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Vivi os primeiros anos da minha vida sem muitos livros por perto. Os livros, que não os da escola, não era objetos muitos comuns e muito raramente eram escolhidos como presente.
Lembro-me de ter recebidos até aos meus 12, 13 anos de idade 2 ou 3 livros, mas de ter ficado sempre extremamente contente por isso. Não eram um brinquedo, mas foi algo a que sempre dei muito valor.
Lembro-me de já ser adulto e de presenciar o ato de oferecer e receber livros com crianças pequenas e de estes serem tratados como se de meias se tratassem, jogados imediatamente para o lado. Isso chegou a acontecer comigo, em pelo menos dois momentos, com livros que ofereci (e não eram crianças de 6 anos). Resultado, praticamente deixei de oferecer livros, a não ser que soubesse que é algo que a criança apreciava de facto.
Cá em casa, onde mora um pirralho agora com 6 anos, o livro é visto como um presente, é apreciado e recebido com carinho. Continua a ser uma criança, se houver um Lego no lote de presentes é naturalmente preferido no momento de receber, mas o livro é muito bem-vindo, é saudado, e se não for antes, no final do dia será lido e ouvido com toda a atenção. Os livros fazem parte e quando assim é o amor por eles pode começar cedo.
Hoje cá em casa, num dia especial, os livros também serão presentes e eu fico muito feliz por vê-los serem bem-recebidos.