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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Leituras - "Estar Vivo Aleija" de Ricardo Araújo Pereira

15.10.18

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“Estar vivo aleija”. Mais uma leitura concluída, e mais uma vez com gosto.

Já aqui escrevi sobre a admiração que tenho por Ricardo Araújo Pereira (RAP), que ao contrario daquilo que ele próprio muitas vezes diz, é tudo menos um parvo. É aliás o contrário de parvo.

Não sei que tipo de sentimento a leitura dos textos de RAP desperta na generalidade das pessoas, em mim, uma simples crónica consegue, não raramente, deixar-me a pensar: porra este gajo é mesmo bom, não apenas porque me faz rir, mas pela imaginação, aliado ao conhecimento que consegue compilar num texto.

RAP é muito mais do que aquilo que diz ser, e este livro – conjunto de crónicas – prova isso mesmo. Na apresentação a sua editora disse que este é o seu melhor livro. Não sei se será, mas é certamente aquele em que percebe que RAP é não apenas um humorista, mas um pensador brilhante, independentemente forma como expressa as suas ideias.

Podemos olhar para o livro como um conjunto de crónicas para a “Folha de São Paulo” ou como pedaços de pensamos e ideias, algumas que ficam a tilintar na nossa cabeça. Um exemplo: “A gente joga a primeira parte da vida com medo de apanhar do pai e a segunda com medo de deixar o filho órfão”.

Há muitas ideias de RAP com as quais não me idêntico, mas isso não lhe reconheça valor, desde logo porque ele faz algo cada vez mais raro nos nossos dias: fundamenta as suas opiniões, procura informação, pensa nas coisas de forma a sustentar as suas ideias.

Um dia deste em conversa com uns colegas disse que há muito pouca gente que eu inveje, e RAP é uma dessas pessoas, precisamente porque é alguém brilhante e que tem o dia-a-dia que gostaria de ter: passa o dia a ler.

Comprem e leiam o livro que vale muito a pena!

Novidade - "Uma Coisa Absolutamente Incrível" de Hank Green

15.10.18

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Sinopse:

Um misterioso robot aparece em Nova Iorque...
... e em São Paulo...
... e em Buenos Aires...
O que se está a passar?

São 3 horas da manhã e April May tropeça numa escultura GIGANTE; uma espécie de robot com três metros de altura e aspeto de samurai. Perante a descoberta, April faz a primeira coisa de que se lembra: filma a bizarra estátua. O vídeo é publicado no YouTube e, da noite para o dia, April torna-se famosa por ter sido a primeira no mundo a registar a existência da estátua — aquela que viria a ser parte de um conjunto de mais de 60, espalhadas por várias cidades do mundo. Pouco habituada ao estrelato e às consequências da fama viral, April torna-se internacionalmente famosa e fica associada aos robots.

Um movimento emergente desperta. As pessoas querem saber: O que são estes robots e porque existem? Quem os terá criado? E mais importante ainda: serão perigosos? April começa a sua investigação e, reunindo um grupo improvável de pessoas, tenta perceber a origem destes robots e o seu sentido neste mundo. Hank Green explora de modo magistral a forma como lidamos com o medo e o desconhecido, e como as redes sociais transformaram aquilo que entendemos por fama.

No seu fantástico romance de estreia, Hank Green revela-nos a história de uma jovem que se torna acidentalmente famosa — para logo se encontrar no epicentro de um mistério muito maior do que poderia imaginar.