Leituras - "O Velho e o Mar" de Ernet Hemingway
Está concluído “O Velho e o Mar” de Ernest Hemingway.
É uma obra pequena e de grande simplicidade, no bom sentido, e ao mesmo tempo de grande qualidade. Diria que é preciso ser-se muito bom para escrever algo assim.
Em muitos momento é a linguagem simples que nos permite estar no barco com Santiago, o velho pescador. Hemingway coloca-nos lá e explica-nos o que é o sacrifício e a coragem humanos sem rodeios e de forma quase poética.
A todos quantos possam ler este post, leio por favor este livro.
A primeira coisa que me ocorreu quando terminei o livro foi: eu sou de facto um iletrado no que diz respeito aos clássicos e não devia ser. Não fazem sentido as minhas dúvidas em ler autores e livros clássicos, por isso, até final do ano vou querer ler pelo menos mais um, a escolher ainda porque oferta não falta.
Sinopse:
Santiago, um velho pescador cubano, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe, quando o seu isco é finalmente mordido por um enorme espadarte. O peixe imponente resiste, arrasta a sua canoa cada vez mais para o alto mar, na corrente do Golfo, e obriga a uma luta agonizante de três dias que o velho Santiago acabará por vencer, para logo se ver derrotado.
Com uma linguagem de grande simplicidade e força, Hemingway retrata nesta aventura poética a coragem humana perante as dificuldades e o triunfo alcançado apesar da perda. Comovente romance, obra-prima de maturidade de Hemingway, O Velho e o Mar recebeu o Prémio Pulitzer em 1953 e desempenhou um papel essencial na obtenção pelo seu autor, um ano mais tarde, do Prémio Nobel da Literatura.