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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Autores que nunca li - Joël Dicker

26.10.18

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Alguém, há já algum tempo atrás, falou-me neste autor a propósito do livro "Verdade Sobre o Caso Harry Quebert". Não conhecia. Procurei na internet e encontrei boa crítica, mas entretanto, entre tantas opções acabou por ficar esquecido.

Mais recentemente, a quando do lançamento em português do novo livro do autor, "O Desaparecimento de Stephanie Mailer", trouxe da FNAC um panfleto promocional que continha as primeiras páginas do novo livro. ainda na fila para pagar li uma boa parte da brochura e em casa li o resto porque efetivamente é cativante.

A partir desse momento passei a procurar no OLX o livro para comprar já que novo custa mais de 20 €. Tive sorte e por 16 € comprei os dois livros.

Ainda não sei exatamente quando vou encaixar, nas tenho a certeza que pelo menos um deles será uma das minhas leturas dos tempos mais próximos. Posso até desiludir-me, mas parece-me que tem muita qualidade.

Novidade - "Vidas Escritas" de Javier Marías 

26.10.18

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Sinopse:

Javier Marías apresenta-nos vinte e seis breves retratos de grandes escritores, que são um convite à leitura das suas obras.

Entre os escolhidos estão William Faulkner, Joseph Conrad, Isak Dinesen, James Joyce, Robert Louis Stevenson, Arthur Conan Doyle, Oscar Wilde, Ivan Turgueniev, Thomas Mann, Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Rainer Maria Rilke, Vladimir Nabokov, Madame du Deffand, Rimbaud, Henry James e Laurence Sterne.

Todos eles são tratados por Marías com admiração, afeto, ironia e distanciamento.

O volume é completado com retratos de seis mulheres fugitivas.

Top de vendas nos States

25.10.18

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Esta semana é esta a realidade das vendas nos EUA. Uma curiosidade: no top estão apenas novos lançamentos, o que, pelo que conheço, não é muito comum. James Patterson parece que é um residente permanente neste top, está lá sempre.

Confesso que tenho alguma curiosidade no livro "The Next Person You Meet in Heaven".

 

Novidade - "Pais Sem Pressa" de Pedro Strecht 

25.10.18

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Sinopse:

Em média, uma mãe ou um pai passam 37 minutos por dia com o seu filho. Uma criança até aos 10 anos passa diariamente 8 horas na escola. Um recluso passa mais tempo ao ar livre do que uma criança em idade escolar. Uma criança ou adolescente passa mais de 2 horas e meia por dia diante de um ecrã. Num tempo em que as relações são substituídas pelas conexões, em que tudo se tornou público e potencialmente "viral", desde a barriga da mãe durante a gravidez ao primeiro choro do bebé quando nasce, não espanta que certos jovens sonhem ser youtubers profissionais, para serem conhecidos em todo o mundo e ficarem ricos sem fazer quase nada.

Estar on tornou-se, sem dúvida alguma, estar in e contar likes a solução omnipotente para evitar o contratempo de um dislike. A exposição do próprio perante o outro é um pilar do modelo prioritário de comunicação e relação e a epidemia da criança superprotegida que se torna "rei" ou "rainha" e tiraniza a vida dos pais é uma realidade que tem tanto de confrangedor como de assustador - a sociedade atual parece incapaz de lidar com o seu próprio limite. Hoje, é comum os pais estarem em contacto permanente, obrigados a responder ao minuto, ou até ao segundo, tanto no trabalho, do qual sentem dificuldade em desligar-se, como na vida pessoal e familiar. O ritmo de vida é diabolicamente rápido. Quanto mais se faz ou responde, mais necessidades se criam.

A espiral não para e induz a presença da mesma queixa comum entre pais e filhos: não há tempo! Neste livro, o prestigiado pedopsiquiatra Pedro Strecht defende que é urgente evitar que o tempo tecnológico nos controle a nós e aos nossos filhos e se nos imponha de modo ditatorial.

A falta de distância expulsa a proximidade. Impõe-se, por isso, a necessidade de repensarmos a vida familiar, repleta de tarefas e de horários exigentes, e de a alinharmos pela noção temporal que a natureza oferece. Porém, embora o tempo natural esteja intimamente ligado ao tempo biológico, isto é, àquele que preside ao desenvolvimento físico e emocional das pessoas, o contacto das crianças portuguesas com a natureza tem-se tornado deficitário. Há, então, que modelar ritmos e desenvolver novos padrões de vida e isso implica uma noção consciente e integrada do tempo. Porque o ócio nos parece um luxo, é fundamental saber parar, organizar, construir novas rotinas, que alternem velocidade, resposta e eficácia com desaceleração, pausa, tranquilidade e harmonia.

Pais Sem Pressa é um convite ao que parece ser a necessidade de um novo paradigma de vida psicossocial: a presença da pausa.

O último livro de Stephen Hawking - "Breves Respostas às Grandes Perguntas"

24.10.18

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Falecido já durante o ano de 2018, Stephen Hawking deixou um último livro escrito, "Breves Respostas às Grandes Perguntas", que, como o nome indica, será um compêndio de respostas breves às maiores questões da humanidade.

Este ano, e ao contrário do que vinha acontecendo em anos anteriores, não li ainda nenhum livro na área da ciência, pelo que, esta será uma grande oportunidade para colmatar essa lacuna já que seja às livrarias dia 20 de novembro em tradução portuguesa. É quase certo que esta ainda vai ser uma das minhas leituras até final do ano.

Novidade - "Homo Creator" de Edward O. Wilson

23.10.18

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Sinopse:

Edward O. Wilson, um dos mais importantes cientistas vivos, fala nesta obra sobre a essência da natureza humana. O premiado biólogo explica por que razão a nossa espécie é altamente avançada e extremamente perigosa.

O Homo Sapiens surgiu há cerca de 100 mil anos. Mas como foi a evolução para os seres humanos? Porque é que a criatividade é a característica determinante da nossa espécie? Como surgiu? Como se manifesta? Como nos distingue das outras espécies? E qual o seu potencial destrutivo? Ao narrar as origens e a evolução da criatividade, o autor revela-nos uma outra dimensão da humanidade.

A criatividade torna-nos especialmente avançados enquanto espécie, mas também nos dá o potencial para sermos extremamente perigosos, sobretudo no que respeita ao nosso planeta. Neste livro profundo e revelador, Edward O. Wilson procura saber como surgiu esta expressão humana única e fundamental e como se manifestou ao longo da história da nossa espécie.

Revelando grande sensibilidade e misturando meditações filosóficas com factos científicos, o autor demonstra que a criatividade teve início há mais de cem mil anos e narra a sua evolução desde os antepassados primatas até aos seres humanos. Os primeiros Homo sapiens tinham um cérebro e uma memória maiores, levando à elaboração de narrativas internas e, pela primeira vez na vida, a uma verdadeira linguagem. A partir daí, surgiu a nossa criatividade e cultura sem precedentes.
Wilson aborda ainda a importância da relação entre as humanidades e as ciências: o que se oferecem mutuamente, como podem unir-se e quais são as suas lacunas.
O passado e o presente da criatividade e da humanidade, e também uma proposta de mudança, para que, no futuro, possamos aprender mais sobre a natureza humana e aperfeiçoar a nossa relação com a natureza.

"Entre o Sono e o Sonho" - Antologia de Poesia

22.10.18

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 Teve lugar ontem em Coimbra o lançamento do Volume X da Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea, "Entre o Sono e o Sonho" da Chiado Grupo Editorial.

O Leitor não esteve presente, mas contribuiu com um dos mais de mil poemas que fazem parte da obra. A poesia, mais escrita do que lida, é desde que me recordo, um dos meus prazeres e escapes.

É a minha terceira participação consecutiva nesta Antologia, e embora reconheça que não comprei as versões anteriores, tive oportunidade de folhear e encontrar poesia com bastante qualidade.

Fica a nota para, quem sabe, um presente da Natal.  

Booktrailer disponível aqui.

Novidade - "A Coisa - Livro I" de Stephen King

22.10.18

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Sinopse:

O clássico de King sobre sete adultos que regressam ao lugar onde cresceram para enfrentar um pesadelo que todos eles lá viveram… algo maléfico e sem nome: a Coisa.
Bem-vindos a Derry, no Maine. Uma cidade vulgar: familiar, ordeira e, na maior parte das vezes, um bom sítio para viver.
Mas há um grupo de crianças que sabe que há algo de tremendamente errado com Derry. É nos esgotos da cidade que a Coisa se esconde, à espreita, à espera… e às vezes sobe ao solo, tomando a forma de todos os pesadelos, do maior medo que se encerra dentro de cada um de nós.

O tempo passa, as crianças crescem e esquecem. Mas a promessa que fizeram há vinte e oito anos exige-lhes que voltem à cidade da infância para enfrentarem o mal que se agita bem no fundo da memória de todos e emerge agora, uma vez mais, trazendo novamente o pesadelo e o terror ao presente.