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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Novidade - "A Praça e a Torre - Redes, Hierarquias e a Luta pelo Poder Global" de Niall Ferguson 

30.09.18

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Tudo o que este senhor escreve é para ter em conta. Acredito que será mais um grande livro.

 

Sinopse:

E se tudo o que julgávamos saber sobre a história estivesse errado? Niall Ferguson propõe-nos uma nova forma de olhar o mundo: reformulando cada um dos períodos transformadores da história mundial, incluindo aquele em que vivemos, evidencia a existência de um confronto intemporal entre as hierarquias do poder e as redes sociais.

Grande parte da história é hierárquica: trata de papas, imperadores, presidentes, primeiros-ministros e generais. Fala-nos de Estados, exércitos e corporações. É sobre as ordens vindas de cima. Mesmo a história «da base» costuma centrar-se em sindicatos e partidos de trabalhadores. Mas e se isso acontecer simplesmente porque são as hierarquias que criam os arquivos históricos? E se estiverem a escapar-nos redes sociais igualmente poderosas mas menos visíveis, porque menos documentadas, mas que são as verdadeiras fontes de poder e os motores da mudança?

Top de vendas nos States

29.09.18

 

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Aqui fica mais uma visita ao Top de Vendas do New York Times.

Na ficção destaco "A Origem que já está há 30 semanas no Top. No campo da não ficção dois destaques, o novo livro de Bob Woodward sobre a presidência de Tump, sobre o qual já aqui falei e que irá ter tradução em português já em novembro, e o livro “Educated” que está há 31 semanas no Top e que vai ter também tradução em português. Falarei aqui sobre este livro nos próximos dias.

 

 

Novidade - "Estar Vivo Aleija" de Ricardo Araújo Pereira

29.09.18

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Saiu ontem o novo livro do RAP. Cá em casa os seus livros são quase de compra obrigatória, por isso este não vai ser exceção.

 

Sinopse:

Da crítica ao império dos telemóveis e das redes sociais ao elogio do silêncio, passando pela acérrima defesa da liberdade de expressão e pela metafísica do pecado, estes textos tanto falam de Cristiano Ronaldo como de Kierkegaard ou do Candy Crush.

Pelo caminho, desmonta-se o mito da auto-ajuda, discutem-se eternos problemas de linguagem que só a RAP apoquentam, questionam-se intolerâncias alimentares e o complexo de Édipo, e levantam-se questões prementes para os casais da sociedade actual, como a escolha entre ter filhos ou ser feliz para sempre.

Leitura - "O Assalto" de Daniel Silva

28.09.18

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É já um género de tradição de férias. A lógia é simples: para um período muito agradável o livro mais agradável, e nesse lote Daniel Silva e o seu personagem Gabriel Allon estão sempre no topo.

Iniciei o livro há dois dias e no momento em que escrevo faltam-me apenas 100 páginas para terminar, por isso deve durar no máximo até amanhã. Devia ser sempre assim: conseguir ler mais de 150 páginas por dia e nem sequer passei uma manhã ou uma tarde toda a ler.

Novidade - "A Menina na Floresta" de Camilla Läckberg

28.09.18

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Sinopse:

Quando Nea, uma menina de quatro anos, desaparece, a comunidade fica em choque. Trinta anos antes, Stella, também de quatro anos, que vivia com os pais na mesma quinta, desaparecera e viria a ser encontrada morta na floresta que rodeia Fjällbacka. Nessa altura a culpa foi atribuída a duas adolescentes, Marie e Helen, hoje mulheres.

Poderá ser um acaso o desaparecimento de Nea ter coincidido com o regresso a Fjällbacka de Marie, agora uma famosa atriz de cinema…para interpretar o papel de Ingrid Bergman? Patrik Hedström começa a investigar e, como sempre, conta com a ajuda de Erica, que pretende escrever um livro inspirado na morte da pequena Stella.

Mas à medida que vão desfiando os intricados fios da meada, tudo se torna mais confuso. Como se tal não bastasse, têm ainda de lidar com a perturbação que a presença de refugiados sírios causa na pequena comunidade e com as consequências de um fogo posto no centro comunitário que os acolhe.

Uma sucessão de acontecimentos que abala os habitantes da pacata vila, e acabará por levar o nome de Fjällbacka aos quatro cantos do mundo… sem ser pelas melhores razões.

Novidade - "A Ansiedade nos Nossos Dias" de Diogo Telles Correia

27.09.18

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Sinopse:

1,5 milhões de portugueses sofrem de uma perturbação de ansiedade. É provável que muitas vezes se sinta incapaz de lidar com as exigências do dia-a-dia e que este mundo apressado vá imprimindo na sua mente uma velocidade desumana, que lhe provoca inquietação. Frequentemente, nestas circunstâncias, o corpo começa também a dar sinais: o coração bate mais depressa, a respiração torna-se ofegante, a barriga parece ganhar vida própria… Os medos — que podem ser do presente, do futuro, de tudo e de nada — começam a surgir. Às vezes estes medos focam-se em situações específicas, como estar em espaços públicos ou em lugares fechados. E, de repente, a ansiedade está instalada... A ansiedade é uma situação que não olha a condições de vida ou escalões do IRS. Pode afetar qualquer um e é muitas vezes vivida em silêncio e incompreendida pelos que nos são próximos.

Contudo, é uma afeção tratável e, no pior cenário, uma situação que se aprende a gerir. O médico psiquiatra e psicoterapeuta Diogo Telles Correia desmistifica e explica as várias manifestações da ansiedade, discute os tratamentos e abordagens terapêuticas mais eficazes e dá-nos pistas sobre como lidar com ela ou ajudar os que nos são próximos a obter a ajuda necessária e adequada. Ilustrado com casos reais, os leitores terão a hipótese de esclarecer todas as suas dúvidas sobre ansiedade, de se reconhecerem nos perfis traçados e de se sentirem apoiados e mais capazes de enfrentar a maior epidemia da nossa era.

Leituras - "21 Lições para o Século XXI" de Yuval Noah Harari

26.09.18

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Terminei ontem o livro “21 Lições para o Século XXI" de Yuval Noah Harari.
Vamos por partes. Tinha uma expetativa elevada em relação ao livro, conforme aliás tive oportunidade de escrever aqui anteriormente. A expetativa não foi gorada embora, na minha opinião o livro fique um pouco aquém de “Homo Deus”.
Para quem leu o livro “Homo Deus” este acaba por ter um âmbito diferente, no conteúdo, naturalmente, mas também na abordagem.
Aqui os temas são diversos, desde o terrorismo, à liberdade, passando pela ficção científica, a guerra até à (inesperada) meditação.
A diferença na abordagem resulta também (e o autor assume isso mesmo) do facto do livro ser o resultado em boa parte de respostas a perguntas colocadas por jornalistas e leitores. Talvez por isso existam temas que podiam ter sido abordados de forma mais profunda
As ideias apresentadas são uma continuação do livro anterior e no geral, pelo menos para mim, fazem bastante sentido, não necessariamente na perspetiva de que sejam verdade absolutas mas no sentido em que fazem sentido e podem corresponder à realidade.
Tenho de confessar que tenho a sensação de que existe uma parte do livro que não entendi completamente e que muito provavelmente apenas com uma segunda leitura conseguirei atingir. As partes que roçam mais o campo da filosofia a parte final onde o autor entra num registo mais pessoal quando fala sobre um tema inesperado como é a meditação.
Yuval Noah Harari é claramente alguém que merece a pena ler e ouvir, e não o digo porque alguns vultos do nosso tempo já o afirmaram, digo-o porque aquilo que este autor diz e escreve faz muito sentido e tem o mérito de nos por a pensar, algo que vai sendo cada vez mais raro. Confesso que me faz confusão como é que pessoas cuja única coisa de relevante que fazem na vida é escrever críticas sobre livros consegue escrever uma crítica destrutiva em relação ao livro e ao autor, como ainda recentemente li num diário online (voltarei a este tema um dia destes).
Recomendo a leitura deste livro mas diria que, para quem não leu nenhum dos outros livros do autor, seria aconselhável faze-lo antes de se aventurar neste.


Para quem tenha interesse pode ler aqui as primeiras páginas do livro.

Novidade - "Pão de Acúçar" de Afonso Reis Cabral

26.09.18

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Sinopse:

Em Fevereiro de 2006, os Bombeiros Sapadores do Porto resgataram do poço de um prédio abandonado um corpo com marcas de agressões e nu da cintura para baixo. A vítima, que estava doente e se refugiara naquela cave, fora espancada ao longo de vários dias por um grupo de adolescentes, alguns dos quais tinham apenas doze anos.

Rafa encontrara o local numa das suas habituais investidas às zonas sujas, e aquela espécie de barraca despertou-lhe imediatamente o interesse. Depois, dividido entre a atracção e a repulsa, perguntou-se se deveria guardar o segredo só para si ou partilhá-lo com os amigos. Mas que valor tem um tesouro que não pode ser mostrado?

Romance vertiginoso sobre um caso verídico que abalou o País, fascinante incursão nas vidas de uma vítima e dos seus agressores, Pão de Açúcar é uma combinação magistral de factos e ficção, com personagens reais e imaginárias meticulosamente desenhadas, que vem confirmar o talento e a maturidade literária de Afonso Reis Cabral.

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