"A Passagem" de Horácio N. Medina. Esta é uma leitura não prevista. Surgiu através de um convite para ler e ficar a conhecer, convite esse a que eu acedi.
Trata-se de um livro de poesia, um género que eu leio menos, mas que sempre me foi próximo, ainda que mais na vertente de emissor do que de recetor.
Está em curso em paralelo com a leitura de “Outono” de Ali Smith.
Na remota comunidade ártica de Inussuk, no final de cada verão, são cavadas sete sepulturas antes que o solo congele. À medida que o inverno se aproxima, a questão que se coloca é se serão em número suficiente. Neste primeiro livro de uma série que tem a Gronelândia como cenário, aparece a figura de David Maratse, um polícia prematuramente reformado que pretende levar uma vida calma, caçando e pescando, observando as baleias e os icebergs que se deslocam lentamente pelo fiorde.
Mas quando, durante a pesca, encontra o corpo da filha desaparecida da primeira-ministra Nivi Winther, torna-se o principal suspeito e, em simultâneo, o investigador do homicídio mais célebre da Gronelândia.