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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Leitura - "O Assalto" de Daniel Silva

01.10.18

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E pronto, está concluída mais uma aventura de Gabriel Allon, que é como quem diz, mais um livro de Daniel Silva, neste caso “O Assalto”.

É um tipo de livro que flui como água. Cinco dias e não foi preciso grande esforço...

Já aqui escrevi repetidamente que Daniel Silva é um dos meus autores favoritos e Allon o meu herói de ficção preferido, por isso, obviamente gostei bastante do livro.

Daniel Silva nunca desilude, mas “O Assalto” não entra para o meu top de favoritos nas aventuras de Gabriel Allon. Como todos os outros estás extremamente bem conseguido, mas é mais suave na ação de campo do que é costume, que é como quem diz no confronto mais físico entre personagens. Comparado com outras, esta aventura de Allon é para meninos, tem menos reviravoltas e morrem menos maus do que é costume.

Independentemente disso é um muito bom livro que naturalmente recomendo.

Com esta leitura, ficam-me a faltar quatro livros para estar em dia com as aventuras de Gabriel Allon, três já traduzidos e o último ainda apenas disponível em inglês. Por este andar só lá para 2021 é que vou conseguir ficar em dia!

 

Novidade - "Sua Excelência, de Corpo Presente" de Pepetela

01.10.18

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Sinopse:

Num enorme salão deitado num caixão jaz um ditador africano. Está morto, mas vê, ouve e pensa. Assim estirado, aprisionado num corpo sem vida, mas na posse das suas faculdades intelectuais, só lhe resta entreter-se a recordar as peripécias vividas com muitos dos que lhe vieram dizer adeus, entre os quais se encontram diversos familiares, a primeira-dama (e as outras mulheres e namoradas), os numerosos filhos e as altas dignidades do Estado.
Ao relembrar a sua vida, o percurso que o levou a presidente e os muitos anos como chefe de Estado, vai-nos revelando os meandros do poder político, o nepotismo que o corrói e os vários abusos permitidos a quem o detém.

E, como percebe tudo o que se passa à sua volta, e é muito difícil a um ditador deixar de o ser, Sua Excelência não só vai tecendo considerações sobre os presentes e os seus interesses políticos, como tenta adivinhar os seus pensamentos e maquinações. Pois, mesmo morto, não deixará a sua sucessão em mãos alheias, e nela tentará imiscuir-se através do seu espião-de-um-olho-só, que lhe é tão fiel na morte como era em vida.