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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Adolfo Kaminsky: O Falsificador" de Sarah Kaminsky

30.09.20

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Adolfo Kaminsky, judeu russo de nacionalidade argentina, tinha 17 anos quando foi despejado de casa, com a família, e enviado para o campo de concentração de Drancy. Os seus passaportes argentinos garantiriam à família Kaminsky a libertação deste campo, salvando-os, por uma questão de horas, da deportação para Auschwitz.
Já com a fuga de França marcada, Kaminsky é recrutado pela 6ª, o braço secreto do UGIF, onde se tornaria o mais jovem falsificador ao serviço da Resistência francesa e onde o seu trabalho garantiria salvo-conduto a milhares de judeus nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial.

Após a tomada de Paris, Kaminsky é recrutado pelos serviços secretos franceses, que abandona aquando da Guerra da Indochina. Regressado à clandestinidade, nas décadas seguintes viria a colaborar com a resistência antifranquista, com resistente gregos contra a ditadura dos coronéis, com antissalazaristas em Portugal, com a Frente Nacional de Libertação da Argélia, com objetores de consciência norte-americanos durante a Guerra do Vietname, com vários movimentos de esquerda na América do Sul e com diversos movimentos independentistas africanos (Guiné, Guiné-Bissau, Angola e África do Sul). Kaminsky nunca aceitou dinheiro pelo seu trabalho de falsificador, recusando tornar-se um mercenário e comprometer os ideais maiores de liberdade e dignidade humana que o guiavam. Esta é a história de um verdadeiro herói.

Inclui glossário de Luísa Gabão e José Hipólito dos Santos.
Posfácio de Irene Hipólito dos Santos.

Críticas de imprensa
 
«Kaminsky viveu, nas sombras, as horas mais luminosas da Resistência.»
Le Monde

«Se não sabe se terá feito o suficiente com a sua vida, não se compare com o Sr. Kaminsky.»
The New York Times

«Uma narrativa pormenorizada e tocante que atravessa um século, plena de transações clandestinas, nas quais o talento de Adolfo Kaminsky era a diferença entre a vida… ou a morte.»
Libération

«Proeza técnica, criatividade e abnegação são os elementos do enredo que é a vida de Adolfo Kaminsky, uma vida bafejada pela sorte e narrada neste emocionante documento histórico.» Elle, França

«Um dos livros mais cativantes desta temporada.»
Paris Today

«Uma biografia certeira e sóbria de um dos melhores falsificadores do mundo.»
Der Spiegel

«Se adaptada para o cinema, a vida de Adolfo Kaminsky teria ingredientes de thriller de suspense, filme de guerra, tragédia histórica, drama intimista, comédia romântica e cenas de terror.»
O Globo, Brasil

«Sarah Kaminsky dotou-nos de uma biografia brilhante de um indivíduo incrivelmente complexo, criativo e heroico: o pai. Um dos pontos fortes deste livro é o retrato vívido destas condições e das emoções avassaladoras [que elas suscitam]: a corrida constante contra o tempo, o forte sentido do dever de cumprir promessas impossíveis às vidas que Adolfo Kaminsky tinha nas suas mãos. Quase todos os episódios desta biografia têm um elemento de thriller que suplanta até a melhor ficção de espionagem.»
Jewish Studies

Notícias do mundo livresco

30.09.20

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Hoje partilho algumas notícias do mundo livresco que chamaram a minha atenção nos últimos dias.

A Fundação Calouste Gulbenkian disponibilizou online 50 livros da Coleção de Textos Clássicos. Ver aqui.

O livro "Eliete - A vida normal" de Dulce Maria Cardoso chegou às livranrias em França. O livro está nomeado no mesmo país para o Prémio Femina.

Enquanto não é possível viajar como antigamente, fica uma notícia sobre quais os livros mais populares cuja ação é passada num determinado país. Por exemplo o livro mais popular cuja ação se passa em Portugal é "Uma Noite em Lisboa" de Erich Maria Remarque. Mais sobre esta notícia aqui.

Adiciono aqui, não uma notícia, mas um artigo neste caso de Afonso Cruz na revista Visão. O artigo denomina-se “O vício dos livros”. Muito bom. Muito bom mesmo. Podem encontra-lo aqui.

Novidade - "Como Tudo Começou - Uma celebração do engenho humano" de Stewart Ross

29.09.20

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Sabia que…
A primeira escova de dentes (feita com cerdas de porco) foi inventada na China em 1498?
O primeiro abre-latas foi inventado em 1855 - mais de cinquenta anos após a introdução dos alimentos enlatados?
O primeiro telemóvel tinha uns impressionantes 1,1 kg de peso e demorava dez horas para carregar?

Este animado livro é uma compilação das nossas mais famosas - e infames - criações, todas primeiras do seu género. Para aqueles que se perguntam onde tudo começou.

«Que livro fascinante e divertido! Horas de informações animadas para animar o Trivial Pursuit, resolver uma disputa familiar… e até fala da minha bisavó!»

Uma narrativa animada acerca das origens, invenções e descobertas de quase tudo no planeta, com uma abrangência verdadeiramente global que vai do Big Bang aos carros sem condutor.

Como Tudo Começou é composto por sete partes: no Início (do Big Bang ao Homo sapiens), em Casa (das primeiras janelas de vidro às dentaduras e aos biquínis); Saúde e Medicina (das ervas aos transplantes de coração); Deslocações (dos burros aos autocarros de dois andares); Ciência e Engenharia (da roda do oleiro à webcam); Paz e Guerra (do primeiro rei aos bombardeiros); e Cultura e Desporto (da pintura rupestre ao rap).

Este livro fascinante aborda todo o desenvolvimento e engenho humano ao longo de doze milénios. África, por exemplo, deu-nos o primeiro monarca e a álgebra; as grandes religiões surgiram no Médio Oriente, a democracia nasceu na Europa e na América inventaram-se as primeiras máquinas voadoras.

Nota do autor
 
«Assim que as pessoas passaram a ter casas com portas e janelas e começaram a guardar bens preciosos no seu interior, precisaram de fechaduras para garantir a segurança de tudo o que tinham. Mais uma vez, o Medio Oriente foi a frente, com fechaduras feitas de madeira. As primeiras fechaduras com componentes metálicos surgiram na Roma antiga e na China.»

«O primeiro dos primeiros, mais ou menos por definição, foi o Big Bang, ocorrido há cerca de 13,8 mil milhões de anos, que criou o tempo, o universo...e tudo. Tudo? Mesmo o que quer que tenha feito bang? É melhor não irmos por ai...»
Stewart Ross, «Como tudo começou»

Book quote

29.09.20

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Esta será das verdades mais fortes relacionadas com os livros e a leitura.

Um livro basicamente não existe numa versão única, mas sim nas múltiplas versões pessoais, primeiro de quem o escreve e depois de quem o leu, de todos os que o leram.

Mil pessoas podem ler um mesmo livro e, ainda que possam ser criados padrões de semelhança, muito provavelmente todos os leitores terão qualquer coisa sua, pessoal, na avaliação, ou opinião, sobre o livro.

No limite, até a mesma pessoa pode ter mais do que uma opinião sobre um livro, dependendo no momento da sai vida em que o lê. Um exemplo? O autor desde blog em relação ao livro “O Principezinho”. Foi lido três vezes por três pessoas diferentes.

Novidade - "A Faca" de Jo Nesbø

28.09.20

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Harry Hole está em maus lençóis. Rakel, a única mulher que algum dia amou, deixou-o de vez. A Polícia de Oslo ofereceu-lhe uma nova oportunidade, mas para resolver casos menores, quando na realidade o que ele pretendia era investigar Svein Finne, o violador e assassino em série que, em tempos, pusera atrás das grades. E agora, Finne está livre depois de mais de uma década na prisão, e Harry determinado a investigar todas as suspeitas que continuam a recair sobre ele.

Mas nada lhe corre como gostaria e a cada dia que passa só vê piorar a sua situação. Quando, depois de uma noite de embriaguez total, Harry acorda de manhã completamente desmemoriado e com sangue nas mãos, percebe que algo de estranho se passou. Porém, o que nessa altura Harry ainda não sabe, é que acordou apenas para viver o pior pesadelo de toda a sua vida.

Em A Faca, Jo Nesbø faz-nos entrar numa montanha-russa de emoções em que o medo, o suspense, a morte, a vingança, mas também a força redentora do amor, se entrelaçam para nos deixar arrepiados da primeira à última página.

Críticas de imprensa
 
«Um dos 10 melhores policiais da década.»
The Times, UK

Reflexões Livescas - Isto de falar de livros com quem não lê, mas não assume.

28.09.20

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Falar de livros com quem não lê, mas não assume. Felizmente não é algo que me aconteça com muita recorrência, mas, a espaços, ocorrem alguns episódios, normalmente de dois tipos diferentes: com pessoas que ocupam cargos hierárquicos superiores nos locais em que trabalham e que ficam imbuídas de uma espécie de conhecimento por inerência à função, ou com pessoas que fazem tudo para que não se perceba que não leem.

Na minha modesta opinião, nos últimos tempos, embora (infelizmente) não aumente muito o número de leitores, aumentou o número de pessoas que não gostam de passar a ideia que não leem porque de alguma forma pode passar uma imagem errada. Não é muito politicamente correto assumir que a leitura não faz parte do dia a dia, pelo menos para algumas pessoas e em determinados contextos, por isso há que tentar fazer passar a ideia contrária.

Mais recentemente tive dois episódios que enquadram os dois tipos de pessoas que indico acima.

No primeiro caso, num contexto de debate de ideias com alguém que ocupa um lugar com alguma importância numa empresa, depois de ouvir uma citação sobre liderança, daquelas que toda a gente decora, e que teria sido proferida por um “guru da gestão” num livro importante, pedi à pessoa que me traduzisse o que pretendia a mesma dizer e se teria lido o contexto em que a mesma fora proferida. A frase não era do meu conhecimento, mas o autor sim, até porque já li alguma coisa do mesmo. A pessoa em causa enrolou o tema, sem dar uma resposta, referindo que não me queria maçar com o tema (dando a entender que seria chato para alguém como eu...). Ficou claro que a frase tinha sido ouvida de alguém, ou lida avulsa algures, mas a pessoa não conhecia verdadeiramente quem a tinha proferido, onde e porquê. Fiz questão de dar a entender que tinha percebido a situação e não pude deixar de referir sarcasticamente que teria todo o gosto em dar-lhe o nome do livro onde talvez a frase até estivesse escrita...

No outro caso foi numa conversa de circunstância em que alguém quis fazer-se passar por alguém esperto do que os outros ao apresentar uma ideia que alegadamente tinha lido num livro inspirador. O livro, percebi, seria “Comece pelo porquê” de Simon Sinek, embora a pessoa não o tenha referido, e a ideia estava a ser apresentada de forma errada, mas muito convictamente. Ouvi, e, no final, alertei que a ideia que estava a ser apresentada não era o que o autor defendia. A pessoa não reagiu muito bem dizendo que estava certo do que dizia. Perguntei quando tinha lido o livro, e disse o nome do livro e do autor. Referi que tinha lido recente e que sabia que não estava correto. Insisti sobre quando tinha lido o livro e às tantas ficou claro que não tinha lido nada. Fez força para mudar de assunto, mas ficou claro que ouviu a ideia algures, percebeu-a mal, não leu o livro, mas andava a tentar passar a mesma fazendo-se passar por muito entendido.

A moral comum a estas duas histórias é duplamente negativa: por um lado as pessoas assumem para si conhecimento que na prática não existe porque não baseiam na leitura real, e pior ainda, por outro lado, assumem à partida que todas as pessoas são como elas e não concebem a possibilidade de se depararem com alguém com conhecimento real dos livros. É triste.

Novidade - "As Desventuras do Rei Midas" de Luc Ferry e Clotilde Bruneau; Ilustração: Stefano Garau

27.09.20

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Reino da Frígia. Perdido na floresta, um ser horrendo é capturado por criados do rei Midas. Rapidamente é libertado porque Midas reconhece tratar-se de Sileno, um ser formidável que não é outro senão o pai espiritual de Dioniso.

Em jeito de agradecimento, o deus das festas, do vinho e da natureza selvagem oferece ao soberano a possibilidade de realizar um desejo. Midas, encorajado pela sua lendária estupidez e ganância, pode que lhe seja concedido o toque de ouro, sem pensar nas consequências perversas de tal poder.

Como viver, beber e comer se tudo aquilo em que toca se transforma instantaneamente em metal precioso?

Novidade - "Panda - Vamos à escola?"

26.09.20

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Diverte-te e aprende com o teu amigo Panda!
Com ilustrações coloridas e muito fácil de manusear e de transportar, este conjunto de nove minilivros é ótimo para pais e filhos se divertirem juntos.
Com nove temas do dia a dia das crianças em idade pré-escolar, permitirão enriquecer o seu vocabulário de uma forma simples e divertida.
Parte à descoberta com o Panda e os seus amigos!

Livros que chegam até ao Ministério – “Turbilhão de Emoções"

26.09.20

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Aqui fica mais um livro que chegou até ao Ministério com um pedido de divulgação: "Turbilhão de Emoções" de Vitor Hugo Santos.

Trata-se de um livro de poesia que chegou às livraria recentemente (julho de 2020).

Mais informação sobre o livro aqui

Sinopse:

Quando se escreve um livro não se escreve realmente um livro, mas sim um convite ao leitor para que este viaje com o escritor pela sua mente.

Convido-vos a acompanhar-me nesta viagem, a sentir o turbilhão de emoções que me polvilha a alma, onde por vezes se sente amor, noutras desespero, noutras impotência e noutras gratidão. As emoções vão e vêm rapidamente e alternam-se num piscar de olhos. Este livro fará com que viajem nas diferentes emoções à mesma velocidade com que vão virar as páginas.

"Um belo sorriso,
Sai dos teus lábios,
É a poção da felicidade,
Desconhecida dos sábios.
(…)
Pergunto-me por vezes,
Como é possível isto acontecer,
Tantas vezes se tem esta poção à frente,
E são raros os que a conseguem ver!"

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