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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Leituras - "O Velho e o Mar" de Ernet Hemingway

13.08.18

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Está concluído “O Velho e o Mar” de Ernest Hemingway.

É uma obra pequena e de grande simplicidade, no bom sentido, e ao mesmo tempo de grande qualidade. Diria que é preciso ser-se muito bom para escrever algo assim.

Em muitos momento é a linguagem simples que nos permite estar no barco com Santiago, o velho pescador. Hemingway coloca-nos lá e explica-nos o que é o sacrifício e a coragem humanos sem rodeios e de forma quase poética.

A todos quantos possam ler este post, leio por favor este livro.

A primeira coisa que me ocorreu quando terminei o livro foi: eu sou de facto um iletrado no que diz respeito aos clássicos e não devia ser. Não fazem sentido as minhas dúvidas em ler autores e livros clássicos, por isso, até final do ano vou querer ler pelo menos mais um, a escolher ainda porque oferta não falta.

 

Sinopse:

Santiago, um velho pescador cubano, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe, quando o seu isco é finalmente mordido por um enorme espadarte. O peixe imponente resiste, arrasta a sua canoa cada vez mais para o alto mar, na corrente do Golfo, e obriga a uma luta agonizante de três dias que o velho Santiago acabará por vencer, para logo se ver derrotado.

Com uma linguagem de grande simplicidade e força, Hemingway retrata nesta aventura poética a coragem humana perante as dificuldades e o triunfo alcançado apesar da perda. Comovente romance, obra-prima de maturidade de Hemingway, O Velho e o Mar recebeu o Prémio Pulitzer em 1953 e desempenhou um papel essencial na obtenção pelo seu autor, um ano mais tarde, do Prémio Nobel da Literatura.

 

 

Novidade - "República Luminosa" de Andrés Barba

13.08.18

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Sinopse:

«A palavra roubo, a palavra ladrão, a palavra assassinato. Estamos rodeados de palavras que, até agora, só eram ditas num sussurro.»

San Cristóbal, uma pequena cidade tropical fechada entre a selva e o mar, é subitamente invadida por um violento grupo de trinta e duas crianças de origem desconhecida, cuja linguagem ninguém entende, que espalha o terror na sua pacata população.

República Luminosa é a crónica desses dias, carregada de factos, provas e rumores acerca do modo como, durante esse ano e meio em que as crianças tomaram conta da cidade, San Cristóbal se viu obrigada a reformular a ideia de ordem e violência e a própria noção de civilização.

Tensa, angustiante e com a mesma nitidez de Conrad em O Coração das Trevas, a coragem narrativa de Barba e o seu talento para a criação de uma fábula sombria e metafísica brilham inegavelmente ao longo das páginas deste romance desconcertante.