Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "O Espião Israelita" de Dov Alfon

30.06.20

fsdf.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

A foto circula nas redes sociais: um informático israelita de 25 anos desapareceu no aeroporto Charles de Gaulle. Foi visto pela última vez no Terminal 2, acompanhado por uma mulher vestida de vermelho. Poucas horas depois já os telejornais franceses abrem com a notícia. E os serviços secretos israelitas reúnem-se de emergência.

O rapto - porque é de um rapto que se trata - vai desencadear uma série de acontecimentos nos dois lados do Mediterrâneo. Em Paris, um coronel israelita da Unidade 8200, que por acaso vinha no mesmo avião da vítima, começa a investigar. Em Telavive, uma bela e inexperiente oficial tenta perceber porque é que um informático irrelevante se tornou de repente uma ameaça à segurança nacional.

Sem nunca se encontrarem, os dois agentes vão tornar-se aliados numa corrida contra o tempo: têm apenas 24 horas para descobrir o paradeiro do jovem - que é perseguido também por um misterioso comando chinês.

O Espião Israelita é o thriller mais vendido em Israel nos últimos anos. A um ritmo frenético, pontuado por capítulos breves que alternam diferentes pontos de vista, Dov Alfon põe no papel tudo o que ele próprio aprendeu nos serviços de segurança israelita.

O antigo editor do mais prestigiado jornal de Israel - sabe-se hoje - serviu durante anos na célebre Unidade 8200 e, segundo consta, terá mesmo participado na Operação Ópera, que levou à destruição dos reatores nucleares iranianos.

Críticas de imprensa
 
«O melhor thriller de espionagem do ano.»
Daily Telegraph

Diz que é uma certa falta de livros...

30.06.20

ddad.png

 

É muito mais do que isso, mas é certamente também muita falta de livros. Passo a explicar: hoje em dia parece que existe um radicalismo exacerbado em relação a tudo e mais alguma coisa, quase sempre com base opiniões, ou opiniões de terceiros, vendidas como factos.

Não é um tema exclusivo das redes sociais, mas ganha toda uma outra dimensão nas redes socias. Bem sei que nem sou a melhor pessoa para falar sobre isto porque tenho apenas o Instagram do blog, mas vejo por interposta pessoa como determinados temas ganham contornos errados, exagerados, ou distorcidos porque ninguém para tentar perceber o que foi dito, ou escrito e que deu origem ao tema.

Muitas vezes (muitas mesmo) observa-se uma distorção completa de palavras e factos, por vezes por pura ignorância, outras por instrumentalização clara, que depois é seguida e partilhada por uma imensidão de gente que que não verifica absolutamente nada.

O que é que isto tem a ver com os livros? Tudo, na minha modesta opinião. Por norma as pessoas dos livros são muitos menos dadas ao seguidismo cego e mais ao pensamento refletido. Não vão atrás de alguma coisa só porque sim. Param e pensam. Os livros porque não são imediatos, treinam o cérebro para o racionalismo e menos para a emotividade irrefletida.

As pessoas opinam irrefletidamente e urgentemente sobre temas sobre os quais nada sabem, e, muitas vezes quando são confrontadas com isso, reagem mal e aceleram em direção ao ridículo em vez de pararem para pensar.

Por isso, sim, diz que há por aí uma certa falta de livros. É caso para dizer que, um bocadinho de um livro por dia, nem sabe o bem que lhe fazia.

Novidade - "Outrora e Outros Tempos" de Olga Tokarczuk

29.06.20

adad.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Outrora é uma aldeia polaca situada no centro do mundo e protegida por quatro arcanjos. Esta mítica aldeia, onde a relva sangra, a roupa tem memória e os animais falam por imagens, é povoada por personagens excêntricas e inesquecíveis - humanas, animais, vegetais, minerais - cujas existências obedecem aos ciclos das estações e à inexorável passagem do seu Tempo, mas também aos acontecimentos externos.

Durante três gerações, este microcosmo instável e arrebatador assiste ao eclodir de uma Grande Guerra, à Crise, a uma nova e Segunda Grande Guerra, à Ocupação Nazi, à invasão Russa, e ao choque entre a modernidade e a natureza, espelhando a dramática história da Polónia do século XX.

Primeiro grande sucesso de Olga Tokarczuk, vencedor do prestigiado Prémio da Fundação Koscielski, Outrora e Outros Tempos é um romance histórico, filosófico, mitológico e, no dizer da crítica, «um clássico da literatura europeia contemporânea».

A autora sempre quis escrever um livro como este: «A história de um mundo que, como todas as coisas vivas, nasce, cresce e depois morre… Cozinhas, quartos, memórias de infância, sonhos e insónia, reminiscências e amnésia fazem parte dos seus espaços existenciais e acústicos, compondo as diferentes vozes da sua história.»

Críticas de imprensa
 
«Discretamente poderosa, esta é uma fábula que perdurará nas nossas memórias.»
World Literature Today

O Futuro da Barata

29.06.20

bda5298040178cd64f8a650fe9472fd6_770x433_acf_cropp

 

Sou honesto, em toda a minha vida entrei três ou quatro vezes na Livraria Barata e com vários anos de diferença entre as visitas. Mas não preciso de a ter visitado mais vezes para reconhecer a sua importância e lugar que tem na história da cidade de Lisboa.

Trata-se de um espaço com mais de 60 anos que teve um papel muito importante durante o Estado Novo, tendo alimentado pensamento político livre, e por isso o seu fundador chegou a ser perseguido pela polícia política.

Enquanto leitor considero ainda que é uma livraria onde dá gosto entrar e onde as pessoas tem efetivo amor aos livros.

Como é do conhecimento geral a Barata atravessa uma grave crise financeira, e, em resultado disso lançou uma campanha de angariação de fundos denominada “O Futuro da Barata é Hoje” com o objetivo de conseguir 190 000 €. O valor destina-se a restabelecer os stocks, a garantir os custos de funcionamento da livraria e a garantir rendas e ordenados. Casa doação pode ser convertida de várias formas (cheques oferta, livros autografados, etc).

Toda a informação sobre a iniciativa e como participar pode ser encontrada aqui.

Da minha parte fiz uma muito pequena doação, mas contribui com alguma coisa sem contrapartidas porque acho que é por uma boa causa. Deixo aqui a informação para quem pretenda fazer o mesmo.

Novidade - "Prosa — Antologia Mínima" de Fernando Pessoa

28.06.20

llli.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Depois do sucesso do volume com a poesia (já editado em inglês), descubra o essencial da prosa de Fernando Pessoa (ortónimo e heterónimo) numa selecção única do conceituado pessoano Jerónimo Pizarro. Nos últimos anos, Fernando Pessoa passou a fazer parte de um cenário urbano e comercial. Neste contexto, é preciso desaprender Pessoa, para citar Caeiro, e lê-lo como se o estivéssemos a descobrir pela primeira vez.

Para ler esta antologia, é preciso aceitar primeiro aquela que pode ser uma estranha constatação para os admiradores do poeta: «A maior parte do espólio pessoano está em ‘prosa’», diz a introdução. Ou seja, aqui vai-se além do Livro do Desassossego, rumo a «escritos sociopolíticos, filosóficos, esotéricos, epistolares, teóricos». Há alguns mais conhecidos, como a carta a João Gaspar Simões sobre a génese dos heterónimos, outros mais divertidos, como aforismos ou cartas a Ofélia, mas também há surpresas, até para os mais conhecedores — é o caso da «Crónica Decorativa», um bom pretexto para embarcar nesta nova forma de «experimentar» Pessoa.

«Lembro-me de ter relido o texto de Fernando Pessoa: ‘Organizar’, e de ter sido incapaz de não sorrir: ‘Todo o pensador de sistemas fixos, todo o organizador de conjuntos definidos, sofre fatalmente desilusões, quando não desastres. Em toda a organização prática há pois que contar com o inesperado e indefinido da vida.’ […] Pessoa não só escreveu poesia e prosa (em português, inglês e francês), como discutiu sobre ‘as duas formas da palavra escrita’, considerando a primeira própria de uma maior inadaptação ao ambiente, como o afirma num texto inédito que começa: ‘A writer is either essentially a prose writer, or a poet, or a combination of the two.’»
Jerónimo Pizarro, Introdução

"Express book machine"

28.06.20

61JrzHasTfL__SX258_BO1,204,203,200_.jpg

Esta semana encontrei uma notícia interessante sobre as "Express book machines".

O conceito não é  novo, mas passa a ser notícia quando, pelos vistos, é caso quase único por estes dias.

Trata-se de uma impressora que permite imprimir livros digitais, com encadernação incluída em menos de oito minutos. Está instalada numa livraria em Sevilha que pertence a um dos maiores grupos de distribuição independentes em Espanha.

A livraria consegue imprimir cerca de 30 000 títulos de mais de 140 chancelas editorias, sendo a maioria títulos esgotados. O preço é o mesmo que o livro teria de fosse impresso pela via convencional.

O conceito, importado dos EUA, é extremamente interessante, mas pelos vistos não é muito rentável. Por cá já houve várias tentativas de utilizar um processo semelhantes nos últimos anos, mas foram todos abandonados devido aos custos.

Percebo que comercialmente não seja fácil, mas é uma ideia bem interessante!

Novidade - "O Bando das Cavernas N.º 29" de Nuno Caravela

27.06.20

ddd.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Este livro, vindo dos confins do tempo, está repleto de aventuras e gargalhadas. Tudo por causa de um grupo muito especial de amigos: o Tocha, a Ruby, o Menir, o Kromeleque, o Tzick e o Sabre.

Eles são o Bando das Cavernas!

Desta vez, o Kromeleque fez uma asneira tão grande que, segundo ele, quando a mãe descobrir, está perdido. Mas a verdade é que não é só ele quem anda perdido neste livro.

Enquanto o Bando ajuda o Kromeleque a corrigir o que fez, uma misteriosa criatura, que nem ela própria sabe quem é, percorre a floresta atrás deles. Tudo isto irá evoluir, claro, para uma enorme quantidade de gargalhadas e espécies estranhas nesta inesperada aventura nos confins do mundo.

Atreve-te tu também a evoluir e… Junta-te ao Bando!

Novidade - "Três Diálogos sobre a Morte" de Pedro Galvão

27.06.20

250x.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Será a morte realmente um mal para quem morre? Na esteira de Epicuro e de Lucrécio, alguns filósofos negam que a morte seja má. Muitos outros, discordando dessa posição contrária ao senso comum, propõem explicações diversas do mal da morte. O desacordo filosófico estende-se à natureza da própria morte. Será que esta consiste no termo da existência de um organismo? Ou consistirá antes, por exemplo, na cessação da consciência? Em Londres, no último quartel do século XVIII quatro pessoas muito diferentes encontram-se três vezes para discutir estas questões intrigantes. Fazem-no na casa de Lady Lucy. Além dela, dão corpo aos diálogos o arguto reverendo Royce, o professor Pohl, versado em ciências da natureza, e o jovem literato Pierre Perrier. Um gato observa-os o tempo todo. O pensamento dos grandes filósofos modernos — Descartes, Leibniz, Locke e Hume, entre outros — está muito presente nos diálogos. Estes, todavia, reflectem também a discussão filosófica mais recente sobre a morte, que se tornou particularmente rica nas últimas décadas. O livro termina com uma secção de referências comentadas, um guia bibliográfico actual e criterioso. Entre os temas que os interlocutores são levados a examinar, contam-se a existência da alma, a natureza das pessoas, a sua identidade ao longo do tempo, a importância dessa identidade, e os fundamentos do dever de não matar e do interesse pessoal esclarecido. Num registo bem-humorado mas rigoroso, realçado com ilustrações oportunas e esclarecedoras, este livro tira partido das potencialidades do diálogo filosófico sem cair nas suas armadilhas, proporcionando uma introdução única à filosofia da morte.

Sugestões livrescas para o Verão

27.06.20

21100679_kV8JW.png

 

Começam a surgir as listas de sugestões literários para o Verão. Ao longo das próximas semanas irei tentar deixar aqui algumas delas como forma de inspiração para quem possa necessitar de uma dica.

O Ministérios ira deixar também a sua lista de sugestões, provavelmente durante a próxima semana.

Para já temos:

- Sugestões do Financial Times. As sugestões estão a sair por género literário (penso que um por dia);

- CNN identifica 25 livros perfeitos para o Verão;

- Sugestões da Sapo para Crianças e Jovens;

- The Guardian - The great escape: 50 brilliant books to transport you this summer

Novidade - "Dá-me a Tua Mão e Leva-me" de Daniel Sampaio

26.06.20

daa.jpg

Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Dá-me a Tua Mão e Leva-me estuda como evoluiu a relação entre pai e filho, desde os anos 1970 até aos dias de hoje. Parte da parentalidade das últimas décadas do século passado, onde predominava a figura da mãe, até 2020, onde o pai emerge como personagem também fundamental para a criança.

Retrata as modificações físicas, psicológicas e sociais que ocorrem na parentalidade masculina e que contribuem para a emergência do novo pai, ao mesmo tempo que defende a valorização urgente e necessária deste papel parental contemporâneo.

Nos casos de divórcio e no que diz respeito à regulação das responsabilidades parentais, Daniel Sampaio defende a guarda partilhada com residência alternada, como forma de preservar os laços da criança com os dois progenitores.

Esta obra reflete também sobre a evolução da Psiquiatria e da Psicologia no mesmo período de tempo, desde a visão dogmática do passado até aos impasses no seu desenvolvimento ao longo das últimas cinco décadas.

Um texto atual e oportuno, que interessa aos pais e aos filhos, aos técnicos de Saúde Mental e a todos os que se interessam por um melhor relacionamento interpessoal.

Pág. 1/7