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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "Caro Evan Hansen" de de Justin Paul, Benj Pasek, Steven Levenson e Val Emmich

31.08.19

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Mais sobre o livro aqui

Sinopse:

Quando uma carta que ninguém deveria ter visto, aproxima Evan Hansen de uma família em sofrimento pela perda de um filho, ele depara-se com a oportunidade de uma vida: o desfrutar do sentimento de pertença. Ele tem apenas de fingir que Connor Murphy, um rapaz manifestamente perturbado que frequentava a mesma escola, era o seu grande amigo secreto. de um momento para o outro, Evan deixa de ser invisível - até mesmo para a rapariga dos seus sonhos.

E os pais de Connor acolhem-no como se Evan lhes pertencesse, desesperados para, através dele, saberem mais sobre a existência enigmática do seu recém-falecido filho. à medida que Evan se embrenha na espiral de revolta, arrependimento e confusão da família Murphy, ele tem consciência de que o que está a fazer é errado.

Mas se está a ajudá-los, o que terá isso de errado?
Agora que deixou de ser atormentado pela ansiedade causada pelo desapontamento nos olhos da sua mãe, este novo Evan encontrou um objetivo. E também confiança. Cada dia da sua vida é surpreendente. Até que surge o risco de tudo vir a ser desvendado e Evan confronta-se com um obstáculo: ele próprio.

Uma pequena mentira leva a verdades complexas nesta emocionante narrativa sobre sofrimento, autenticidade, e capacidade de luta para usufruir do sentimento de pertença numa idade de ligações efémeras e isolamento profundo.

Adaptado a partir do musical Dear Evan Hansen, um dos maiores êxitos em cena na Broadway, os direitos deste livro foram adquiridos por editoras de mais de 15 países.

Leitura - "O Futuro da Humanidade" de Michio Kaku

30.08.19

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A leitura de livros na área da ciência é para mim uma necessidade, por isso, periodicamente escolho um título e tenho de o incluir no meu role de leituras. Desta vez a escolha foi um livro que já andava há muito na minha wishlist, “O Futuro da Humanidade” de Michio Kaku. Contrariamente ao que acontece com muita gente nas áreas de governo deste planeta, a futuro da Humanidade é um tema que me interessa.

Festa do Livro em Belém

29.08.19

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Este ano haverá novamente Festa do Livro em Belém, nos jardins do Palácio de Belém. Tem sido assim desde que Marcelo é presidente. É uma mini Feira do Livro.

Para além de bancas de livros de muitas editoras haverá ainda música, cinema, jogos para os mais pequenos.

A Festa do livro decorre ente 29 de agosto e 1 de setembro e tem entrada gratuita. Este ano quero ver se passo por lá.

Novidade - "Manual do Bom Fascista" de Rui Zink

29.08.19

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Sinopse:

Quanto de fascista há em si? Estará o fascismo entre nós ou dentro de nós?

O Manual do Bom Fascista é um compêndio sobre a ascensão do fascismo dividido em 100 lições (ou mesmo mais) acessíveis a aprendizes de todos os níveis. Alguns dirão que este livro é uma chamada de atenção para o crescente poder do neofascismo, convidando a uma reflexão urgente sobre o modo como todos contribuímos para a propaganda desta ideologia. No entanto, talvez o livro seja mesmo apenas aquilo que parece: um manual de instruções para ajudar o leitor a descobrir o bom fascista que há em si, e como o alimentar melhor, quais as vitaminas a tomar, os exercícios a fazer, a fim de o aperfeiçoar. A bem da nação, obviamente.
Com amor e carinho, Rui Zink apresenta-nos um ensaio sobre a ideologia que voltou para assombrar os nossos dias e, se não nos pusermos a pau, os dos nossos bisnetos. Cientificamente concebido como guião, o Manual do Bom Fascista inclui casos que podem ser reais e um fascistómetro para o ajudar a ser um fascista bem-sucedido.

Blog Ministério dos Livros promovido a editora (ou talvez não...)

28.08.19

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Um dia destes recebi um email muito formal, no email do blog, a pedir o contacto de “um dos meus autores” pois a entidade em causa pretendia solicitar os serviços de tal pessoa.

Pensei que se teria tratado de um engano, e respondi cordialmente isso mesmo, que deveria haver algum engano na escolha do destinatário do email.

Obtive como resposta um email ainda mais formal, a roçar o quase atestado de estupidez, com a nota que se não quisesse dar não dava, mas que apenas pretendiam o contacto do dito autor publicado por “esta editora”...

Tendo em conta a nota “esta editora” foi pesquisar e de facto encontrei alguns livros de uma editora que terá existido (penso que já não existe) e tinha o mesmo nome deste blog “Ministério dos Livros”.

Reenviei novo email apenas referindo que este humilde espaço é apenas um blog não uma editora, pelo que, contacto, só o do seu autor...

Novidade - "O Rapto de Edgardo Mortara" de David I. Kertzer

28.08.19

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Sinopse:

O extraordinário caso da detenção de um rapaz judeu, de seis anos, às ordens do Vaticano, em 1858, que contribuiu para o colapso do poder temporal do Papa.

Bolonha: crepúsculo, Junho de 1858. Batem à porta da casa de Momolo Mortara, um comerciante judeu. Entram dois oficiais, a mando da Inquisição, para levarem Edgardo, de seis anos de idade, filho de Momolo. Ao ver a criança a ser arrancada dos braços do pai, a mãe desfalece.

Motivo do rapto: Edgardo tinha sido batizado em segredo, por uma criada da família. Segundo a lei dos estados pontifícios, o rapaz passara assim a ser um católico, o que tornava lícito que fosse retirado à família e levado para um mosteiro especial onde a sua conversão seria concluída.

É com esta cena chocante que o historiador David I. Kertzer, galardoado com diversas distinções, inicia o seu relato da verdadeira história de como o rapto desta criança esteve na origem do colapso do Vaticano enquanto poder secular.

Kertzer retrata a angústia de uma família de modestos comerciantes, o ritmo da vida quotidiana no gueto judeu de Bolonha, e explora também, através da evocação das campanhas revolucionárias de Mazzini e Garibaldi, e de figuras como Napoleão III, a emergência da Itália como um estado moderno e nacional.

Comovente e esclarecedor, O Rapto de Edgardo Mortara lê-se como um thriller histórico e dá-nos a conhecer, de forma rigorosa, o modo como esta tragédia humana mudou o curso da História.

Leitura - "Autobiografia" de José Luís Peixoto

27.08.19

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Adoro livros de uma forma generalizada, não é uma novidade e é essa a razão de existir deste blog, mas ainda assim, para mim não deixa de haver livros e LIVROS.

Autobiografia é um LIVRO. Não sei porquê, mas já tinha essa ideia, ou sensação, como queiram chamar-lhe, e ao fim de 10 páginas essa sensação é uma realidade.

Para alguém que sonha escrever este livro é equivalente a (perdoem-me a analogia futebolística) um jogador da 3ª divisão a ver o Ronaldo ou o Messi a fazerem um “hat-trick” numa final da Champions. É qualquer coisa de inatingível.

Sejamos francos: não será provavelmente um livro de opinião unanime e, acredito, que a maioria dos leitores vá para os extremos. Ou se gosta, ou não se gosta. Eu fui para o lado do gosto, muito, e acredito que a maioria também irá.

Peixoto faz malabarismos com as palavras, com a história e com as personagens de uma forma que, eu diria, é brilhante, mais ainda quanto coloca Saramago no centro do enredo. Peixoto faz de forma natural com as palavras aquilo que muitos tentam, de forma forçada, artificial. É quase como se nos permitisse degostar as palavras.

Não vou entrar aqui em detalhes e ser spoiler. Sabendo o quanto o que vou dizer pode ser injusto, arrisco dizer que se só puderem ler um romance de um autor português este ano, leiam este. O melhor livro de ficção que li nos últimos tempos. De longe.

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Novidade - "Nunca se Perde uma Paixão" de Eduardo Sá

27.08.19

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Sinopse:

"Todo o amor é tímido. E excêntrico, talvez. Não se previne nem se explica. Por tudo isso, não sei se deva escrever sobre o amor.
Mas, também a mim, este livro me apanhou desprevenido. E talvez só isso tenha feito, tomado por hesitações, aventurar-me nele. Porque é assim - suponho eu - que, em todos nós, se vive qualquer amor: de forma singular e com a descontração que só se tem diante dos gestos com qualquer coisa de banal. Por isso mesmo, não há como escrever sobre o amor. Será mais ele que nos escreve a nós."

O amor, neste livro, escreve-nos com doçura, deambula, procura caminhos. É um amor que explora, sempre curioso, os caminhos insondáveis do coração. Ou do cérebro, porque se aventura também no reino da biologia, investiga a química real que nos move. Não satisfeito, deita-nos no divã quando calha, faz perguntas, deixa-nos inquietos, abandona nos.

Mas volta sempre e conta-nos pequenas histórias, e percorre a Grande História, e fala da sexualidade, e inquieta-nos. E esse amor que nos escreve, pela mão de Eduardo Sá, é democrático, universal, por vezes travesso. Todos nos revemos nele, todos nos reconhecemos e espantamos: se não é isto o amor, o que será?

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