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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Aquilo que eu leio é melhor do que aquilo que tu lês

29.01.19

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Um dia destes assisti a uma discussão entre duas pessoas sobre preferências de leitura. A primeira criticava ferozmente a nova literatura erótica, nomeadamente os livros e E. L. James (50 Sombras de Grey) que a segunda dizia ter devorado. Dizia a primeira que esse tipo de livros não são literatura nem são nada, enquanto a segunda dizia que são histórias como quaisquer outras. O tom da primeira era claramente jocoso e de inferiorização da segunda e o massacre durou até a segunda pessoa desistir e ir à vida dela.

No contexto da discussão a primeira pessoa nunca mencionou o seu tipo de leituras, mas mais tarde no dia pude verificar que tinha consigo o livro “Engenhos Mortíferos” de Philip Reeve, um livro que se insere no campo do fantástico.

Hoje em dia há literatura que chegue para preencher os gostos de toda a gente, e muito honestamente, não percebo atitudes como a referida acima. Quem é esta pessoa para julgar alguém por ler as “50 sombras”, quando lê um género literário que também não é da linha dita tradicional?

Há livros que eu sei que nunca vou ler, porque não me interessam minimamente, mas embora não perceba a 100% a atração que outras pessoas possam ter por esses livros, entendo que são gostos e obviamente respeito. Não entro no campo do “aquilo que eu leio é melhor do que aquilo que tu lês”.

Todos temos a nossa opinião sobre o facto de haver por aí literatura boa e literatura má, mas também é verdade que esta avaliação depende sempre do ponto de vista do utilizador, é subjetivo. E a verdade é que mais vale ler, seja lá o que for, do que não ler. Se a pessoa sente gozo no que está a ler o primeiro objetivo da leitura está cumprido. É sempre preferível a não ler nada.

Novidade - "O Rapaz que Seguiu o Pai para Auschwitz" de Jeremy Dronfield

29.01.19

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Sinopse:

A inspiradora luta de um pai e um filho para permanecerem juntos e sobreviverem ao Holocausto. Uma história real verdadeiramente emocionante.

Viena, anos de 1930. A família Kleinmann vive um dia-a-dia pacato e tranquilo. Gustav trabalha como estofador e Tini trata da casa e dos quatro filhos: Fritz, Edith, Herta e Kurt.
Mas, com a anexação nazi da Áustria, a normalidade da vida dos Kleinmann dissipa-se abrupta e dramaticamente. Os vizinhos viram-se contra eles, o negócio de Gustav é-lhe retirado e a ameaça paira sobre toda a família de forma cada vez mais alarmante.

Gustav e Fritz são dos primeiros judeus austríacos a ser presos. Destino: Buchenwald, na Alemanha. Assim começou uma inimaginável provação - várias vezes espancados, quase mortos à fome e brutalmente forçados a construir o próprio campo de concentração em que estavam detidos. Ao longo dos horrores que testemunharam e do sofrimento por que passaram, uma constante ajudou a mantê-los vivos: o amor entre pai e filho.

Quando Gustav recebeu ordem de transferência para Auschwitz, uma sentença de morte certa, Fritz viu-se perante um dilema: deixar o pai morrer sozinho ou ir com ele... Baseado no diário secreto de Gustav e numa meticulosa pesquisa documental, este livro conta a sua história, e a de Fritz, pela primeira vez - uma história única e absolutamente incrível de coragem, amor e sobrevivência face ao terror sem paralelo que foi o Holocausto.

O Rapaz Que Seguiu o Pai para Auschwitz confronta-nos com o pior e o melhor da humanidade. E com o espantoso poder do afecto e do espírito humano.