciona instrumentos para a análise de debates políticos e discussões filosóficas.»
Arlene Holmes-Henderson, King’s College Londres

Leitura - "Uma Terra Prometida" de Barack Obama

31.03.21

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Chegou ao fim “Uma Terra Prometida” de Barack Obama, a leitura mais longa dos últimos anos, já que estava a decorrer desde o início de dezembro do ano passado.

Foi uma leitura que deixei propositadamente que se arrastasse, independentemente da sua dimensão (quase 800 páginas em letra pequena e com espaçamento reduzido), por prazer, para ir apreciando, aos poucos, enquanto fui intercalando com outras leituras.

O livro é tudo aquilo que esperava dele, mas mais do que aquilo que se poderia esperar das memórias de um presidente dos EUA. É simultaneamente é um livro presidencial, humano, franco, autocrítico, amargurado e, acredito, muito completo. O erro é aliás um dos pontos fortes deste livro, e o que faz dele também um livro diferente.

Obama assume no seu livro de memórias a mesma postura que muitas vezes assumiu na sua presidência, relatando as suas memórias sem nunca deixar de parte o homem e pai de família que é e a forma como conjugou essa realidade com o cargo de presidente dos EUA, errando, corrigindo, tentando fazer melhor.

O antigo presidente leva-nos desde os primórdios da sua carreira política até quase ao final do primeiro mandato. Apresenta-nos uma visão interna da gestão da crise financeira que começou nos EUA e que todo o seu mandato, e leva-nos pelos principais momento e decisões até à captura de Osama bin Laden. Apresenta-nos os bastidores, as discussões, tensões, indecisões e as querelas polícias entre Democratas e Republicados na Câmara dos Representantes e no Senado, muitas vezes a roçar o baixo nível e a constituir-se muito mais como um playground de interesses do que uma real instituição de apoio e promoção de políticas que promovam as melhorias das condições de vida dos seus cidadãos. O bloqueio permanente dos republicanos é o ponto negativo mais realçado ao longo do livro. E nem Trump é deixado de fora.

Não tenho dúvida alguma que este livro estará entre as minhas escolhas dos melhores livros que li este ano. É um livro sobre as memórias de um presidente, mas não só, é uma oportunidade para conhecer o outro lado da política e da realidade de um presidente cuja eleição será sempre lembrada como um marco histórico. É provável que o mundo estivesse noutra situação que tivéssemos por aí mais Obamas.

Mais rápida ou mais demorada, esta é uma leitura a não perder de forma alguma. E cá fico à espera do segundo volume!

Novidade - "Mossad - Os Carrascos do Kidon" de Eric Frattini (reedição)

30.03.21

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Sinopse:

Desde a criação da Mossad, em março de 1951, que os seus agentes se dedicam a procurar os inimigos do Estado de Israel nos locais mais recônditos do planeta. A primeira operação «politicamente autorizada» por um chefe de governo - à unidade de Nokmin (Vingadores) - aconteceria em maio de 1960, quando Ben-Gurion permitiu a Isser Harel o rapto e posterior transporte para Israel de Adolf Eichmann, um dos maiores responsáveis pela Solução Final nazi, à data a viver em Buenos Aires sob uma identidade falsa. Eichmann seria condenado à forca em 1962.

O êxito dessa operação levou à criação do temível Kidon (Baioneta), a subunidade de assassinos da Metsada, o departamento de operações especiais da Mossad. O Kidon e os seus membros, tornaram-se a ponta da lança das operações de vingança que Israel levaria a cabo contra os seus inimigos. Este livro identifica todos os agentes do Kidon que, em nome de Israel e com a autorização do primeiro-ministro, executaram, desde 1960 e tão recentemente quanto 2020, criminosos de guerra nazis, terroristas palestinianos e alemães, cientistas dedicados à energia atómica no Iraque e no Irão, líderes da OLP e do Hamas, engenheiros especialistas em armamento, traficantes de armas e, inclusivamente, um magnata da imprensa. Os kidon da Mossad têm vindo a aniquilar com precisão seletiva aqueles que se avolumam como um perigo, real ou potencial, para o Estado de Israel.

Últimas entradas na bilblioteca do Ministério

30.03.21

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Eis as últimas entradas na biblioteca do Ministério dos Livros, correspondentes mais ou menos ao último mês. Vários foram abates diretos à minha wishlist.

Assim, temos:

- “Klara e o Sol” o muito aguardado e comentado novo livro do Nobel da Literatura, Kazuo Ishiguro, uma generosa oferta da Gradiva. Leitura já em curso.

- “Nada a Temer” de Julian Barnes, autor que ando há muito para ler e “A China Já Ganhou?” de Kishore Mahbubani, um dos melhores livros de no campo da geoestratégia publicado em 2020, ambos oferta da Bertrand.

- “Como Evitar um Desastre Climático” o novo e muito aguardado livro de Bill Gates dedicado às alterações climáticas.

- “Almoço de Domingo” de José Luís Peixoto. Muita curiosidade em ler este livro. Depois de “Autobiografia” a expetativa está lá em cima.

- “O Elogio da Dúvida” de Victoria Camps, um livro muito interessante num mundo de tantas certezas...

- “Pegadas – Em Busca dos Fósseis Futuros” de David Farrier. Um livro muito curioso. Um olhar sobre o nosso futuro.

- “The Splendid and the Ville” de Erik Larson. Um livro de história sobre o qual só tenho lido maravilhas. Uma das recomendações de Bill Gates no final de 2020.

- Duas ofertas da autora Ana Gil Campos, sobre as quais já escrevi aqui, respetivamente “Correria dos Pássaros Presos e “As Intermitências do Cupido”;

Foram as minhas compras. Analise e veja ser alguma pode ter interesse!

Novidade - "Arsène Lupin - Cavalheiro Ladrão" de Maurice Leblanc

29.03.21

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Sinopse:

Ousado, sedutor e divertido, Arsène Lupin é o criminoso ladrão mais famoso do início do século XX. Responsável por uma série de crimes misteriosos em França, o anti-herói mantém um código de honra muito próprio: atormenta os seus oponentes, ridiculariza a burguesia e ajuda os mais fracos. Um Robin Hood muito francês, portanto. Não se leva muito a sério, a sua arma mais mortífera é a perspicácia e não é um aristocrata que se aclama como anarquista, mas sim um anarquista que vive como aristocrata.

Encarado como a irónica resposta francesa a Sherlock Holmes, este é o primeiro livro de uma série de vinte títulos empolgantes que Maurice Leblanc dedicou a Lupin, uma das personagens mais marcantes do policial de sempre.

Livros e saúde mental

29.03.21

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Há alguns dias fiz uma consulta de medicina no trabalho onde um dos pontos mais abordados, foi, naturalmente a forma que encontrei para gerir a nova realidade do teletrabalho em contexto pandémico, e, no fundo, como me sentia psicologicamente.

Expliquei que, independentemente do stress associado ao trabalho em si, tive altos e baixos, mas que não posso dizer que me sinta psicologicamente afetado. Referi que no geral tenho gerido bem a situação.

Foi-me perguntado então quais tinham sido os fatores chave para ultrapassar este período. Respondi, uma forte base familiar, o exercício físico e... os livros. Se em relação à base familiar e ao exercício não houve questões (acredito porque sejam respostas esperadas), já os livros merecerem uma nota da médica, questionando-me em que medida os livros me tinham ajudado.

A minha resposta, que me saiu sem pensar muito no tema, foi que os livros para mim têm a mesma, ou até mais importância, do que o exercício físico em termos de equilíbrio mental, seja em contexto de pandemia ou em situação normal. Foi-me indicado que ainda bem que assim era, mas que (pela sua experiência) para muitas pessoas os livros têm o efeito inverso e são vistos como um peso adicional e não como um refugio.

Cada pessoa é uma pessoa, e eu só posso falar por mim, mas tenho dificuldade em entender o livro como um peso. Não faço ideia de como a maioria das pessoas encarou os livros ao longo do último ano, em particular as que já não liam muito, mas um livro, se bem escolhido, (e há muito por onde escolher) pode ser um fármaco poderoso, para fazer a cabeça sair do loop do dia-á-dia, para encontrar uma realidade alternativa, para aprender alguma coisa de interessante. Funciona todos os dias com a minha cabeça.

Na minha modesta opinião, e muita gente discordará, muito mais do que as Netflix´s desta vida, um livro pode fazer toda a diferença no nosso bem-estar mental. Para quem não acredita, apenas posso sugerir que experimente!

Novidade - "O Lugar das Árvores Tristes" Lénia Rufino

28.03.21

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Sinopse:

Isabel não tinha medo dos mortos. Gostava de passear por entre as campas do cemitério, a recuperar as histórias da morte daquelas pessoas. Quando a falta de alguma informação lhe acicatava a curiosidade, perguntava à mãe...

Quando esta se recusa a dar-lhe uma resposta sobre uma mulher chamada Eulália, Isabel inicia uma busca por esclarecimentos. Só que ninguém quer falar sobre o assunto e, inesperadamente, Isabel vê-se confrontada com uma teia de mentiras, maldade, enganos e crimes que a levam a compreender o passado misterioso da mãe e a forma quase anestesiada da sua existência.

Um romance de estreia profundamente sagaz e envolvente que faz um retrato do interior português preso na tradição religiosa da década de 1970.

O Top dos Nossos Vizinhos

28.03.21

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Vou muitas vezes, por curiosidade, espreitar os top de vendas de outros países, no sentido de encontrar as semelhanças e as diferenças em relação ao nosso, sendo certo que por cá é difícil encontrar um Top de vendas que seja agregador.

Esta semana fui espreitar Top no nosso vizinho ibérico, e, neste ranking disponibilizado pelo espaço “Todos Tus Libros”, o primeiro e mais significativo aspeto que salta à vista é que no Top 10 há nada mais nada menos do que 10 escritores espanhóis.

A maior parte dos nomes também é conhecido por cá, e com sucesso, mas não posso deixar de achar de forte simbolismo estra presença esmagadora dos escritores espanhóis, que, pelo que me recordo, mesmo que não seja de 10 em 10, é sempre muitíssimo forte.

Novidade - "O Bando das Cavernas 32: Piratas Pré-Históricos" de Nuno Caravela

27.03.21

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Sinopse:

Este livro, vindo dos confins do tempo, está repleto de aventuras e gargalhadas. Tudo por causa de um grupo muito especial de amigos: o Tocha, a Ruby, o Menir, o Kromeleque, o Tzick e o Sabre.
Eles são o Bando das Cavernas!

O Bando das Cavernas e o Bando dos Que Têm a Mania Que São Bons preparavam-se para participar no desfile de piratas quando um inesperado amigo vindo do espaço tornou o jogo «Confusão Naval», inventado pelo Kromeleque, digamos… demasiado realista.
Resultado: quando deram por si já andavam todos a navegar em barcos piratas, por entre criaturas estranhas, nevoeiros misteriosos e, claro, muitas e muitas gargalhadas!
Diverte-te com eles e… Junta-te ao Bando!

Novidade - "Anne Frank - A menina que o mundo ouviu" de Linda Elovitz Marshall; Tradução: João Cardoso; Ilustração: Aura Lewis

27.03.21

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Sinopse:

Quando o mundo tentou silenciá-la, Anne escreveu o que não podia dizer…
E o mundo inteiro ouviu!
Durante a sua vida, Anne Frank quis muito ser ouvida.
Ouvida a sério, como deveria ser.

As palavras que Anne Frank escreveu no seu estimado diário têm emocionado leitores em todo o mundo há mais de oitenta anos. A sua descrição sentida e sincera dos anos que passou escondida e da vida controlada pelos nazis causou um profundo impacto em milhões de pessoas.

Nesta criteriosa e evocativa biografia, Linda Elovitz Marshall apresenta Anne Frank aos jovens leitores através do amor de Anne pela escrita. a sua determinação em ser ouvida num mundo que se preparava para a silenciar será sempre relevante e inspirará uma nova geração de jovens, especialmente as raparigas, a falar sem receios, fazendo ouvir as suas vozes.

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