Ministério dos Livros

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Aprender a duvidar implica distanciar-nos do consabido e pôr em questão os lugares comuns e os preconceitos, questionar o inquestionável. Num tempo de extremismos, antagonismos e confrontações como o que vivemos, urge antepor a dúvida às reações viscerais, aproveitadas pelos movimentos populistas para fazer crer que há soluções simples e definitivas para os problemas com que nos deparamos, por mais complexos que sejam.

Elogio da Dúvida, da filósofa espanhola Victoria Camps, percorre as vicissitudes da dúvida ao longo da história do pensamento, e fá-lo de forma acessível a um vasto público, sem renunciar ao rigor e profundidade de quem exerce há décadas o ofício nunca terminado de duvidar.

Mais sobre o livro aqui

Houve uma lacuna em termos de leitura que ficou por preencher em 2020: um livro de poesia, por isso decidi que logo no início de 2021 teria de colmatar essa “falha”.

Aproveitando uma sugestão cá de casa, decidi que a minha escolha seria para um livro de Adília Lopes, no caso, o seu último livro “Dias e Dias”.

“Dias e Dias” é um livro simples, genuíno, direto, de sentimentos. É tudo o que um livro de poesia, pode, e, pelo menos para mim, deve ser.

Adília Lopes escreve conforme sente, e essa mensagem passa para o leitor, e mais ainda para um amante de poesia.

A poesia enquanto género aberto tem aqui uma dimensão de simplicidade e identificação da realidade que pelo menos a mim enquanto leitor, me agrada de sobremaneira.

Foi uma curta e muito agradável leitura, diluída por pequenos períodos do meu fim de semana. Recomendo.