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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Leitura - "Passagem para o Ocidente" de Mohsin Hamid

08.01.19

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A um ritmo bastante superior ao esperado, acabei ontem o segundo livro do ano, “Passagem para o Ocidente” de Mohsin Hamid, livro que, conforme referi aqui, estava no lote dos que queria mesmo ler e já andava a arrastar há bastante tempo.

Tomei conhecimento deste livro quando foi selecionado em 2017 para a lista final de candidatos ao Man Booker Prize e fiquei desde logo curioso com a história até porque o tema de fundo do livro era muito atual à data: os refugiados.

Pois bem, está lido e não desiludiu. A narrativa esta muito bem conseguida, é cativante e muito fluida, dando ao leita a possibilidade de ler e subentender ao mesmo tempo.

Na sinopse do livro está uma frase que, ao contrário do que muitas vezes acontece, resume de facto muito bem o livro:

“Numa mistura singular de realismo e magia, Passagem para o Ocidente é um belíssimo romance sobre refugiados, que nos leva a questionar em que mundo queremos viver.”

O livro é exatamente isto personificado no percurso de duas personagens, Nadia e Saeed.

Como disse é um livro de conteúdo mas também de subentendido, para estar atento à entrelinhas e às entre palavras.

Livro muito bom e um leitura altamente recomendável.

Novidade - "O Drama de Magalhães e a Volta ao Mundo sem Querer" de Luís Filipe F. R. Thomaz

08.01.19

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Sinopse:

Fernão de Magalhães é, e a justo título, o mais conhecido e celebrado navegador da história universal. O seu nome está ligado a uma façanha inédita — a circum-navegação do Globo terrestre (1519-1522) — que, por ironia do destino, apenas teve lugar porque ele pereceu no decurso da viagem que planeara. Foi praticamente em desespero de causa que a nau Victoria (uma das duas que restavam das cinco partidas de Sanlúcar de Barrameda a 19 de Setembro de 1519) se decidiu a empreender a jornada de regresso, de Maluco a Espanha, pela rota portuguesa do Cabo, transformando assim em volta ao Mundo o que se previa ser uma viagem de ida e volta pelo Pacífico.

O mérito de Magalhães está, por um lado, em ter descoberto uma das passagens que ligam o Atlântico ao Pacífico, provando assim a circum-navegabilidade da Terra; mas está sobretudo em ter intuído que o regime de ventos daquele oceano — a que chamou Pacífico por o ter encontrado calmo ao nele entrar — devia ser idêntico ao do Atlântico, o que lhe permitiu escolher a rota certa e assim atravessar à primeira tentativa a sua imensidão, até aí inexplorada.