Ministério dos Livros

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Sinopse:

Um jovem autor português instala-se numa residência para escritores em Seul para escrever o seu próximo romance. Em vez disso, deambula pela cidade com a namorada, possivelmente grávida, e entrega-se a todo o tipo de fait divers mais ou menos absurdos, não obstante a pressão dos editores.

Nesta quase variação indolente do escrivão Bartleby, João Reis apresenta-nos uma personagem que parece cair dentro de si numa espiral vertiginosa e quase joyceana, lançando, ao mesmo tempo, um olhar amargo e mordaz sobre os colegas de profissão, os editores e outras figuras do meio editorial português.

Ao deixar-se levar pelo fluxo dos acontecimentos, detendo-se obsessivamente num e noutro pormenor irrelevante, Rodrigo encarna o protótipo do anti-herói desencantado e imperfeito, derrotado à partida pela ficção da vida.

Temos novidades em dose dupla no que diz respeito a Daniel Silva, autor que, não escondo, é um dos meus favoritos.

Por cá já é conhecida a data de publicação do último título do autor que saiu em julho dos EUA. “A Ordem” tem data prevista de publicação para o próximo dia 09 de março, e até ao momento não encontrei nenhuma indicação que refira o seu protelamento devido ao contexto que vivemos.

Nos EUA já é, entretanto, conhecido o título do livro a publicar este ano. Chama-se “The Cellist” e a história está relacionada com o envenenamento de um bilionário russo amigo de Gabriel Allon (acho que é possível adivinhar quem será). Sairá a 13 de julho.

Faltam-me neste momento apenas dois títulos para completar toda a saga de Gabriel Allon, este novo título e o anterior “A Rapariga Nova”. Se não for antes, será a minha leitura de férias em junho (como já vem sendo hábito).

Aos leitores que estejam a ler estas linhas desse lado, recomendo vivamente uma leitura de Daniel Silva. Vale bem a pena!