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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Ser Super Mãe É uma Treta!" de Susana Almeida

30.09.19

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Trata-se do livro da autora do blog Ser Super Mãe é uma Treta, muito apreciado cá em casa. Será garantia de boas gargalhadas certamente.

Sinopse:

A maternidade não é uma coisa perfeitinha, como vemos nas redes sociais, não é fácil, como mentimos umas às outras, não é mágica, como imaginamos antes de engravidar. Ser mãe é a prova de maior resistência física e emocional que existe. E quando insistimos em perpetuar a ideia de que tudo é perfeito, em vez de estendermos a mão às outras mães, estamos a colocar em cima delas o peso da culpa por não conseguirem alcançar essa perfeição.

Quando fui mãe, senti que se tinha instalado no mundo uma política que nos proibia de errar, de nos assumirmos cansadas e de dizermos tudo o que sentimos para lá do amor avassalador pelos nossos filhos, como se todos os ais tivessem de ser silenciados para não sermos julgadas em praça pública. Não contem comigo para isso.

Às vezes, a maternidade é um milagre, outras vezes é apenas uma enorme dor de cabeça. E dizer isto não coloca em causa o amor que sinto pelos meus filhos, porque entre birras, respostas tortas e noites sem dormir, eu sou a melhor mãe do mundo para os meus filhos, da mesma forma que vocês são a melhor mãe do mundo para os vossos. Acreditem, ninguém os atura melhor do que nós.

Então, vamos lá parar com esta merda de fingir que não estamos todas à beira de um ataque de nervos, pegar num copo de vinho e falar sem filtros sobre isto de ser mãe…

«Mães imperfeitas que não têm medo de o assumir, este livro conta a nossa história, não duvidem. Vão ler-se a cada palavra, a cada vírgula. Fôssemos gente de criar grupos de Facebook (Deus nos livre e guarde de tal sorte) e bateríamos recordes de participação.»
Ana Bacalhau, in Prefácio

Leitura - "O Futuro da Humanidade" de Michio Kaku

30.09.19

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Terminei ontem um dos livros que tinha há mais tempo na minha wishlist “O Futuro da Humanidade” de Michio Kaku.

O livro, como o próprio título indica, trata daquilo que será o futuro do Homem e do planeta Terra, não apenas nos próximos 50 ou 100 anos, mas num horizonte temporal quase sem limite temporal.

Nunca tinha lido nada do autor, e embora tratando-se de um físico, já tinha analisado o suficiente para saber que a linguagem era muito direta e de entendimento fácil, na medida do que o tema o permite.

O autor leva-nos num percurso cujo principio é relativamente simples: mais cedo ou mais tarde teremos de deixar a Terra, não abandonar, mas sair para explorar outros horizontes, ou como quem diz, mundos. É como sair da casa dos pais, é inevitável.

O percurso em si, as etapas, a evolução é uma viagem que o autor nos convida a fazer num misto de realidade e ficção cientifica, literalmente, já que há múltiplas referências a filmes deste género, muitas vezes para lembrar que ideias que apenas existiam nesse campo estão hoje perto da realidade.

O autor não engana ninguém, apresenta cenários possíveis, caminhos potenciais tendo por base o que sabemos e conseguimos hoje, mas acima de tudo com o que é espectável virmos a conseguir no futuro, com a palavra “talvez” escrita inúmeras vezes.

Sendo um livro cuja sustentação é a ciência, a física, a astronomia e outras, devo referir com toda a humildade que há partes que me ultrapassam. Reconheço a minha limitação para conseguir atingir todo o alcance do que o autor apresenta (em particular a parte final quando já estamos perante cenários de civilizações que podermos criar daqui a milhões de anos). Mas é por isto mesmo que eu adoro estes livros, porque aprendo muito de cada vez que leio um novo. Consigo sempre apreender mais informação e da próxima consigo dizer, ok esta parte eu já apanhei.

Dito isto, três notas: não será certamente o último livro que leio do autor; é um excelente livro que qualquer pessoa pode ler desde que tenha interesse neste tipo de tema, ou quem se goste de interrogar para onde vamos. Aventurem-se e, em muitos momentos preparem-se para ficar boquiabertos.

Um último ponto importante. Todo o nosso futuro assenta num pequeno pormenor que "pode" de alguma forma condicioná-lo: passa tão somente por conseguirmos evitar a autodestruição ...

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Novidade - "As Filhas do Capitão" de María Dueñas

30.09.19

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Sinopse:

Nova Iorque, 1936.
O pequeno restaurante O Capitão abre as portas na rua 14, um dos enclaves da colónia espanhola que sobrevive na grande cidade americana.

A morte acidental do seu dono, o libertino Emilio Arenas, obriga a que as suas filhas indomáveis – filhas também da loucura dos anos 20 – assumam as rédeas do negócio, enquanto nos tribunais se resolve a herança.

Abatidas pela súbita necessidade de sobreviver, as temperamentais Victoria, Mona e Luz Arenas abrirão caminho através das adversidades, decididas a transformar um sonho em realidade.

Com uma leitura tão ágil quanto envolvente e emocionante, As Filhas do Capitão conta-nos a história de três jovens espanholas que se veem obrigadas a cruzar um oceano, instalando-se numa cidade deslumbrante, e lutar com bravura para encontrar um caminho.

Baseado numa história real, este romance é também um tributo a todas as mulheres que resistem, mesmo quando os ventos sopram em desacordo, e uma homenagem aos valentes que viveram – e vivem – a aventura, simultaneamente épica e quase sempre incerta, da emigração.

Novidade - "Camões Conseguiu Escrever Muito para Quem Só Tinha um Olho..." de Lúcia Vaz Pedro

29.09.19

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Curioso, divertido ou dramático... não sei bem o que achar...

Sinopse:

À pergunta «Qual a função do apóstrofo?» o aluno responde: «Os apóstrofos são os discípulos de Jesus e andavam sempre com ele.»

A meio da aula há um aluno que levanta uma dúvida: «Professora, como é que Camões conseguia escrever tanto só com um olho?»

Honestidade acima de tudo! o que fazer quando um aluno escreve na pergunta de um teste: «Não estudei. Ou tive uma branca. Não me lembro da matéria. Pode dar nega»?

Analisando o Auto da Barca do Inferno, à pergunta «Indica o símbolo cénico do Judeu e explica a sua simbologia» o aluno responde: «É o body e serve para o judeu não ir nu para o Inferno.» Uma pequena confusão entre bode e body…

Ao pedido de explicação do famoso verso «Vai fermosa e não segura» de Luís Vaz de Camões, os alunos mostram que a imaginação não tem limites… «Este verso quer dizer que ela é bonita e ninguém lhe liga nenhuma», «Se ela não se sentia segura não devia ir», «Lianor ia toda bonita e ia sozinha, ia sem segurança, porque na época não havia seguranças».

Lúcia Vaz Pedro, professora de Português há mais de 25 anos, traz-nos alguns dos erros que foi colecionando em sala de aula, testes e exames nacionais, com a devida correção e explicação. À semelhança de Gil Vicente, o mestre que utilizava o cómico como forma de ensinar os outros, Lúcia Vaz Pedro acredita que é possível rir enquanto se ensina a falar e escrever em bom português.

Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco

28.09.19

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José Viale Moutinho foi o vencedor desde ano do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco que é atribuido pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) com o livro "Monstruosidades do Tempo do Infortúnio"

Trata-se de um prémio que visa galardoar anualmente uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de país africano de expressão portuguesa.

Esta é a segunda vez que o autor vence o prémio. 

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Novidade - "Notre-Dame - Uma das maiores obras da civilização europeia" de Notre-Dame

28.09.19

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Sinopse:

«As imagens deixaram-nos estupefactos e em estado de choque. Fiquei à beira das lágrimas. Algo inestimável morria perante os nossos olhos. a sensação era desconcertante, como se a terra por baixo dos nossos pés estivesse a tremer.»
Ken Follett

Neste curto relato, Ken Follett descreve-nos a emoção que sentiu ao assistir em direto às imagens do incêndio de Notre-Dame e debruça-se de seguida sobre a história da catedral, da sua construção e o papel que teve no destino de toda a nação francesa.

Evoca ainda a influência que Notre-Dame exerceu na escrita de Os Pilares da Terra, certamente o mais conhecido dos seus romances.

Novidade - "Da Terra Metade" de Edward O. Wilson

27.09.19

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Sinopse:

Um livro essencial para perceber a urgência ambiental, a biodiversidade e as soluções que se adivinham. A mais radical delas, pode conhecê-la nesta obra magnífica. "Da Terra Metade propõe uma primeira solução, uma solução de emergência proporcional à magnitude do problema: estou convicto de que só se colocarmos de lado, de reserva, meio planeta, ou mais, poderemos salvar a parte viva do meio ambiente e alcançar a estabilidade necessária à nossa própria sobrevivência"

Deambular pelas livrarias em tempo de férias

27.09.19

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Uma das vantagens de estar de férias é... ter tempo. Nas minhas férias, e em dois momentos diferentes, consegui dedicar uns largos minutos, sem pressão de tempo nem de outros afazeres, a passear por duas livrarias.

Entrar em livrarias não é propriamente algo que me seja estranho no dia a dia, já que no local onde trabalho tenho essa facilidade, mas é sempre em contrarrelógio.

De qualquer forma é completamente diferente poder fazê-lo tranquilamente. Parar para abrir e folhear este e aquele livro, encontrar um livro que estive várias vezes para comprar e do qual me tinha esquecido, dar com uma novidade que não me tinha apercebido, ler duas ou três páginas de um livro para tentar perceber se vale ou não a pena.

Posso afirmar sem qualquer sombra de dúvida que teve um caráter quase terapêutico, mais ainda porque foi durante a semana e havia pouco movimento. Foi uma massagem ao cérebro que me soube pela vida. A repetir sempre que possível.

Novidade - "A História que Começa em Nós" de Robin Benway

27.09.19

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Sinopse:

Coisas boas acontecem, mesmo quando achamos que não as merecemos.

Grace tem 17 anos e foi adotada à nascença. Depois de muita indecisão, e apesar de sempre ter tido uma vida feliz, decide procurar a família biológica e descobre que tem dois irmãos de sangue: Maya e Joaquin.

Maya a mais nova dos três, é uma morena de língua afiada. Adotada por uma família disfuncional e a viver o seu primeiro amor, Maya está sôfrega por encontrar elos de ligação e parecenças com os dois «novos» irmãos que surgem de repente na sua vida.

Joaquin é um estoico pouco interessado em conhecer as irmãs. Depois de vários anos à mercê de famílias de acolhimento, aprendeu da forma mais dolorosa que os heróis não existem, e que, para bem de todos, os segredos e os medos devem manter-se guardados a sete chaves.

Esta história comovente, contada a três vozes carregadas de coragem e esperança, exalta a força do amor e o verdadeiro significado da família nas suas mais variadas formas — como encontrá-la, preservá-la e amá-la.

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