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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Histórias com Livros - “Mandela – The Authorized Biography”

31.03.18

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“Mandela – The Authorized Biography” de Anthony Sampson. A história desde livro é tanto sobre o livro em si como sobre o local onde foi comprado.

Em 2011 fui com a minha cara metade a Londres. Ficámos hospedados na zona de Bayswater / Nothing Hill e deixámos para o final uma visita mais cuidada a esta zona.

No nosso passeio por Nothing Hill – depois de passarmos pela livraria que aparece no filme com o mesmo nome e de passarmos pela loja das especiarias – demos com uma livraria de livros usados (foto abaixo) com uma oferta brutal a preços igualmente brutais.

Entrámos e dissemos um para o outro “é mais para ver porque não temos espaço na mala”, mas acabou por ser mais forte do que nós. Comprámos já não sei quantos livros e acabámos por ter de comprar outra mala só para trazer os livros. Gastámos no total umas 20 £ e foi porque não dava para mais em termos de espaço.

Este livro em particular foi um achado porque custou 2£ e era um livro que em Portugal não conseguia encontrar. Mandela sempre fui uma personalidade que me interessou, tanto numa perspetiva política como numa perspetiva de ser humana. Lembro-me que nessa viagem o livro que levei, e que andava a ler, era precisamente “Uma lição de Vida” de Jack Lang, precisamente sobre a vida de Mandela.

Até hoje não li o livro todo (li alguma partes) mas sempre que passo por ele lembro-me da viagem a Londres e de como parecia um miúdo numa loja de doces naquela livraria.

Um livro é só um conjunto de folhas?

29.03.18

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É cada vez mais comum ouvir-se a expressão “não há cão nem gato que hoje em dia não escreva um livro”. Eu concordo apenas em parte com a expressão porque acho que a forma correta de o dizer é “não há cão nem gato que hoje em dia não possa publicar alguma coisa”.

O termo livro é definido pelo dicionário Priberam como “conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas”, e, portanto, se tivermos por base nesta definição, tudo cabe aqui dentro.

O problema coloca-se, na minha opinião, quando a definição que consideramos é menos abrangente e nela não cabem determinado tipo de publicações, que tem folhas, mas não são propriamente livros. Sei que esta ideia não é muito politicamente correta, e, para muito gente, no limite, a ideia é que se existem é porque há público para eles.

Sou da opinião de que ler alguma coisa, mesmo que de qualidade mais questionável é, regra geral, melhor do que não ler nada, e aquilo que para mim é um bom livro pode não ser para muitas outras pessoas, mas há por ai muita publicação que aquilo que faz é aproveitar modas, ou escrever sobre o senso comum como de fosse uma panaceia.

Fazem alguma confusão a multiplicação de livros sobre a forma de chegar à felicidade, de alegada autoajuda, que, ma maior parte dos casos não dizem nada, são insípidos e triviais

Cada um lá sabe da sua vida e da sua carteira. Se calhar estes livros são um reflexo dos tempos modernos, e se calhar sou eu que sou cinzento e quadrado, mas não contem comigo para a leitura e divulgação desse tipo de material. Prefiro ficar quadrado e cinzento lendo livros definidos num conceito diferente de “um conjunto de folhas”.

Minha Biblioteca

28.03.18

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Desde que comecei a criar minha pequena biblioteca, há mais de vinte ano atrás, que comecei a perseguir a ideia de ter um registo dos livros que ia juntando,

Há muitos anos atrás, numa versão muito preliminar do Access criei uma versão pré-histórica de uma biblioteca com meia dúzia de campos onde rejeitei os livros que tinha há data. Quando o PC que tinha essa informação morreu, a base morreu com ele porque não havia backup.

Nos últimos anos a ideia não morreu, mas com o cada vez maior volume de livros e menor de tempo, a tarefa foi ficando cada vez mais incomportável.

Este fim de semana, por mero acaso, esbarrei com uma app que veio dar novo ânimo à ideia. A app chama-se Minha Biblioteca e é uma forma extremamente simples de criar uma biblioteca.

Acima de tudo tem uma vantagem brutal: permite fazer scan no ISBN com o smartphone e com isto alimentar automaticamente a maior parte dos dados do livro (mas também dá para preencher manualmente). É muito fácil, rápido e ainda permite exortar a informação.

A app é gratuita, não tem anúncios e permite fazer uma doação para quem criou a aplicação, algo que pretendo fazer visto que é mais do que justo.

Já comecei o processo no fim de semana e percebi que vai ser duplamente gratificamente: por um lado o gozo de ter o registo de todos os meus livros e por outro o gozo de voltar a contactar com livros em que não mexia há anos.

Recomendo vivamente esta app para quem, como eu, goste de ter um catálogo da sua preciosa coleção de livros.

Leituras - "Fogo e Fúria" de Michael Wolff

27.03.18

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Estou sensivelmente a meio do livro “Fogo e Fúria” e cada página que leio fico com a sensação que caso fosse uma obra de ficção estaríamos perante um autor de grande imaginação. Não estamos. Pelos vistos é mesmo tudo (ou quase pelo menos) verdade...

Há passagens que são dignas de pura comédia. Mesmo sem ter terminado não êxito a escrever: leiam este livro.

Compra - "Guerra Americana" de Omar El Akkad

26.03.18

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Estava na minha wishlist para os tempos mais próximos. Está consumada a compra. Não sei se será a próxima leitura mas será certamente para ler ainda durante o primeiro semestre. Tenho bastante curiosidade neste livro precisamente porque sai um pouco da minha linha normal de leituras.

Ultimamente ando mais dado aos temas futuristas. Estou a ficar velho. Deve ser por isso.

Top de vendas nos States

23.03.18

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Desde há muito tempo que me habituei a quase todas as semanas dar uma espreitadela na lista dos mais vendidos do New York Times.

Faço-o acima de tudo para perceber as novidades que vão surgindo, e que, muitas vezes acabam por aparecer aqui.

É interessante perceber que cada vez mais existe um género de globalização de leituras e que os top tem cada vez mais semelhanças em termos de autores e mesmo de títulos. Hoje em dia o desfasamento entre a edição em inglês e noutra línguas (e aqui falo em concreto do português) é cada vez menor, e em alguns casos, como a aconteceu com a “Origem” de Dan Brown, o lançamento é mesmo simultâneo.

Fica o convite à consulta e à descoberta.

Link: The New York Times Best Sellers

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