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Ministério dos Livros

Um blog sobre livros e seus derivados

Dividido, ouvir ou não ouvir um livro?

31.01.18

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 Dividido é como me sinto em relação a esta notícia:

"A Google vai poupar-lhe trabalho e ler os livros por si"

Por um lado o velho do Restelo que há em mim diz "não faz sentido nenhum e é algo que desvirtua por completo o conceito de livro, como acontece com o eBook. Mas por outro consigo reconhecer aqui uma aparente vantagem que o eBook não tem: a possibilidade de "ler" um livro enquanto corro ou enquanto vou para o trabalho. Garantidamente conseguiria "ler" mais, mas não seria exatamente um "livro".

Não é uma escolha fácil - sim ou não para esta funcionalidade - e muito provavelmente só experienciando. O ideal seria a venda do livro físico com esta funcionalidade. Assim, ontem à noite fiquei, no livro físico, no fim do capítulo V, hoje de manhã fui correr e ouvi os capítulos VI a X. Se calhar até pode ser uma boa  ideia!

O que ler a seguir?

31.01.18

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Estou praticamente a terminar o livro “Lincoln no Bardo” (devo terminar hoje) e, como tantas vezes acontece, surge a questão: o que vou ler a seguir? O problema felizmente nunca é a falta de livros para escolher, antes pelo contrário, muitas vezes é a abundância conjugada com a falta de tempo para ler tudo o que gostaria.

No objetivo traçado para este ano (20 livros) queria tentar equilibrar entre ficção e não ficção, mas neste momento tenho mais livros que quero ler de não ficção do que de ficção.

Portanto, hoje no final do dia vou ter de fazer um exercício de escolha. Não vai ser fácil, mas pata todos os efeitos já tinha mais ou menos alinhado na minha cabeça o lote das primeiras leituras de 2018, por isso, também não há muito que enganar. É escolher um.

Novidade: "A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da"

28.01.18

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Um destes dias passei os olhos por algumas páginas deste livro e aquilo que me veio imediatamente à cabeça foi: um livro para dar às pessoas conceitos básicos sobre o uso do bom senso e do senso comum. 

Sem qualquer desprimor para o livro e o autor (mais ainda porque apenas folheei, não li) mas muito mal vai uma sociedade quando um livro a apelar às pessoas que sejam, vá, normais, se torna um bestseller. Acho que diz muito dos nossos dias.

Sinopse:

Uma abordagem que nos desafia os instintos e nos força a questionar tudo o que sabemos sobre a vida

Durante décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida rica e feliz. Mas esses dias chegaram ao fim. Que se f*da o pensamento positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo.

Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa.

Recheado de humor e experiências de vida, A Arte Subtil De Saber Dizer Que Se F*da é o soco no estômago que as novas gerações precisam para não se perderem num mundo cada vez mais fútil.

 

Livros - "Vamos descobrir..."

26.01.18

  

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Cá em casa faz-se por haver livros de interesse para toda a gente, inclusive para o mais pequeno.

Ontem houve dois motivos de grande interesse e entusiasmo: “Vamos Descobrir...Os animais Selvagens” e “Vamos Descobrir... A cidade” da coleção da Science4for.

Já era conhecido o interesse do pequeno nestas temáticas porque já existe em casa outro livro da coleção “Vamos Descobrir...Os Animais da Quinta” que é lido quase todos os dias...

Ontem no final do dia foram lidos e explicados (em detalhe) os dois. Adorou os livros.

Os livros estão muito bem conseguidos e muito adequados às idades a que se destinam. São cativantes para os miúdos e contribuem com informação útil para eles e até para os graúdos que os leem.

Espero, já aqui o disse antes, que o pequeno nunca perca o interesse pelos livros. Ter interesse por livros é meio caminho andado para o conhecimento, e o conhecimento pode levá-lo onde ele quiser.

Novidades - "O Livro do Pó - Volume 1 - La Belle Sauvage" de Philip Pullman

25.01.18

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Já tilha olhado para este livro no escaparate, mas não tinha prestado atenção. Ontem estive a ouvir algumas rubricas atrasadas do "Livro do Dia" e um deles era sobre este livro.

Confesso que leio alguma coisa mas não sou grande entusiasta dos livros do fantástico, no entanto, e mais uma vez, depois de ouvir Carlos Vaz Marques a apresentar o livro fiquei com curiosidade. Vai ficar na minha lista de potenciais candidatos a ler este ano, lá mais para o final do ano.

 

Sinopse:

Philip Pullman regressa ao universo de MUNDOS PARALELOS.

Malcolm Polstead tem onze anos, Os pais gerem A Truta, uma estalagem muito frequentada nas margens do rio Tamisa, perto de Oxford, Malcolm é muito atento a tudo o que o rodeia, mas sem chamar a atenção dos outros, Talvez por isso, fosse inevitável vir a tornar-se num espião, É na estalagem que ele, juntamente com o seu génio Asta, descobre uma intrigante mensagem secreta sobre uma substância perigosa chamada Pó, Quando o espião, a quem a mensagem era dirigida, lhe pede que preste redobrada atenção ao que por ali se passa, o rapaz começa a ver suspeitos em todo o lado: o explorador Lorde Asriel; os agentes do Magisterium; Coram, o cigano; a bela mulher cujo génio é um macaco malicioso,,, Todos querem descobrir o paradeiro de Lyra, uma menina, ainda bebé, que parece atrair toda a gente como se fosse um íman, Malcolm está disposto a enfrentar todos os perigos para a encontrar.

"O Livro do Pó - Volume 1 - La Belle Sauvage"  de Philip Pullman no "Livro do Dia" da TSF.

 

Eu, os eBooks e "Um dia Difícil"

25.01.18

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 Vem este post a propósito de uma realidade com a qual não convivo muito bem: os eBooks.

Eu tenho plena consciência que o eBook é, muito provavelmente, o futuro, mas confesso que é um futuro que não me agrada.

O eBook é algo muito impessoal e imaterial, o completo oposto do que é, e deve ser para mim, um livro. Para mim o livro é um objeto físico maravilhoso, cheio de vida. Ler para mim é pegar nesse objeto físico, transportá-lo de um lado para o outro, folheá-lo, colocá-lo na estante depois de ler. É passar pela estante e voltar a pegar nele muito tempo depois e lembrar-me de o ter lido. O eBook não é nada disto.

Há uns anos atrás com o aparecimento dos eBooks quis-se de alguma forma profetizar o fim dos livros, mas muito honestamente acredito que quem gosta de ler partilha do meu sentimento. E prova disse é que não parece que o livro esteja a morrer. Não tenho nada contra quem prefere ler num eBook, simplesmente acho que não é mais do que uma opção não uma substituição. O equivalente a uma versão de bolso de um livro em digital.

Tudo isto porque comprei no OLX a versão de um livro que li há cerca de dois anos na versão eBook – “Um Dia Difícil” de Mark Owen e Kevin Maurer. Em bom rigor só hoje que tenho o livro físico é que considero que já o li... até hoje era como se tivesse ligo um relatório ou algo do género. Agora já posso acomodá-lo na minha biblioteca no lado dos livros já lidos. Só hoje é que o livro passou a extir de facto.

O meu primeiro livro de "crescido" - “A Estrada do Futuro” do Bill Gates

24.01.18

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 A compra de livros foi uma realidade que apareceu um pouco tarde na minha vida apenas por altura do meu 12º ano. Até lá lembro-me que tinha muita banda desenhada oferecida e, para além dos livros da escola, tudo o que lia tinha origem na Biblioteca Municipal (fixa ou itinerante).

O primeiro livro “de crescido” que comprei, lembro-me perfeitamente que foi o “A Estrada do Futuro” do Bill Gates, no antigo Jumbo de Setúbal. Comprei-o com o meu dinheiro, algumas das minhas poupanças das prendas de Natal.

Não foi uma compra muito pensada, foi antes uma escolha. Bill Gates e a Microsoft estavam na berra. Tudo o que Bill Gates dizia e escrevia devia ser tido em conta. Na prática aplicava-se a ele, à data, a frase que consta na biografia de Elon Musk “o génio que está a inventar o nosso futuro”. Para um tipo com 16 anos houve muita coisa do livro que me pareceu estranha e futurista, mas lembro-me da satisfação que me deu aquela leitura. E teve a grande mais valia de potenciar o teu interesse pela leitura a curiosidade sobre temas que à partida saem fora da minha área de conforto. Ainda hoje tenho, naturalmente, esse livro e um dia destes dei por mim a pensar que tenho de o reler. Um dia destes.

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