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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

As minhas compras de janeiro

31.01.19

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Terminado o mês de janeiro fiz um ponto de situação das compras que realizei, na esmagadora maioria dos casos por via do OLX. No total comprei seis livros, quatro para abater diretamente na minha wishlist e mais dois que, não estando, poderiam estar na wishlist, aproveitei o facto de estarem a bom preço e o facto de serem dois livros que já tinha intenção de comprar.

Então, para abater à wishlist temos “Fascismo” de Madeleine Albright, “Antes de eu partir” de Paul Kalanithi, “A última porta antes da noite” de António Lobo Antunes e “O que o CEO quer que saiba” de Ram Charan.

Adicionalmente, e não previsto, adquiri “Jerusalém” de Gonçalo M. Tavares e ainda “O Gigante Enterrado” de Kazuo Ishiguro.

Tento comprar livros que pretendo, ou pelo menos espero, que façam parte das minhas leituras de 2019, mas já sei que será difícil.

Novidade - "Coração Duplo" de Marcel Schwob

31.01.19

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Sinopse:

«O coração do homem é duplo; nele o egoísmo compensa a caridade; a pessoa é o contrapeso das massas; a conservação do ser conta com o sacrifício dos outros; os polos do coração estão no fundo do eu e no fundo da humanidade.»

Estreia literária de Marcel Schwob, marcada por um estilo novo de fantástico, influência maior para o surrealismo vindouro de André Breton ou o imaginário de Jorge Luis Borges, Coração Duplo ocupa um lugar de destaque na Literatura mundial.

Ao longo das suas páginas, sob o signo do Terror e Piedade, desfilam cenários de banquetes faustosos na antiga Roma, ambientes góticos da Paris medieval ou relatos apocalípticos de sociedades futuras, onde o absurdo e o sobrenatural se encontram com o humor negro, e o medo espreita na fantasia do sonho.

Assumindo claramente a influência de Robert Louis Stevenson, a quem dedica este livro, Marcel Schwob cria um conjunto de contos baseados no conceito aristotélico do terror e piedade que deveria estar na base de toda a ficção.

Novidade - "A Alma dos Lugares" de Colin Ellard

30.01.19

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Sinopse:

O meio envolvente tem uma influência decisiva no ser humano. Afeta os nossos pensamentos, as nossas emoções e a nossa resposta física, quer nos sintamos deslumbrados pelo Grand Canyon ou pela Basílica de São Pedro, em pânico numa sala lotada, ou tentados nos casinos e nos centros comerciais.

Em A Alma dos Lugares, o psicólogo e investigador na área da neurociência Colin Ellard explica como as nossas casas, os nossos locais de trabalho, as cidades que habitamos e, claro, a natureza nos vêm influenciando ao longo da história, e dá conta de como o cérebro e o corpo respondem de forma diferente aos espaços reais e virtuais. Neste livro fascinante, publicado em vários países, este especialista na dinâmica entre a psicologia, a arquitetura e a geografia - a que chama psicogeografia - analisa também a influência que as tecnologias têm no meio envolvente, questionando o leitor sobre o tipo de mundo que estamos a criar.

A Alma dos Lugares é um livro imprescindível para entendermos o nosso tempo e aquilo que somos.

Aquilo que eu leio é melhor do que aquilo que tu lês

29.01.19

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Um dia destes assisti a uma discussão entre duas pessoas sobre preferências de leitura. A primeira criticava ferozmente a nova literatura erótica, nomeadamente os livros e E. L. James (50 Sombras de Grey) que a segunda dizia ter devorado. Dizia a primeira que esse tipo de livros não são literatura nem são nada, enquanto a segunda dizia que são histórias como quaisquer outras. O tom da primeira era claramente jocoso e de inferiorização da segunda e o massacre durou até a segunda pessoa desistir e ir à vida dela.

No contexto da discussão a primeira pessoa nunca mencionou o seu tipo de leituras, mas mais tarde no dia pude verificar que tinha consigo o livro “Engenhos Mortíferos” de Philip Reeve, um livro que se insere no campo do fantástico.

Hoje em dia há literatura que chegue para preencher os gostos de toda a gente, e muito honestamente, não percebo atitudes como a referida acima. Quem é esta pessoa para julgar alguém por ler as “50 sombras”, quando lê um género literário que também não é da linha dita tradicional?

Há livros que eu sei que nunca vou ler, porque não me interessam minimamente, mas embora não perceba a 100% a atração que outras pessoas possam ter por esses livros, entendo que são gostos e obviamente respeito. Não entro no campo do “aquilo que eu leio é melhor do que aquilo que tu lês”.

Todos temos a nossa opinião sobre o facto de haver por aí literatura boa e literatura má, mas também é verdade que esta avaliação depende sempre do ponto de vista do utilizador, é subjetivo. E a verdade é que mais vale ler, seja lá o que for, do que não ler. Se a pessoa sente gozo no que está a ler o primeiro objetivo da leitura está cumprido. É sempre preferível a não ler nada.

Novidade - "O Rapaz que Seguiu o Pai para Auschwitz" de Jeremy Dronfield

29.01.19

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Sinopse:

A inspiradora luta de um pai e um filho para permanecerem juntos e sobreviverem ao Holocausto. Uma história real verdadeiramente emocionante.

Viena, anos de 1930. A família Kleinmann vive um dia-a-dia pacato e tranquilo. Gustav trabalha como estofador e Tini trata da casa e dos quatro filhos: Fritz, Edith, Herta e Kurt.
Mas, com a anexação nazi da Áustria, a normalidade da vida dos Kleinmann dissipa-se abrupta e dramaticamente. Os vizinhos viram-se contra eles, o negócio de Gustav é-lhe retirado e a ameaça paira sobre toda a família de forma cada vez mais alarmante.

Gustav e Fritz são dos primeiros judeus austríacos a ser presos. Destino: Buchenwald, na Alemanha. Assim começou uma inimaginável provação - várias vezes espancados, quase mortos à fome e brutalmente forçados a construir o próprio campo de concentração em que estavam detidos. Ao longo dos horrores que testemunharam e do sofrimento por que passaram, uma constante ajudou a mantê-los vivos: o amor entre pai e filho.

Quando Gustav recebeu ordem de transferência para Auschwitz, uma sentença de morte certa, Fritz viu-se perante um dilema: deixar o pai morrer sozinho ou ir com ele... Baseado no diário secreto de Gustav e numa meticulosa pesquisa documental, este livro conta a sua história, e a de Fritz, pela primeira vez - uma história única e absolutamente incrível de coragem, amor e sobrevivência face ao terror sem paralelo que foi o Holocausto.

O Rapaz Que Seguiu o Pai para Auschwitz confronta-nos com o pior e o melhor da humanidade. E com o espantoso poder do afecto e do espírito humano.

E pronto, esta é, mais ou menos, a minha wishlist...

28.01.19

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Estive a fazer um levantamento dos livros que tenho neste momento debaixo de olho e, em função disso, atualizei a minha wishlist.

No total são “apenas”, nada de especial, já que depois de concluir a montagem já dei conta que me faltam pelo menos mais dois, e se estivesse mais tempo a pensar de certeza que me ocorreriam mais alguns.

Como o budget é limitado, nos próximos tempos só espero adquirir uma pequena parte, embora conte com o OLX para me ajudar a reduzir custos e com isso conseguir aumentar o número de aquisições.

Novidade - "O Mel do Leão - O mito de Sansão" de David Grossman

28.01.19

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Sinopse:

«Há poucas outras histórias na Bíblia com tanto drama e ação, tanto fogo de artifício narrativo e emoção pura, como os que encontramos no conto de Sansão: a batalha com o leão; as trezentas raposas a arder; as mulheres com quem dormiu, e a única que amou; a traição por parte de todas as mulheres da sua vida, desde a sua mãe Dalila; e, no final, o seu suicídio homicida, quando fez desabar a casa sobre si próprio e três mil filisteus. Contudo, para além da fera impulsividade, do caos e do barulho, podemos entrever uma história de vida que é, no fundo, a viagem atormentada de uma alma isolada, solitária e turbulenta, que nunca encontrou, em lado algum, um verdadeiro lar no mundo, cujo corpo era ele próprio um duro lugar de exílio.»

Em O Mel do Leão, David Grossman escolhe um dos mais vivos e controversos personagens da Bíblia. Ao revisitar a famosa luta de Sansão com o Leão, as suas muitas mulheres e a traição de todas elas - incluindo a única que ele amou - Grossman dá-nos uma provocatória visão da história e do seu clímax, a última ação mortal de Sansão quando faz ruir um templo sobre ele próprio e milhares de filisteus.

Numa prosa extremamente lúcida, Grossman revela-nos a vida de uma alma só e torturada, que nunca encontrou uma verdadeira casa no mundo, que nunca se sentiu bem no seu corpo e que, poderão dizer alguns, foi o percursor dos modernos bombistas suicidas.

Uma viagem fascinante e controversa pela história e psicologia de uma das personagens mais significativas da Bíblia, que lança um novo olhar sobre o passado, projetando-o no mundo de hoje.

Novidade - "Imortalidade" de Rachel Heng

27.01.19

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Sinopse:

Um romance que se desenrola no futuro próximo, em Nova Iorque, onde a esperança de vida ronda os 300 anos e a imortalidade é o único valor que verdadeiramente importa. É neste contexto que Lea tem de decidir entre o seu pai ou viver eternamente.

Lea Kirino tem um conjunto de dados genéticos que lhe confere um potencial de eternidade se fizer tudo bem feito. E Lea é muito bem-sucedida. É uma corretora de sucesso na Bolsa de Nova Iorque onde, em vez de ações se transacionam órgãos humanos, tem um apartamento sublime e um noivo que rivaliza com ela em perfeição genética. Com a ajuda adequada da HealthTech, uma rigorosa dieta de sumos e exercícios de baixa intensidade, tem a vida eterna ao seu alcance. Mas a vida perfeita de Lea sofre uma reviravolta quando, num passeio cheio de transeuntes, se cruza com o pai, supostamente distante. O seu regresso desencadeia uma profunda mudança no comportamento de Lea, que se vê atraída para o mundo misterioso do Clube do Suicídio, uma rede de pessoas poderosas e revoltadas que rejeitam a busca da imortalidade pela sociedade e que preferem viver, e morrer, nos seus próprios termos.

Neste mundo futuro, a morte não é só um tabu, mas também altamente ilegal, e Lea tem de escolher entre uma existência imortal asséptica e um tempo curto e agridoce com um homem que é a sua única família no mundo…

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